quarta-feira, maio 31, 2006

Curiosidades do Futebol

De tempos em tempos há um lance como ESTE. Foi no Polónia 1 - Colômbia 2. É o lance do 2-0 para os colombianos, jogo onde os mundialistas polacos foram assobiados... Luís Martinez, herdeiro de René Higuita, deve ter feito rir Dudek, guarda-redes polaco não convocado para o Mundial da Alemanha.

quarta-feira, maio 24, 2006

Declarações sintomáticas

Aqui pode ler a totalidade da entrevista de Co Adriaanse sobre Quaresma e alguns aspectos do campeonato, nomeadamente o que está a negrito. Quando o próprio treinador do adversário o reconhece...
P Num livro sobre o Ajax de Van Gaal, de que o Co Adriaanse fez parte, percebe-se como o individualismo é combatido e como as tentativas de destaque, a cor das botas, o penteado, o automóvel, são consideradas prejudiciais. Não é o seu pensamento?
R Também é um processo evolutivo. No futebol actual, os jogadores são estrelas de cinema. Quaresma é uma estrela de cinema. Estão todos os dias nos jornais, na televisão, todas as semanas mudam de penteado, guiam carros caros e aparecem acompanhados por mulheres bonitas. Não se pode combater isso. Eu prefiro jogadores mais normais. O Paulo Assunção não usa brincos, chega sempre a tempo, nunca, nunca se atrasa. Mas também precisamos de Quaresma. As pessoas gostam de espectáculo e ele tem algo de especial nos pés. Um gesto de Quaresma pode dar em golo. Decidiu muitos jogos para nós. Porém, também é preciso ensiná-lo. 'OK, Ricardo, és um jogador especial, gosto de ti, as pessoas gostam de ti, mas não é espectáculo para 90 minutos e se estiver 0-0 tens de jogar para a equipa. Se estiver 3-0, podes dar o teu show. Porta-te bem'. O golo do Jorginho em Alvalade foi o mais importante de toda a época, mas a atitude do Quaresma também podia ter sido decisiva. Se o árbitro lhe tivesse dado vermelho, e devia ter dado, passaríamos a jogar com dez e o Sporting talvez ganhasse e talvez acabasse campeão na nossa vez. Foi preciso dizer ao Ricardo 'não voltes a fazer isso, estás a ganhar-nos o campeonato com as tuas acções, com os teus cruzamentos, mas também podes perdê-lo'. Tem de aprender. Se aprender, será um jogador melhor.

Análise do Campeonato Nacional – Liga Bet and Win 2005/06

Academia de Alcochete – Viveiro de onde saíram os novos valores do ano;
Beto – Após tantos anos de Leão ao peito uma saída para o estrangeiro. Infelizmente sem sucesso aparente;
Caneira – Regressou após uma luta de empresários. Ajudou a acalmar a defesa do Sporting. Um jogador convocado para o Mundial a tentar manter;
Deivid – Mais um rotulado de crack que ainda não confirmou;
Empates – Resultados que fizeram perder o campeonato…
Filipe Soares Franco – Saiu com posição reforçada na liderança do Sporting. Tem um projecto polémico;
Garcia – O herói de AZ67 não pegou de estaca na equipa. Ainda tem de se decidir onde joga se na direita da defesa ou ao centro;
Hugo – O mais odiado jogador do plantel do Sporting passou um mau bocado esta época e deverá ser dispensado no final da mesma;
Ideias – Surgiram poucas na campanha a principal foi Vender Património…
José Peseiro – Treinador que programou mal a época e saiu como o treinador que quase ganhou tudo… Não deixou saudades!
Koke – Veio em Janeiro e sai em Junho. Não convenceu;
Liedson – Renovou e voltou a ser decisivo. Contamos com ele;
Moutinho – Confirmou-se como um jogador fundamental no onze do Sporting;
Nani – A revelação do ano. È um jogador capaz de decidir jogos e com largo futuro, mais um fruto de Alcochete;
Olegário Benquerença – Jamais esqueceremos a arbitragem do Dragão…
Paulo Bento – Uma aposta de alto risco. Tem tudo para dar certo.
Quaresma – Apesar de não estar no Sporting foi a grande figura do campeonato. Foi formado no Sporting.
Ricardo – Grande termideira inicial para acabar o campeonato em bom estilo;
Sá Pinto – Despediu-se com 2 expulsões. Uma carreira polémica marcada pela raça, apesar de tudo Obrigado Sá!
Tonel – A melhor aquisição do Sporting. Um central com grande futuro.
Uva – Muita e boa. A colheita de 2006 do Sporting promete (Pereirinha, Tomané, Zezinando, Nani, etc.…)
Velez – Empresário de Liedson e Polga. Terá conseguido renovar os contratos destes jogadores com o Sporting;
W – Leia-se VV ou seja vitórias consecutivas foram mais de 10 e não foram mais porque não deixaram;
Xadrez – Um jogo onde Paulo Bento só não ganhou a Adriaanse;
Yannick Djaló – Jovem ponta de lança que brilhou nas divisões secundárias e que deve regressar ao plantel;
Zezinando – Uma promessa que já treinou com a equipa principal apesar de ainda ser júnior.

Sub-21, em sub-rendimento….

Depois de uma fase de apuramento em que só obtivemos vitórias, eis que no primeiro jogo, da fase final, perdemos logo - Portugal 0/França 1.
E para mais a França, em toda a linha, foi um vencedor indiscutível.

Primeira conclusão séria, falta de respeito. Jogávamos em casa num estádio (Braga) cheio (30.000 pessoas), considerado, justamente, obra-prima da arquitectura desportiva e também por isso eleito palco do jogo inaugural – repleto de individualidades nacionais e internacionais, desde a política até ao desporto. Televisões e câmaras espalhadas por tudo o que era lugar. Além disso tínhamos obrigação de conhecer muito bem o adversário.

Segunda conclusão séria, falta de responsabilidade evidenciada pela maioria dos jogadores portugueses. Ou será que aquela competição não os motiva?

Terceira conclusão séria, falta de personalidade e competência critica manifestada pelo treinador português (Agostinho Oliveira). As suas últimas declarações, incluindo as de ontem após o final do jogo, só revelam total ausência de bom senso e de sentido de oportunidade.

Quarta conclusão séria, a necessidade de apurar responsabilidades, independentemente dos resultados futuros e chamar o nome às coisas.


Pedro Vieira (pedro.vieira50@sapo.pt)

sexta-feira, maio 19, 2006

Alguma incompreensão...

Que eu saiba devemos ter chegado, salvo erro, umas magras quatro vezes, incluindo a actual, à fase final do Campeonato do Mundo de Futebol. A maior parte das vezes não conseguimos lá chegar. A única vez, das três já disputadas, que obtivemos resultado honroso foi a campanha realizada em Inglaterra em 1966 – ficámos com sabor a mais e alcançamos o terceiro lugar – era, então, seleccionador nacional o brasileiro Oto Glória. Eram os tempos gloriosos do Benfica e desse símbolo mágico do nosso universo futebolístico de seu nome EUSÉBIO. Eram os tempos do início de uma guerra colonial que poucos teimavam em rejeitar. Eram os tempos, em força, da emigração portuguesa - uma parte, significativa, conseguida/realizada de forma clandestina, em que muitos de nós teimavam em não se resignar à pobreza, a qual Salazar paulatinamente e contrariamente à evolução capitalista, ia cultivando como a raiz fundamental da nossa genuína forma de ser e de estar. Eram os tempos da televisão a preto e branco e sem repetição de imagens…

Das outras, bem…, dessas já não me lembro. Nada ficou na minha memória, a não ser laivos da nossa tradicional maneira de ser i/é resignação e bodes expiatórios à mistura. Ah e ainda que os jogos, foram todos eles, televisionados a cores.

Voltou a história a repetir-se, agora no Euro 2004, e novamente um treinador brasileiro, que nos ajudou a chegar à final. Estou naturalmente a referir-me a Scolari, não ganhámos mas foi um grande êxito desportivo com forte impacto sociológico.

Vem tudo isto a propósito da recente, campanha que alguma comunicação social tem feito contra o treinador brasileiro. Além de injusta parece-me que tem sido, em minha opinião, pouco oportuna. Tem evidenciado alguma má intenção e também a ausência, elementar, de bom senso.
Feitas as contas talvez esta seja a hora de estarmos, no essencial, de acordo e não a de problematizar a capacidade e a eficiência do actual seleccionador.
Afinal não foi, o mestre Felipão, o seleccionador do campeão do mundo em título?

A propósito e à laia de nota de rodapé e para terminar, convém lembrar ainda que os únicos seleccionadores com sucesso obtido na história do nosso futebol foram: Carlos Queirós - que conseguiu ser duas vezes Campeão do Mundo de Sub – 20; Humberto Coelho que chegou às meias-finais do penúltimo Europeu; Toni, Juca e Morais (já falecidos os dois últimos), triunvirato, na altura, criado para agradar aos três grandes e que chegaram também às meias-finais de um Campeonato da Europa realizado em França.
Actualmente e curiosamente Toni e Humberto estão no desemprego e Carlos Queirós, após ter sido mal tratado, acabou por emigrar
.

Pedro Vieira (pedro.vieira50@sapo.pt)

Os Selecionados

Mais uma vez Scolari voltou a ser polémico nas escolhas que fez. Se nos jogos amigáveis pré Euro 2004 se podia dar ao luxo de variar e escolher quem bem queria na Qualificação para a Alemanha 2006 já teve o seu grupo com umas variações aqui ou ali. Em 2004 levou a sua equipa tipica que incluia poucos jogadores do FC Porto. No entanto era seus suplentes. E que jeito deram depois do jogo inaugural.
Agora a situação é diferente. Tem de antemão um Europeu de sub-21 onde se incluem vários jogadores que não convocou. É de facto uma condicionante. Mas se desnatássemos os sub-21 conseguiríamos aí boas exibições? E os AA precisam mesmo dos elementos que não vão?
Detalhando um pouco digo que tenho pena de não ver Quaresma na Alemanha. Seria titular. Tonel seria um suplmente rodado e um bom jogador de cabeça. Ricardo Costa foi suplente no Porto. Moutinho tem mais jogos esta época que Hugo Viana e tem mais capacidade de liderança. Mas há outros jogadores com estas capacidades no Clube Portugal. Hugo Almeida é mais possante que Nuno Gomes ou Hélder Postiga. Mas talvez seja menos capaz de criar uma rapidíssima situação de desequilíbrio.
Scolari previlegiou o grupo já formado - Costinha e Maniche pouco ou nada jogaram, em que entram elementos já têm uma boa e recente rodagem nas camadas jovens - Ricardo Costa. Temos assim um conhecimento já extenso dos seus elementos. Também chama suplentes que aqui manterão a sua situação - Quim e Ricardo Costa - e outros passarão muito provavelmente a titulares - Maniche e Costinha, eventualmente Viana.
Felipão não previlegiou a velocidade de Quaresma e Hugo Almeida e as boas épocas de Tonel, Moutinho e Quaresma. Espero que as escolhas feitas nos levem a dar tudo e honrar o estandarte nacional.
Não tenho grandes espectativas em relação a este evento. Jogo a jogo se verá o que acontece. Porquê? Porque o nosso grupo tem um México de boa qualidade e um Irão tecnicamente dotado. Se passarmos, tal como espero, teremos pela frente muito provavelmente uma Argentina ou uma Holanda. E aqui entra sempre, quer queiramos quer não o factor sorte. Tal como disse outro dia Mourinho em 2004 teve sorte ao marcar no último minuto em Manchester e em 2005 e 2006 não concretizou oportunidades que lhe permitiriam ir mais longe... Tenhamos Fé e os pés assentes na Terra!

quinta-feira, maio 18, 2006

Liga dos Campeões - A Final

O Barcelona venceu a final por 2-1 ao Arsenal com golos de Eto'o Beletti e Campbell. Foi a equipa que mais atacou. Larsson foi o joker que entrou na 2ª parte e fez as duas assistências, coisa que Ronaldinho, extremamente policiado não conseguiu fazer. O bloco catalão mostrou porque motivo é considerada a melhor equipa da actualidade.
os arsenalistas londrinos viram-se prematuramente reduzidos a 10 unidades com a expulsão de Lehman, o guarda redes. Reforçaram a partir daí a sua defesa e num lance de bola parada inauguraram o marcador na 1ª parte. Na primeira meia hora da 2ª parte tiveram pelo menos uma oportunidade de fazer o 2-0 num dos vários contra ataques dos pupilos de Arsene Wenger. Sofreram o empate a 15 minutos do fim e 6 minutos depois a chuva e o azar traduziram-se na reviravolta do marcador.
Uma palavra especial para dois vencidos que acaba por ser uma palavra especial para todos os arsenalistas da última década - Wenger e Henry.
Wenger merecia um título europeu pelo contributo que a sua equipa deu ao futebol europeu na última década sob o seu comando. É um bom treinador que montou uma equipa que alcançou vários títulos internos e praticou um futebol de alto calibre. Teve e tem vários bons executantes que lhe permitiram chegar sempre longe na Europa e lutar pela vitória a nível interno.
Henry talvez seja o mais fino ponta de lança da actualidade. Jogador veloz, tecnicamente sobredotado e inteligente, mostra também a sua versatilidade ao marcar livres tal como ontem fez na assistência para o golo da sua equipa. Ele tal como o seu treinador e colegas seus - Pires, Touré, Campbell, Lehman, Ljungberg e muitos mais mereciam um título europeu. Mas às vezes não acontece ser assim.
Faz hoje um ano também os verdes e brancos, a melhor equipa da Taça UEFA foram derrotados por russos frios e matreiros e pelo seu próprio treinador... Ele não merecia, mas mereciam os seus jogadores e nós os adeptos de um clube que foi convidado para inaugurar a Taça dos Campeões Europeus e desde então só numa época não logrou a classificação para as competições europeias.

segunda-feira, maio 15, 2006

A Época VI - FC Porto

Sobre o Porto já disse aqui o que tinha a dizer a nível europeu e aqui a nível nacional. Relativamente à Taça digo que o Sporting merecia a final e que o jogo de ontem foi fraquinho apesar de ter ganho a melhor equipa...

A Época V - Braga, Boavista e Nacional

Estes três clubes lutaram por dois lugares europeus que davam acesso à Taça UEFA.
O primeiro, o Braga, já tinha a sua estrutura montada à três épocas e por isso mostrou porque ficou em 4º lugar. Tem bons jogadores e uma equipa que se entreajuda. O público retribui com boas assistências as exibições dos arsenalistas. João Tomás é o estandarte dos jogadores bracarenses e o resultado do trabalho de todos os sectores bracarenses. Jesualdo demonstrou mais uma vez as suas qualidades. Segundo ouvi dizer sai porque um empresário queria lá meter um treinador seu. Mas também vai para um bom clube.
O segundo, o Boavista não chegou à Europa. O bom treinador Carlos Brito era novo no clube e houve outras entradas a nível de jogadores. Defesas que sairam para o Benfica. Mas a equipa também jogava bem mas alguns elementos seriam mais fracos. Pela positiva destaco:
  • João Pinto, muito bem aproveitado, fez boa exibições ao comandar os ataques axadrezados;
  • Manuel José, jogador trabalhador;
  • e também José Manuel ex-trabalhador da construção civil, qual servente esforçado e cumpridor da equipa da Avenida.

Fico com pena que Carlos Brito não continue o seu trabalho pois parece-me ser um bom profissional mas a equipa também fica bem entregue.

O último, o Nacional, falhou, no meu entender os seus objectivos. Talvez no entender do seu pretencioso presidente falhasse rotundamente. A distância para o SCP foi abismal. Tricas à parte o mérito fica com Manuel Machado, que pelo segundo ano consecutivo coloca uma equipa na Europa. Manuel Machado que às vezes parece ser truculento, mas que demonstra o seu trabalho com os resultados que se vêm. Este 5º lugar é muito bom para esta equipa. Sim porque os únicos nomes que me vêm à cabeça dos jogadores alvi-negros são o do seu Guarda Redes Hilário e do defesa Miguelito que já mostrou cartel em Vila do Conde. Além do mais tem as infra-estruturas que tem e o número de apoiantes que se sabe.

domingo, maio 14, 2006

A Época IV - O Belenenses

Mais uma vez cai este clube com poucos adeptos e com longo historial no futebol português. Triste queda pois o seu treinador demissionário diz que isto já era tudo previsível... Couceiro parece (ele que me perdoe) o burro. Pois o burro tambem diz que tudo ia acabar mal. Só que como é burro não faz nada para evitar a catástrofe! Couceiro não é burro. Antes pelo contrário. Mas ele está num barco que se vai afundar, não diz nada ao almirante quando sabe da desgraça? E se podia demitir-se antes porque não o fez? Enfim... Mas a culpa não é só dele. A displiscência fez que o clube que menos probabilidades tinha para descer à entrada para a última jornada acabasse por mergulhar num campeonato competitivo em que só os dois primerios vêm a luz do Sol com mais receitas e outros benefícios da primeira Liga. A sua fraca representatividade a nível de adeptos e as fugas prometidas - Meyong pelos menos não deixa antever nada de bom...
Dois jogadores merecem destaque especial - Meyong e Rui Jorge. O primeiro é o melhor goleador do campeonato numa equipa que é relegada. O segundo porque mostra que ainda tinha algo para por na relva.

A Época III - O Guimarães

Desde sempre ouvi dizer ao meu pai que o Guimarães andava na primeira divisão. Claro. Eu tenho 33 anos e última vez que esteve no escalão secundário foi à 48 anos! Quase meio século.
O que aqui me parece mal é que estes jogadores e as duas equipas técnicas tinham qualidade para, no mínimo, garantir a permanência. Algum azar também teve quando perdeu 4 pontos em dois empates à última da hora. Mas não foi só isso. Parece-me que a época foi mla planeada e a mensagem de Vítor Pontes não passou para os jogadores. A nível europeu acabou por envergonhar as cores nacionais.
Positivamente destaco Marek Saganowski. Bom ponta de lança. Com boas qualidades e vontade de remar contra a maré. Um jogador a seguir. Espero que o Vitória volte já para o ano. É que é um marco do futebol luso, que gosto de ver jogar. Além disso move por via de regra 15 mil adeptos - o que nesta dimensão o coloca como quarto grande...

A Época II - O Benfica

O Benfica ficou contente com a sua carreira europeia e com as vitórias sobre dois clubes ingleses. Assim se poderia resumir a época benfiquista. Obviamente que foi mais do que isso, com aspectos positivos e negativos.
  1. Europa - Num grupo de equipas que se viriam depois a revelar mais fracas do que inicialmente pareciam o Benfica esteve bem em maximizar os seus recursos nomeadamente os defensivos. Exemplo? Quatros centrais, dois laterais e dois trincos garantiram um precioso ponto em Lille. Além disso a postura defensiva perante outros adversários tal como Manchester United, Liverpool ou Barcelona renderam os seus trunfos. Só que o melhor jogador do mundo e um tal de Anderson Luís de Sousa e seus companheiros foram suficientes para levar de vencida uma equipa com pouca criatividade e técnica atacante.
  2. Campeonato - Equipa pouco regular, que matou o borrego das Antas e pouco mais fez de relevante. Aqui também houve muita troca de jogadores pouco claras e explicáveis bem como a gestão do plantel ex-ante e ex-post semana europeia.
  3. Taça - Injustamente afastado pois no jogo em que é eliminado foi nitidamente prejudicado pela arbitragem. Mas noutros jogos foi beneficiado, há que dizê-lo com clareza. Talvez pudesse ir mais longe. Mas seria capaz de ganhar aos grandes? Duvido.
  4. Jogadores - Parece que a escassez da época transacta (conjugada com outros factores) foi mais produtiva. O ano passado jogaram melhor. Também não havia lá ninguem que ganhasse 180 mil euros para ver jogar e dois jogadores contrariados. Um deles ainda bem que não é do meu clube, pois mercenários como é ainda há de dizer que é do FC Porto desde pequenino... Pela positiva a defesa. Dois bons centrais, dois bons laterais. Obviamente que se o meio campo e o(s) guarda redes não ajudam não há nada a fazer.
  5. Treinador - Muitas das vezes era vítima do seu próprio veneno. Mais valia estar calado quando parecia querer mostrar um benfiquismo de longa data. Tecnicamente digo que pouco mais fez do que sefender bem dos adversários europeus.
  6. Dirigentes - O post Vencedores e Vencidos do Pedro Vieira diz tudo!

A Época I - O Sporting

Nalguns posts e nalguns textos vou fazer a análise à época futebolística portuguesa. Este primeiro tpost versa sobre o Sporting.

Teve uma época inicialmente conturbada, tempos em que se deitou a perder uma possível boa carreira na Taça UEFA, dado que os contendores não eram clubes por aí fora. Também sabemos que há sorteios. Há sim senhor. Mas quando terminou a faze de grupos restavam poucos nomes sonantes. O que não tira o mérito aos clubes finalistas.
  1. Europa - Se bem que a Udinese é um clube italiano, com vários jogadores italianos, com o que isso tudo representa a nível defensivo e de contra-ataque, o Sporting foi mal eliminado pelos comandados por Serse Cosmi. Já era patente desmotivação dos jogadores, falta de ânimo e de coordenação entre sectores. A eliminação com o Halmstads só veio mostrar isto, num segundo jogo em que o Sporting é vergonhosamente derrotado em casa, com jogadores a gerirem esforço sem a eliminatória estar garantida. Sempre ficaram bilheteiras e algumas receitas de televisão por encaixar...
  2. Campeonato - Depois de três vitórias por 2-1 em que o então treinador ficava feliz com o resultado, foi o descalabro. Espaços e linhas de passe nem vê-los. Correr? O que é isso? E assim se perdeu em Paços de Ferreira e com a Académica. Com Paulo Bento ao leme mudou a atitude, a disciplina, a motivação, também a preparação física. As primas donas ou sairam ou mudaram a atitude. E ainda bem que uma prima dona foi comprovar o seu estatuto no futebol europeu, conseguindo um lugar de suplente em terras gaulesas. Graças a Deus acabou o "Falhas tu ou falho eu". Já outra prima dona, com um salário proporcionalmente mais justo, retomou o seu lugar de um entre onze executantes em campo. A disciplina táctica mudou. Ao princípio jogava-se feio mas eficaz. Ao fim já se via alguma mas pouca beleza. O 2º lugar é justissímo para uma equipa que não jogou um futebol tão belo nem tão tecnicista como os campeões nacionais. De realçar a grande eficácia defensiva que foi reforçada em Janeiro com dois laterais de boa qualidade. O meio campo também merece o seu destaque pois a juventude de Moutinho e Nani já tem muita técnica. No caso do primeiro muita maturidade também. Noutro post se fará a análise indivudal dos leões.
  3. Taça - Fomos até às meias finais onde encontrámos um clube que cometeu uma grande penalidade não assinalada mas também nos podemos queixar de não ter segurado a vantagem quando estávamos a ganhar. Boa participação. Tenho pena de hoje não ver o Sporting na final da Taça. Outras épocas virão.
  4. Concluindo digo que gostei dos verdes e brancos depois de terem entrado nos eixos. Paulo Bento teve mérito e surpreendeu-me pela positiva. Espero que continue assim agora que temos a Liga dos Campeões pela frente. Espero também que o Sporting se reforce para fazer uma figura meritória na prova rainha da Europa.

sexta-feira, maio 12, 2006

VENCEDORES E VENCIDOS

Os vencedores da 1ª edição da Liga Betandwin foram indiscutivelmente e em primeiro lugar o FCP e o seu presidente – Jorge Nuno Pinto da Costa, e em segundo lugar o SCP e também o seu presidente - Filipe Soares Franco. Ao invés houve derrotados e eles foram o SLB e naturalmente o seu presidente – Filipe Vieira - e certa Comunicação Social Desportiva.
De forma sucinta passamos a desenvolver este raciocínio:

a) O FCP e Pinto da Costa – vencedores - porque apostaram na continuidade do projecto (o mesmo modelo), embora com alterações profundas nos protagonistas, a começar na equipa técnica e a acabar numa equipa de novos jogadores. Uma grande equipa que, certamente, irá dar cartas na Liga de Campeões da próxima época. Pinto da Costa para além de consolidar o seu modelo no interior do FCP, saboreou também uma grande vitória pessoal ao ficar totalmente desvinculado do chamado processo “Apito Dourado”. Além disso é visível a sua vontade em alterar os corpos dirigentes na Liga Profissional de Clubes. Não parece querer pôr em causa o sistema instituído, ao invés daquilo que temos vindo aqui a defender, parece-nos claro que pretende manter as coisas como estão, simplesmente com novos protagonistas. Neste aspecto Pinto da Costa não arrisca, não é redutor, ele lá sabe porquê!

b) Outro vencedor indiscutível foi o Sporting e Soares Franco, este acabou por ganhar em todas as frentes. Interna, porque afastou os opositores após o acto eleitoral que acabou por vencer contundentemente, consolidando esta vitória com a conquista do 2º lugar na Liga que lhe dá de imediato entrada na liga milionária. Externa, porque acabou por tranquilizar os seus principais credores.
O projecto Franco, a curto prazo, não é de rotura imediata, a médio e longo prazo será certamente - até porque o Sporting, sobretudo ao nível do projecto empresarial, não terá, em minha opinião, outro caminho a seguir que não seja o da modernização das estruturas reguladoras do desporto e do futebol em Portugal, tornando-as mais eficientes, isentas e transparentes.

c) O SLB e Filipe Vieira foram indiscutivelmente os grandes derrotados desta época ao não terem conseguido atingir os seus principais objectivos: em primeiro lugar, a revalidação do título de campeões nacionais, tendo neste objectivo sido ultrapassados pelo FCP de forma concludente; em segundo lugar não conseguiram o acesso directo à Liga milionária, o que os obriga a disputar a última eliminatória de acesso e assim antecipar o início de época com todos os inconvenientes que isso representa, tanto mais porque tem três mundialistas convocados; em terceiro lugar o terem sido eliminados, em casa e prematuramente da Taça de Portugal pelo V. Guimarães; em quarto lugar o não terem conseguido estabilizar e desenvolver qualitativamente o balneário – este encontra-se hoje bastante dividido – e a equipa técnica – Koeman foi uma aposta claramente falhada; em quinto lugar o terem falhado objectivamente com o projecto para a angariação de novos sócios. Ficaram muito longe dos números previamente estabelecidos.
De positivo a campanha na Liga Milionária – rica desportivamente e sobretudo financeiramente – mas insuficiente para colmatar os insucessos ocorridos e muito menos para projectar o clube a nível internacional como se almejava.

d) Por último, certa Comunicação Social Desportiva sai também claramente derrotada pela forma pouco clara e muitas vezes ligeira como abordou e tratou, ou melhor, nem abordou nem tratou certos assuntos fundamentais ao futebol

Pedro Vieira (pedro.vieira50@sapo.pt)

quinta-feira, maio 11, 2006

Final da Taça UEFA - Vencedor Fresco

O Sevilha ganhou 4-0 ao Middlesbrough ontem na final da Taça UEFA. Foi a equipa mais fresca, a menos cansada e isso fez-se notar. Ambas as equipas já tinham nas pernas 38 jogos de campeonato 14 de Taça UEFA fora as taças nacionais. Ambas talentosas, embora haja aqui uma ligeira diferença a favor do Sevilha, os vermelhos de Riverside são mais idosos.
A idade e o cansaço são para mim os factores desequilibradores e que levaram à diferença de golos até ao 2-0. A partir daqui, o desânimo dos ingleses cavou um fosso que não retratou a real diferença entre as duas equipas.
Uma palavra especial para Fábio Rochemback. Este exímio futebolista não ganhou mais uma vez a Taça UEFA. Este ano demonstrou mais capacidade física - fez uma boa 2ª parte. Mas o texto atrás escrito justificou a perda da final deste ano. No ano passado a perda jai foi bem analisada e escalpelizada por quem, apesar de derrotado e triste ainda viu a entrega da Taça aos Russos cuja matreirice era por demais conhecida...

segunda-feira, maio 08, 2006

Golos da Jornada 34

Boavista 1 – Porto 1
20m 0-1 Lisandro Lopez
71m 1-1 Paulo Jorge

Setúbal 1 – Nacional 1
67m 0-1 Goulart
85m 1-1 Auri

Paços de Ferreira 3Benfica 1
36m 0-1 Manuel Fernandes
47m 1-1 Edson
68m 2-1 Junior
92m 3-1 Junior


Sporting 1Braga 0
21m 1-0 João Moutinho

Académica 2 – Marítimo 2
55m 0-1 Mitchell
64m 0-2 Marcinho
72m 1-2 Joeano
80m 2-2 Joeano

Leiria 5Rio Ave 2
26m 1-0 Alhandra
55m 2-0 Bruno Mendes (ag)
57m 2-1 Gaúcho
74m 3-1 P. César
78m 4-2 Cadú
89m 5-2 Hugo Costa

Gil Vicente 1 – Belenenses 0
42m 1-0 Marco António

Guimarães 0Amadora 1
63m 0-1 Semedo

Penafiel 0Naval 1
79m 0-1 Leo Guerra

domingo, maio 07, 2006

Sporting CP 1 - Sporting C Braga 0

Já está!!! Garantimos a liga dos campeões. Foi dificil mas contra tudo e contra todos chegamos ao segundo lugar, mais não nops deixaram lá ir...
Num jogo bem disputado fomos sempre superiores e conseguimos atingir o objectivo da vitória.
Jogaram:
Ricardo - Desta vez sem falhas. Cumpriu bem a sua missão;
Abel - Este jogador é para manter não há muitos laterais no futebol portugues como ele. Mais uma boa exibição;
Caneira - Mais defensivo na lateral esquerda mas seguro a defender;
Tonel - Boa exibição. Pelo que fez esta epoca merece ir ao mundial;
Hugo - Regressou ao onze titular. Iniciou o jogo com a nervoseira habitual mas depois as coisas sairam sempre bem;
Custodio - Boa exibição. Para mim dos melhores no meio-campo do Sporting. Coordenou bem o jogo;
Tello - Foi lento. Devia ter procurado mais jogo.
Moutinho - Belo jogo. Grande golo. Sempre a pressionar e a empurrar os companheiros para o ataque;
Nani - Jogo muito mas nem sempre as coisas lhe sairam pelo melhor. Foi trapalhão no ultimo passe;
Deivid - Boa ligação a Liedson mas improdutivo no ataque. Apenas rematou 1 vez com perigo;
Liedson - Por via do jogo não teve chances de golo. Logo ele que queria ser o melhor marcador. Jogou para a equipa mas a equipa não jogou para ele;
Jogaram ainda:
Miguel Garcia - no lugar de Hugo. Entrou bem para a sua posição de formação;
J. Alves - no lugar de Deivid. Complicativo . Um jogador a rever para a proxima temporada;
Douala - no lugar de Nani. Para picar o ponto.
Nota Final - Fechou-se mais um campeonato da Liga Portuguesa. Ficamos em segundo. O balanço final deixarei lá para o meio da semana.

sexta-feira, maio 05, 2006

TEMPOS NOVOS - tempos de mudança!

Já é uma certeza que na presente época, 2005/2006, o futebol profissional português vai conseguir manter, ao nível de classificação, um importante 6º lugar no ranking da UEFA. Apenas e mais uma vez, vamos ficar atrás da Espanha, Inglaterra, Itália, França e Alemanha.
È um facto assinalável que a grande parte dos futebolistas que irão ser seleccionados para a fase final do Campeonato do Mundo, a realizar em Junho deste ano na Alemanha, jogam regularmente em campeonatos de outros países.
Sabemos que uma quantidade significativa dos profissionais a actuar nas nossas duas principais ligas são estrangeiros, muitos deles provenientes de mercados de 2º e 3º níveis.
Por outro lado sabemos ainda que alguns dos melhores treinadores portugueses tem estado, e pelos vistos continuarão a estar, a dirigir equipas estrangeiras designadamente e apenas a título de exemplo o caso de José Mourinho (considerado o melhor treinador do mundo na actualidade), Carlos Queirós, Artur Jorge, Fernando Santos e Manuel José – este tornou-se, inclusive, num verdadeiro homem das. arábias
Que o país futebolístico se encontra dotado, de Norte a Sul, de dez excelentes e modernos estádios de futebol.
Que a maioria dos clubes que suportam financeiramente as estruturas afectas ao futebol profissional se encontram em situação bastante deficitárias, incluindo aqui os chamados três grandes.
Que o enquadramento legal da actividade não é o mais adequado ás circunstâncias.
Sabemos também que o nível e a qualidade da maioria dos dirigentes afectos às diversas estruturas responsáveis pela organização e acompanhamento das competições (incluindo as estruturas responsáveis pela disciplina e arbitragem), é em geral bastante baixo, sendo notórios os défices de transparência e isenção.
E finalmente sabemos que o nível da intervenção e acompanhamento dedicado pela comunicação social especializada nem sempre é o mais adequado às necessidades e circunstâncias.

Assim, uma pergunta se coloca com pertinência, como é possível que o futebol profissional português tenha, mesmo assim, conseguido atingir as classificações actuais no ranking da UEFA?

Na nossa perspectiva e para o efeito existem algumas respostas adequadas:

  • Em primeiro lugar, porque somos um país apaixonado pelo futebol, do Norte ao Sul, incluindo, naturalmente, os Açores e a Madeira;
  • Em segundo lugar, porque evoluímos, sobretudo ao nível dos praticantes e técnicos, na cultura futebolística – modelo e princípios de jogo, bem como nos suportes físicos e mentais subjacentes;
  • Em terceiro lugar, porque efectuámos, atempadamente, um trabalho de base, preparação de jovens em diversos escalões etários, com profundidade e assente em princípios e metodologias suportadas em critérios científicos e técnicos devidamente validados. Este trabalho foi efectuado sistematicamente, ao nível das selecções, em articulação com os clubes de origem dos jovens
  • Em quarto lugar, porque criámos e desenvolvemos competências cientificas e técnicas especializadas no meio universitário que geraram gerações de técnicos com competências elevadas;
  • Em quinto lugar, porque os potenciais atletas também evoluíram e passaram a possuir, à partida, de níveis materiais e de conhecimento mais facilitadores dos processos de aprendizagem;
  • Em sexto lugar, porque beneficiámos com a nossa entrada na UE (credibilidade institucional e politica), e fundamentalmente com as alterações produzidas no mercado futebolístico através da chamada “lei Bosman”- alterações ao nível da circulação de atletas no espaço da União - e também com as relações “privilegiadas”, no domínio, também, da circulação de atletas, com os países pertencentes aos Palop’s (fundamentalmente com o Brasil).

É nesta diapasão e porque acreditamos – que se há actividade que é efémera ela é a de Dirigente – que se advinham, felizmente, Tempos Novos para o futebol português – Tempos de Mudança.


Pedro Vieira (pedro.vieira50@sapo.pt)

quarta-feira, maio 03, 2006

Mais um Campeonato

José Mourinho conquistou o seu 4º campeonato consecutivo. É de realçar o facto dado que os dois últimos foram em solo de Sua Majestade e o segundo acaba por ser mais dificultado que o primeiro. Is to segundo o princípio da "sorte de principiante". No entanto o seu domínio este ano foi mais evidente que na primeira temporada, o que tornou um pouco aborrecido aos jogadores o fim da época - com alguns empates. Ao longo de toda a época foi relevante a sua eficácia defensiva melhorada e a habitual pressão permanente mas disfarçada dos comandados de Mourinho. E isto já é uma marca de água das suas equipas.
Na Liga dos Campeões a sorte foi-lhes madrasta. Saiu-lhes de novo o Barcelona nos oitavos de final e as equipas foram muito equivalentes. Os erros fatais foram do ingleses. Mourinho esteve bem ao afirmar que se em 2004 teve (e Costinha soube aproveitar) a sorte no último minuto em Manchester isso não aconteceu este ano. Para o ano há mais.
Nas Taças foi por duas vezes eliminado em casa. Males menores para uma equipa poderosa que ganhou uma das Ligas mais competitivas da Europa.
Resumindo pode-se dizer que Mourinho confirmou os seus créditos no estrangeiro. Pode-se também dizer que consolidou uma equipa a nível europeu. Uma época diferente mas também produtiva quer aos níveis comportamental, físico e técnico, quer ao nível de trofeús - um Campeonato e uma Super Taça.

terça-feira, maio 02, 2006

O último a rir ...

A propósito dos comentários do Sr. Koeman acerca do jogo Rio Ave – Sporting, referente à 33ª jornada e cujo resultado final foi favorável aos leões (3-1), e mais especificamente sobre os golos marcados por estes, disse o treinador do Benfica que lhe tinham dado vontade de rir…. Disse ainda que na Holanda, seu país natal, existe um programa televisivo intitulado "Comedycapers”- onde mostram os golos cómicos e muito esquisitos…, e que os golos do Sporting lhe tinham lembrado o referido programa.

Não vou comentar a qualidade, porque desconheço, do referido programa, mas se o Sr. Koeman o cita e ainda por cima lhe dá vontade de rir, então é porque é mesmo bom.

Aliás, o Sr. Koeman tem um dom especial quando fala sobre os outros. Foi assim, quando recentemente falou do Prof. José Mourinho - a propósito do Barcelona, e foi também quando há mais tempo se referiu a Co. Adriaanse - acerca do “boi branco e do boi preto”. Não sei bem, neste último caso, a que se referia, mas talvez também haja na Holanda um programa televisivo alusivo ao assunto.

Não é por acaso, que hoje, na imprensa desportiva portuguesa o Sr. Koeman é dado como treinador do PSV para a próxima época, como anteontem no estádio da luz havia uma coreografia apelativa e saudosa do treinador Camacho.

Como diz um ditado português, o último a rir é o que ri melhor, a ver vamos.

Pedro Vieira (pedro.vieira50@sapo.pt)