Vamos ajudar o Gustavo, esquecendo os comportamentos do Pai em relação ao Sporting. A criança não tem culpa. Refira-se também que há muitos Gustavos cujos pais não são mediáticos.
Fica aqui o LINK para a Página do "Vamos ajudar o Gustavo" no Facebook.
quinta-feira, novembro 17, 2011
Vamos Ajudar o Gustavo
segunda-feira, julho 05, 2010
De volta
Decidi regressar à escrita desportiva. Não estarei aqui para comentar exaustivamente todos os jogos, porque neste momento não tenho oportunidade de visionar todos. Estarei aqui para comentar os jogos que possa e todos e quaisquer acontecimentos desportivos que sejam relevantes. Neste momento é o que posso escrever com gosto.
terça-feira, abril 01, 2008
As Emoções
1 - Dan Ariely professor de psicologia do consumo no Instituto Tecnológico de Massachusetts, escreve também regularmente no The New York Times e The Wall Street Journal Y Science, deu, recentemente uma entrevista ao jornal “El Periódico” (Catalunha) onde revela algumas conclusões a que chegou no seguimento de uma investigação que efectuou aos chamados impulsos irracionais•.
Entre outras, saliento as seguintes passagens:
- … Há uns anos fui vítima de uma explosão que me deixou queimado 70% do corpo. Passei três anos no hospital a recuperar-me. O que mais me custava enfrentar era a tortura do banho, porque as enfermeiras, antes do banho, tinham que me tirar as ligaduras que me cobriam toda a superfície do corpo. …A dor era enorme, quem passou por experiência semelhante sabe que se as ligaduras forem tiradas de forma rápida a dor será muita aguda, se forem tiradas de forma lenta a dor será menos intensa… No meu caso e sem perceber porquê, foram tiradas de forma rápida;
-... mais tarde investiguei a situação e cheguei à conclusão que as enfermeiras optaram por tirá-las rapidamente, porque assim terminavam de forma mais célere e tornava-se menos doloroso para elas…
…Foram decisões irracionais, justamente porque somos humanos. Efectivamente não fomos desenhados (formatados) para viver neste mundo actual. mas sim num ambiente totalmente diferente, animal;
- … Por outro lado, constatei que a excitação sexual transforma as pessoas em seres completamente diferentes. Através de um grupo de jovens verifiquei, numa primeira fase, e em condições normais as suas preferências sexuais eram muito politicamente correctas. Numa segunda fase e após estarem excitados sexualmente pude verificar que o seu comportamento mudou radicalmente deixando de ser tão politicamente correcto;
- … O terreno das emoções é muito interessante. Porque as emoções não fazem parte do nosso sistema cognitivo. Séculos atrás, quando um homem se encontrava com um animal no meio da selva não se lhe colocava nenhuma dúvida relativamente ao que fazer. Com bom senso seguia as indicações fornecidas pela emoção.
Hoje em dia alguma publicidade gratuita e grotesca utiliza e manipula a favor de certas campanhas de vendas a exploração emocional do público potencial comprador. Os meios mais utilizados, normalmente, estão relacionados com os espectáculos que envolvem um número significativo de massas onde infelizmente se encontra incluído o desporto e o futebol em particular.
Assim, as autoridades competentes e as organizações responsáveis pela organização dos espectáculos desportivos tem obrigatoriamente de criar regras que defendam os interesses em, primeiro, dos seus praticantes e, em segundo lugar, dos adeptos.
Neste contexto faz todo o sentido o aparecimento e o desenvolvimento das organizações destinadas às causas referentes aos direitos dos praticantes e dos consumidores/espectadores. Trata-se de defender e proteger os DIREITOS DE CIDADANIA.
A realização, próxima, dos Jogos Olímpicos na China – um país dois sistemas – será neste mundo global em que vivemos um “laboratório” excepcional em que um dos elementos essenciais a avaliar e eventualmente “a explorar”será certamente o das emoções.
Ao longo dos tempos os jogos olímpicos têm sido sempre apaixonantes e emocionantes. Desta vez terão ainda mais razões para o serem ainda mais
O mundo ligado ao desporto deseja-o, os chineses – culturas diferentes – em particular merece-o.
2 - Foi emocionante acompanhar a liga inglesa neste último fim-de-semana e ver mais um golo espectacular de Cristiano Ronaldo. Desta vez de calcanhar e pelo buraco da agulha, era, naquela ocasião, a única maneira de fazer com que a bola entrasse. Goooolo. Mais um golo que fala português e que pela força do mediatismo e da globalização foi comentado e glosado, ao mesmo tempo e na hora, em diferentes e distintas partes do planeta.
Há quem diga e bem, que precisamos, urgentemente, de mais Cristiano(s), que é como dizer de mais emoções e por acréscimo de mais alegrias.
Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)
domingo, março 23, 2008
O futebol como espectáculo desportivo
Jorge Valdano, antiga estrela da selecção de futebol da argentina, escreveu acerca da evolução do futebol e neste contexto ao facto de “a curto prazo o resultado salvar do fracasso, a longo, só o bom jogo permitirá voar, seduzir e conquistar”. Diz ainda que “o futebol é cada vez mais um símbolo representativo particular, é cada vez mais um espectáculo global e luminoso e, como sempre, sentimental”.
Eu acrescentaria, para se salvar terá no futuro de ser também um território potenciador das emoções.
Vem este assunto a propósito de um espectáculo musical que esteve previsto realizar-se em 16/03/08 no Pavilhão Atlântico em Lisboa com a banda de rock alemã Tokio Hotel - um fenómeno de popularidade considerado pelos especialista semelhante ao dos Beatles anos 60, século passado.
Disse previsto, porque em cima da hora e já com o público no pavilhão e por motivos inesperados de saúde do vocalista Bill kaulitz (1/09/89), o concerto foi cancelado.
Eu e a minha filha (14 anos) também estávamos no pavilhão quando foi anunciado ao público presente, cerca de 15.000 espectadores, na maioria jovens, que o concerto não se realizaria.
Enquanto esperava pelo início do concerto reflecti sobre algumas questões as quais, de forma não ordenada, passarei a partilhar:
• Na sua grande maioria o público presente era muito jovem (raparigas e rapazes);
• Enquanto se esperava pelo início do espectáculo os jovens presentes iam participando activamente e de forma disciplinada na organização do evento;
• As/os fãs exibiam com criatividade as suas coreografias alusivas;
• Os meios mediáticos e tecnológicos existentes e postos à disposição eram, nas circunstâncias, excelentes;
• Os sítios da Internet dedicados ao evento e protagonistas foram, atempadamente, excepcionais do ponto de vista da informação e conhecimento – historiais, vídeos, pautas musicais, literatura, etc;
• O/a participante, a/o espectador, o/a profissional envolvidos faziam parte integrante do espectáculo. Efectivamente minutos depois da notícia sobre o cancelamento do concerto, a informação já corria na Internet e era já partilhada e comentada pelos internautas.
Em conclusão penso que o futebol enquanto indústria de espectáculo tem que fazer algo para que os jovens vão mais aos estádios. Para isso deve ser repensado profundamente o modelo de espectáculo de maneira a que os jovens e menos jovens tenham participação activa e massiva no mesmo e que a curtíssimo prazo – já hoje – sejam cumpridos os novos desafios que se colocam a uma sociedade mais participativa e global.
(Nota: Uma ou duas semanas antes do concerto dos Tokio Hotel em Lisboa, a jovem minha filha recolheu na Net umas pautas da banda e gravou em piano uma das musicas mais conhecidas. Brevemente, se possível, deixarei aqui o fiheiro musical alusivo).
Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)
sexta-feira, janeiro 04, 2008
CRIANÇA DESAPARECIDA - VICTOR
DIVULGUEM ESTA MENSAGEM PORQUE OS AVÓS DO MENINO NÃO CONHECEM NENHUM PRIMEIRO MINISTRO
Preciso da vossa ajuda, aliás, nós precisamos da vossa ajuda.
O Vitor, de quem vos mando uma fotografia, é um amiguinho da farmácia onde trabalho. Tem 6 anos e é muito simpático.
Precisamos da vossa ajuda porque os avós maternos andam desesperados à procura dele. É português, por isso não tem direito a reportagens de abertura dos noticiários...
O Vítor foi raptado pela mãe no dia 21 de Outubro durante uma visita obrigatória decretada por um juiz do tribunal de menores.
Meses após os avós terem feito queixa, o Vitor estava finalmente sob a sua guarda a recuperar do trauma de ser negligenciado, maltratado e possivelmente abusado pelo pai.
Resumindo, o Vitor foi raptado pela mãe há quase um mês e ninguém sabe onde estão. A mãe é toxicodependente e o pai, sobre o qual recaem suspeitas de abuso, é um doente psiquiátrico com graves problemas.
SFF, divulguem a fotografia dele como puderem. Se alguém conseguir alguma informação, a forma mais eficaz de dar o alerta é contactar a polícia.
Obrigada pela vossa ajuda
Ema
Auto Diesel Progresso Alenquer
claudioslb@sapo.pt
IC-
Casal do Reguengo
Apartado 24
2584-909 Alenquer
Tel:263730159
Fax:263711863
terça-feira, dezembro 25, 2007
Boas Festas
quarta-feira, maio 09, 2007
Maddie McCann
Maddie McCann's
Desapareceu a MADDIE.
Com apenas 3 anos de idade, desapareceu do seu quarto (na Praia da Luz - Algarve) a pequena MADDIE.
Por favor, ajudem a distribuir as fotos da pequena Maddie.. para ajudarem a encontra-la e encontrar quem fez isto.. passem ao maior numero de pessoas possível.. para que todos os portugueses decorem a cara da menina.. se possível para outros países da Europa.. para que com sorte alguém consiga reconhecer esta linda menina.. e leva-la para onde ela deve estar.. junto dos seus pais.. POR FAVOR AJUDEM.. Façam como se fosse vossa irmã.. vossa filha.. POR FAVOR

Fica aqui mais uma imagem da pequena MADDIE,

Quem tiver algum sinal desta menina (que vai aparecer certamente) ligue para um destes números de telefone: 289 884 500 , 282 405 400 , 218 641 000 , 112

Com certeza a MADDIE vai aparecer.. se todos nós nos juntarmos na sua procura.. e no conhecimento ao povo da sua linda carinha.. AJUDEM POR FAVOR.. Não fiquem indiferentes..
terça-feira, janeiro 23, 2007
Num país à beira mar plantado, acontecem coisas...
Sobre o Referendo está previsto que a campanha oficial se inicie em 30 de Janeiro e termine a 9 de Fevereiro, nele, certamente, estarão envolvidos profundamente os movimentes constituídos para o efeito (15) pelo NÃO e (5) pelo SIM.
Os partidários pelo NÃO pretendem a continuidade da actual lei. Esta apenas permite o aborto quando a gravidez representa risco para a vida da mulher ou para a sua saúde no caso de malformação fetal ou quando a gravidez resulta de violação. Os partidários pelo SIM consideram a actual lei restritiva e pretendem uma nova que garanta a despenalização até às 10 semanas com a consequente descriminalização.
Segundo dados fornecidos pela Associação para o Planeamento Familiar terão sido praticados em 2006 e em Portugal, 23000 abortos. Destes, 18000 terão sido realizados de forma clandestina.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o aborto só existe quando o peso do embrião ou feto atinge 500g – este peso atinge-se às 20/22 semanas de gravidez. O aborto ocorrido antes das 4 semanas de gestação é considerado – sub-clínico. O ocorrido entre as 4 e 12 semanas de gestação é considerado – precoce.
A educação sexual ministrada nas escolas portuguesas é e sempre foi diminuta. Os serviços públicos responsáveis pelo planeamento familiar funcionam deficientemente. A situação da gravidez ocorrida em Portugal, na fase da adolescência, atinge valores elevados – 25 em cada 1000 adolescentes (dos mais elevados da Europa).
Uma parte significativa dos deputados pertencentes ao grupo parlamentar do PSD é partidário do SIM. Na maior parte dos países Europeus o IVG está despenalizado. Na UE é legal e clinicamente assistido, excepto – Malta, Polónia e Portugal.
Prevê-se que, em média, cada aborto custará ao SNS € 360.
Sobre a sentença proferida pelo Tribunal de Torres Novas convém ter presente o seguinte: A menina, o ser humano mais desprotegido e importante neste caso, vai completar no dia 12 de Fevereiro próximo 4 anos de idade. Foi adoptada, ainda bebé, por uma jovem família que não tinha filhos e os desejava; A criança nasceu no interior do país e foi fruto de uma relação ocasional e pouco duradoura. Na altura, a mãe biológica procurou o pai biológico o qual, quando confrontado, pensou que o bebé não era seu e nada fez, na altura, para se certificar. A pobre mulher, emigrante e sem condições materiais, acabou por entregar a criança aos pais adoptivos que considerou terem condições para a educarem e naturalmente amarem. Entregou-lhes o bebé e um papel a testemunhar a situação ocorrida; A criança foi integrada e, caso fundamental, também se terá afeiçoado plenamente à família adoptante; Tudo poderia ter continuado assim não fosse a preocupação dos pais em legalizar rapidamente a situação; É neste contexto que o pai biológico, após ter sido obrigado pelo Tribunal a efectuar um teste de paternidade e após saber do resultado vem a reivindicar a posse da criança; Os pais adoptivos recusam entregar a criança e passam, à luz do Tribunal, a serem considerados, imagine-se, presumíveis raptores.
Dois acontecimentos sem qualquer, aparente, conexão entre si. Em comum envolvem paixão intensa e uma grande necessidade de justiça. Paixão e Justiça são matérias sempre, acrescidamente, importantes e gratas ao mundo que envolve o futebol e daí a nossa preocupação em trazê-las aqui, a este sitio incluído, orgulhosamente, num país à beira mar plantado e onde também acontecem coisas....
Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Parabéns GreenHeart...
... pelo voto obtido para Blogger do Ano na FBF Blog Awards 2006, como se pode comprovar AQUI!
sábado, dezembro 23, 2006
Boas Festas
quarta-feira, dezembro 13, 2006
2º Aniversário
A experiência bloguística continuou a ser muito gratificante até agora. Por exemplo é bom ver nas estatísticas que há pessoas de outros países que regularmente repetem as visitas à Alvaláxia. É bom ver comentários de todas as qualidades. Foi bom ver textos meus transcritos no blog do programa SIC Dia Seguinte. Espero continuar a proliferar. Espero continuar a fazer um trabalho sério, divertido e rigoroso.
Concluindo, digo que procuro sempre manter a mesma linha editorial que mostra as qualidades e os defeitos do Sporting e dos outros clubes. Penso assim continuar. Às vezes há adeptos de outros clubes que se queixam que eu menosprezo os feitos desses clubes. O que eu aqui digo é que eles já tiveram feitos muito superiores aos que ultimamente têm obtido. Se calhar agora são passos de gigante mas olhando para a história deles, para a nossa ou para a de outros são pequenos feitos.
quinta-feira, outubro 26, 2006
A violência é um dos refúgios dos cobardes...
-As vítimas (91%) são mulheres, ocorreram em Lisboa nos primeiros nove meses do corrente ano;
-Os casos mencionados são aqueles que foram registados na Divisão de Investigação Criminal do Comando Metropolitano de Lisboa – donde se pode presumir, e o comentário é meu, que a estatística se encontra desfasada em virtude dos casos, certamente, ocorridos e não denunciados;
-Dos casos registados, destacam-se os maus-tratos (412), e agressões físicas (373);
-A maioria das vítimas eram companheiras dos agressores (413), a mulher (330), os filhos (70), a mãe (66) e o pai (25);
-Os agressores foram constituídos arguidos, contando-se entre eles 53 mulheres;
-Das consequências ressalta 2% foram internados (18) e destes 9 com ferimentos graves;
-A maioria das agressões foi física (49%), físicas e psicológicas (38%) e as psicológicas (12%). Apenas um por cento foram realizadas com o recurso a armas;
-As agressões ocorreram 84% em casa, 7% na rua e 9% noutros locais;
Não existem dados relativamente às restantes zonas do país. No entanto e relativamente a 2005 a Comissão para a Igualdade e Direitos das Mulheres divulgou que se registaram 18.193 casos.
Esta notícia pelos números divulgados (que estão longe de espelhar a realidade) e pela análise qualitativa efectuada é preocupante. Em Portugal, ainda hoje, se esconde muita a miséria, a nossa e a alheia.
É preocupante e assustador que as agressões registadas tenham ocorrido (84%) nas casas dos intervenientes – i/é de forma oculta e isolada e porventura, nalguns casos, “devidamente” regada.
Se associarmos ainda o facto de vivermos numa sociedade onde os níveis de instabilidade tendem a aumentar na escola e no emprego, compreendemos a necessidade, urgente, de fazermos todos um esforço colectivo de forma a reforçarmos o nosso quadro de referências ético e cívico.
Nesta perspectiva devemos tentar o seguinte:
Em primeiro lugar começar por condenar toda e qualquer forma de violência. Uma sociedade que utiliza a violência – em qualquer cenário, incluindo as ditas “dissuasoras” – é uma sociedade debilitada;
Em segundo lugar fazer esforços para explicarmos e entendermos, nas diversas escalas sociais e profissionais onde estamos inseridos, o que se passa ao nosso redor – sem tabus, sem medo, sem receio de parecermos ignorantes – nas nossas casas, nas escolas, nos empregos, nas colectividades e nos sítios onde convivemos,
Em terceiro lugar apelar à contestação (não gratuita) sem violência e rebelião, no sentido da defesa intransigente dos nossos direitos, partindo ainda do princípio de que quanto maior for a disseminação dos direitos sociais e políticos, mais consistente será o exercício da nossa cidadania;
Em quarto lugar ser tolerantes com a diferença, sobretudo no que diz respeito aos outros;
Em quinto lugar ser solidários e não miserabilistas;
Em sexto lugar tentar ser mais FELIZES nas pequenas coisas e prazeres.
Esta reflexão que resultou da leitura de um texto de um jornal matinal, ocorreu-me numa altura em que alguns pseudo dirigentes desportivos tentam por palavras violentas incendiar o ambiente de um simples jogo de futebol, esquecendo que a violência é um dos refúgios dos cobardes.
Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)
terça-feira, outubro 17, 2006
Duas noticias recentes...
A primeira tem a ver com as declarações feitas pelo presidente da FPF (Gilberto Madail), a propósito da proposta da Liga de clubes sobre a futura profissionalização dos árbitros em Portugal. Diz Madail que a proposta da Liga Profissional de Futebol lhe parece sem cabimento e justificação em virtude da falta de mercado para os árbitros portugueses se afirmarem como profissão.
Se olharmos para a indústria do futebol profissional em Portugal mesmo de forma superficial o que é que nós observamos de imediato:
- A existência de 32 equipas pertencentes à primeira Liga e Liga de honra que no seu conjunto e nos respectivos campeonatos disputam anualmente cerca de 60 jogos;
- A Taça de Portugal que envolve um conjunto de jogos significativos com importância competitiva assinalável – vamos calcular, a partir dos oitavos finais, cerca de 15 jogos incluindo a final;
- Os principais jogos que envolvem os campeonatos da 2ª e 3ª divisões, tantas vezes incompetentemente arbitrados – vamos supor que nestas circunstâncias, em média, haverá cerca de 20 a 30 jogos por época;
- Os jogos mais importantes das fases finais dos campeonatos de juniores e iniciados;
As competições internacionais ao nível de clubes e selecções – UEFA e FIFA;
- Os jogos de início de época que envolvem as principais equipas dos diversos campeonatos, normalmente participantes em torneios importantes da chamada pré-época;
- A existência do desporto escolar, felizmente com boas perspectivas futuras de crescimento, cada vez mais competente e exigente e em que a prática do futebol assume importância relevante;
- A formação dos praticantes, dos treinadores, dos próprios árbitros (formação inicial e qualificante);
- A formação dos dirigentes e dos profissionais da comunicação social ligados ao futebol;
- A formação do adepto, praticamente inexistente no nosso país e de importância relevante para a cidadania;
- A participação em fóruns especializados e na comunicação social.
A segunda noticia diz respeito ao facto de Portugal ser um dos países que consomem mais psicofármacos – somos o segundo país da União Europeia mais consumidor.
Segundo a Direcção Geral de Saúde, 20% dos portugueses estão deprimidos. Em 2004 gastaram em fármacos 250 milhões de euros. Em cinco anos, conforme o Infarmed, registou-se um aumento de 41% no consumo destas drogas.
É de facto uma Droga. Por um lado, um economista que, hipocritamente, desconhece uma realidade concreta que é um mercado activo cheio de potencialidades presentes e futuras. Por outro, uma sociedade deprimida que necessita, urgentemente, de acreditar em si, de ter esperança e de sonhar. Numa palavra, acreditar no futuro.
Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)
Publicada por
Pedro Vieira
à(s)
14:18
|
Etiquetas: Instituições e Legislações, Outros, PV
sábado, setembro 02, 2006
Linha Editorial, Conteúdos e Tecnologia
domingo, agosto 20, 2006
Competições de Nações - Posicionamento Estratégico
Publicada por
António Gouveia
à(s)
13:08
|
Etiquetas: AG, Futebol Internacional, Outros
sábado, julho 29, 2006
Meninas desaparecidas
Aqui transcrevo e-mail que recebi
quarta-feira, julho 26, 2006
Futebol Português
Esta lista é uma boa iniciativa da Blogsfera Portuguesa.
domingo, dezembro 25, 2005
Roberto Dinamite - Em Homenagem ao meu Sogro
12º goleador da Selecção Canarinha
Aqui fica este apontamento sobre Roberto Dinamite, retirado do site do Clube de Regatas Vasco da Gama, o goleador idolatrado pelo meu sogro.
Carlos Roberto de Oliveira
Posição: Centroavante
Período: 1971 a 1979, 1980 a 1988 e 1990 a 1992
O maior artilheiro, até o momento, da história do Vasco, tendo marcado 698 gols vestindo a camisa do Clube, em um total de 744 gols marcados em toda a sua carreira.
A sua marca registrada ficou selada com o apelido de Roberto Dinamite, que recebeu do jornalista Aparício Pires do Jornal dos Sports, após marcar um golaço que marcou a sua estréia na equipe profissional contra o Internacional, em 1971.
Revelado nas divisões de base do Clube como um centroavante tipicamente trombador, com porte físico e 1,86m de altura, Roberto foi aperfeiçoando sua técnica ao longo do tempo. A qualificação magistral foi completada em 1979 sob a direção de Oto Glória que o transformou em um atacante moderno, de mobilidade, capaz de sair da área para distribuir passes e executar tabelas. Além de "matador" Roberto era capaz de jogadas de habilidade e alta técnica.
Apesar de todas essas qualidades, técnicos da seleção brasileira lhe negaram a chance de alcançar a projeção internacional que merecia, tendo sido frequentemente preterido em favor de centroavantes menos qualificados como na Copa de 1982, quando o técnico Telê Santana preferiu escalar Serginho Chulapa no seu lugar. Apesar dessa "perseguição", Roberto marcou 26 gols em 53 jogos pela seleção, alcançando a maior média de gols entre os atacantes seus contemporâneos. Na Copa de 1978, após amargar a reserva, foi colocado em campo pelo treinador Cláudio Coutinho classificando o Brasil com um histórico gol contra a Áustria, tendo terminado a Copa como co-artilheiro do time com 3 gols.
Atualmente Roberto possui um recorde que dificilmente será quebrado, o de maior goleador de todos os campeonatos brasileiros.
sexta-feira, dezembro 23, 2005
Boas Festas
Boas Festas e um Feliz, Próspero e Pacífico 2006 são os votos do Alvaláxia para toda a Humanidade.
terça-feira, dezembro 13, 2005
Parabéns (a nós)!
Pois é! Faz hoje um ano que escrevi o primeiro post deste blog. Desde essa altura já passaram por aqui mais de 15.000 visitantes. Já tenho dois co-escritores. Já linkei o blog em inúmeras listas. O Sporting já foi a uma final europeia (coisa rara infelizmente) e eu estive lá. O Benfica já foi campeão. O Mourinho já foi campeão em Inglaterra. Já só falta o Sporting ganhar alguma coisa. Mas isso neste momento parece dificil... A esperança é a última a morrer.
A experiência bloguística foi muito gratificante até agora. Por exemplo é bom ver nas estatísticas que há pessoas de outros países que regularmente repetem as visitas à Alvaláxia. É bom ver comentários de todas as qualidades. É bom ver textos meus trnscritos no blog do programa SIC Dia Seguinte. Espero continuar a proliferar. Espero continuar a fazer um trabalho sério, divertido e rigoroso.
Concluindo, digo que procuro sempre manter a mesma linha editorial que mostra as qualidades e os defeitos do Sporting e dos outros clubes. Penso assim continuar. Às vezes há adeptos de outros clubes que se queixam que eu menosprezo os feitos desses clubes. O que eu aqui digo é que eles já tiveram feitos muito superiores aos que ultimamente têm obtido. Se calhar agora são passos de gigante mas olhando para a história deles, para a nossa ou para a de outros são pequenos feitos.