sexta-feira, julho 27, 2007

O Futebol Português - Da década de 80 até hoje

O Futebol Português teve uma evolução significativa desde os anos 80 até hoje. Esta evolução insere-se na dinâmica europeia e mundial deste desporto bem como da globalização da sociedade.

Começando por aqui posso desde já adiantar que progressivamente as trasmissões televisivas foram ganhando cada vez mais adeptose, ao invés, os estádios foram perdendo. Quem ainda consegue ser fiel ao seu clube prefere muitas vezes ficar no conforto do seu lar ou ir ao café da rua do que ir ao estádio. Mesmo com os estádios actuais. Exemplificando digo que hoje seria inpensável ter 120.000 adeptos no Estádio da Luz para ver um Clássico com os preços de bilhetes da 1985 actualizados à taxa de inflação. Isto mesmo com as condições dos novos recintos.

Quanto ao fenómeno televisivo é ainda necessário referir que as transmissões são em número muito superior ao de duas décadas atrás. Vemos as melhores ligas e todas as provas internacionais com a regularidade que queremos. Assim os jogadores fora de série são vulgares. Entram-nos pela casa adentro todos os dias. Sendo assim os antigos jogadores razoáveis e bons deixam de ter algum interesse.

Efectivamente ficava sempre na retina dos simpatizantes do desporto rei as fantásticas exibições das principais ligas estrangeiras - Inglesa, Alemã, Espanhola, Francesa e Italiana. Quer em competições europeias quer na Final da FA Cup sobresaiam sempre a qualidade técnica, a pujança física e resistência dos atletas destes países. Os adeptos querem mais jogos de qualidade. Surge assim um novo mercado televisivo em Portugal que passa de canais abertos e gratuitos para fechados e pagos surgindo assim um e depois dois canais específicos de desporto - a Sport TV. Oliveirinha

Os limites para jogadores estrangeiros foram desaparecendo e a Lei Bosman deu a machadada final ao não impor limites aos números de jogadores comunitários. As escolas nacionais (regionais ao nível europeu) perdem as suas características. O futebol tem as suas tácticas e modos de jogar que são comuns a todo o mundo. Temos um "esperanto" futebolístico. O mercado de trabalho de jogadores vai esvaziar as ligas mais fracas, de menor dimensão e menos endinheiradas. No caso português há a acrescentar o menor número de recrutamentos nacionais que agora se passa a fazer em escolas de formação específicas para o efeito. As equipas de menor qualidade passam a recorrer aos brasileiros "de segunda e refugo" para fechar os seus planteis.

O figurino das provas europeias alterou-se. Com alguma frequência irregular podemos ver cair vários colossos europeus aos pés de clubes desconhecidos no panorama futebolístico. Nesses anos, as finanças de clubes, que regularmente investiam em contratações para a conquista de títulos, eram bastante afectadas.

Para obviar esta situação e para harmonizar a qualidade dos clubes a Taça passou a Liga dos Campeões e a Tça UEFA progressivamente passou a ser uma 2ª Divisão Europeia. Os clubes de topo das ligas europeias passam a ir para a Liga dos Campeões mesmo que não ganhem os seus campeonatos. Os campeões dos países menores vão para as Pré-Eliminatórias das duas provas europeias. Temos hoje em dia duas divisões europeias intercomunicantes e que não se jogam totalmente em poule a duas mãos. Mas para lá caminhamos...

A dimensão dos países e dos fenómenos futebolísticos dentro destes afecta muito as receitas geradas. Comparando Portugal e Espanha hoje em dia há vários clubes espanhois que têm assistências médias superiores a 10 ou 20.000 espectadores. Em Portugal superior a 20.000 temos 3 e superior a 10.000 temos dois. Em termos de receitas de bilheteira é o que se pode esperar e em termos de merchandisng o mesmo. Com a agravante da globalização televisiva onde há mais estrelas futebolísticas e mais adeptos a tendência é existir ainda mais. Clubes de dimensão mundial como Manchester United já têm os seus sites em chinês e japonês e o que é um facto é que são clubes cujo número de fans aumentou significativamente na Ásia. O que é aborrecido é que a estrela deste clube é portuguesa e pior ainda foi formado em Alcochete...


Hoje em dia temos uma série de jogadores de qualidade europeia e mundial que são portugueses. Figo, Rui Costa e Cristiano Ronaldo são os expoentes máximos desta qualidade. São jogadores que já não resultam dos acasos do futebol de rua, hoje já quase inexistente como fonte de talentos. São, isso sim, frutos da formação pensada e definida por profissionais do futebol com formação académica. Formação esta que é obrigatória para os treinadores do futebol profissional. Formação de jogadores que teve em Carlos Queiroz o seu melhor exemplo, sendo este trabalhador no mais rico clube do mundo. Formação de jogadores, ainda, que teve e tem como exemplo e benchmarking os futebolistas de topo. Trabalho árduo, inteligência e persistência fizeram uma geração dita de ouro que hoje se renova com qualidade e vai sendo vertida para o Clube Portugal - a Selecção.

Escusado será dizer porque motivo não temos uma Liga de Qualidade equivalente à dos nossos futebolistas. A reduzida dimensão do País e o reduzido pelo em termos de imagem e de adeptos dos clubes portugueses reduzem o futebol português a uma Liga de passagem e/ou de formação e/ou ainda de reforma.

Veja-se o caso do nosso mal amado e ingrato Simão Sabrosa. Teve uma formação futebolística em Alvalade que lhe permitiu ser transferido para Barcelona aos 19 anos por 15 milhões de euros. Na cidade condal não vingou e regressou ao Portugal, mais precisamente ao Benfica. Aqui deu de novo nas vistas. Já foi sondado anteriormente e agora, ao transferir-se para o Atlético, vai potenciar todo o seu encaixe financeiro. Vai também para um clube que, com estabilidade, será um que tem uma dimensão mais adequada à sua capacidade futebolística.

Como exemplo de formação temos Figo e Rui Costa entre muitos outros. Um mais ingrato não regressou. Outro mais grato tenta ajudar como pode o seu clube. Ambos vingaram no estrangeiro. Uma palavra de especial apreço para Fernando Couto ainda no activo.

Como exemplo de passagem temos um Anderson que só cá parou um ano e rumou a Manchester um um Deco que precisou de várias épocas para ser notado a nível europeu e sair pela porta grande para Barcelona.

Porquê tão grande argumentação? Para vos lançar a questão fulcral. Como vai evoluir o futebol português no futuro?

  1. Vamos ter uma liga europeia?
  2. Vamos ter ligas regionais europeias? Onde os 3 grandes podem ser notados?
  3. Vamos ter um campeonato como já foi descrito?
  4. Vamos ter clubes cronicamente deficitários no que toca à actividade corrente (sem receitas extraordinárias de vendas de passes)?
  5. Vamos ter um campeonato ibérico (aí a Pátria amada!)?

De uma coisa bem podemos ter a certeza. Para termos clubes de topo europeu dificilmente será com o cenário actual, em que por muito amados que sejam os clubes (e são) as suas estrelas param por cá pouco tempo. Atente-se no exemplo do AC Milan. Foi campeão europeu com meia dúzia de jogadores que estão no clube há mais de cinco anos. Isto seria impensável em Portugal.

segunda-feira, julho 23, 2007

SCP 3 - Lille 0 - Algumas Melhorias

O Sporting ganhou bem a um Lille fraquinho.

Já existiu mais entrosamento. Os laterais não subiram muito e o meio campo não foi muito rápido nas saídas para o ataque.

Individualmente volto a destacar Stojkovic. Penso que temos guarda redes. Gladstone pareceu-me um bom central. Há que reforçar as laterais com a saída de Caneira. Paredes não sabe "inventar" na saída para o ataque o que já não acontece com Miguel Veloso. Vukcecic esteve motivado para se integrar na dinâmica verde e branca tal como Purovic. Este serviu e bem de torre que prende os centrais e liberta Liedson. Só lhe peço um pouco mais de mobilidade mesmo em proveito próprio. Liedson esteve igual a si próprio. Marcou dois golos.

Penso que foi um passo em frente para a reconstrução parcial de uma boa equipa. Há que integrar jogadores e limar arestas. No Sábado teremos a apresentação da equipa. Será mais um passo nesta caminhada.

quinta-feira, julho 19, 2007

SCP 0 - VSC 0 - Falla de Entrosamento...

...foi o que se viu no jogo com o Guimarães. Futebol mal jogado e demasiado lento. Jogadores recém chegados ao estágio cansados e sem ritmo competitivo.

Destaques individuais para Stojkovic e Izmailov. Tiveram bons apontamentos. Derlei não se desmarcou muito. Paredes esteve lento e pouco imaginativo.

Concluo este breve apontamento dizendo que a equipa deve-se entrosar melhor. Nada que Paulo Bento não saiba fazer.

Neste fim de semana o SCP defronta o Lille e para o próximo apresenta-se com o Hertha de Berlim. Esperemos então pelas melhorias.

terça-feira, julho 17, 2007

Numeração Epoca 07/08

Aqui está a 'primeira' numeração dos jogadores do plantel da época 07/08.

Parece que ainda não está completa:

1 – Rui Patrício;
4 – Polga;
5 – Paredes;
6 – Adrien Silva;
7 – Izmailov;
8 – Ronny;
9 – Purovic;
10 – Simon Vukcevic;
11 – Derlei;
13 – Tonel;
15 – André Marques;
16 – Tiago;
18 – João Gonçalves;
20 – Yannick Djaló;
21 – Farnerud;
24 – Miguel Veloso;
25 – Pereirinha;
26 – Gladstone;
28 – João Moutinho;
30 – Romagnoli;
31 – Liedson;
34 – Stojkovic;
44 – Paulo Renato;
55 – Yannick Pupo;
78 – Abel.

domingo, julho 15, 2007

Quais objectivos?

Com o aproximar de uma nova temporada com:

  • cinco provas oficiais para dois clubes;
  • quatro para os restantes europeus e
  • três para todos os clubes que jogam futebol profissional

colocam-se as seguintes questões:

  1. Os três grandes querem ganhar tudo?
  2. Podem fazê-lo?
  3. Se não, quais as prioridades a defenir?

A resposta à primiera questão tem uma resposta unívoca - Sim. Mesmo que perspectivem uma época com tudo o que seja mau dirão que sempre que sim. Só quando procurarem estruturar uma equipa de longo prazo, partindo do nada eventualmente dirão que não. Como fez Roquete quando tinha Jovic como treinador. Mesmo assim um gerande é sempre tido em atenção.

Quanto à segunda questão a resposta é não. Eventualmente o Porto com um plantel mais extenso poderá fazer o pleno intermo mas pouco provável. A nível externo parece-me pouco plausível uma vitória na Champions League. O Sporting tem o plantel que tem e o Benfica idem aspas. Fácil seria ter jogadores extra a dispensar em Janeiro, depois da fase de grupo da Taça da Liga. Pode acontecer mas os jogadores não são fraldas descartáveis.

Neste momento o mais prioritário para os três grandes será o equilibrio financeiro. Naturalmente que o Porto está mais desafogado com tanto encaixe financeiro desde 2004. Mas segundo se sabe o dinheiro tem "desaparecido"... Mas facilmente pode contratar, talvez por empréstimo, os tais jogadores descartáveis... Ou então valorizá-los para os vender em Janeiro...

O Sporting tem pouco dinheiro para gastar e muito para amortizar. Para mim deve apostar na Champios League em detrimento da Taça da Liga. As receitas são inegavelmente superiores tal como o prestígio e palmarés. Noutros anos com calendários mais desafogados esta prova será mais disputada pelos grandes. Ou talvez me engane pois também há sorteio...

Quanto ao Benfica parece-me que a postura de Luís Vieira em relação à nova prova disse tudo - é a última das prioridades. O que não deixa de ser acertado neste momento para os encarnados (e também para nós)

Termino dizendo que em Inglaterra deve ser raro o ano em que um clube vença as três provas. Mourinho esteve perto o ano passado mas faltou o Campeonato. Em Portugal para já também me parece ser difícil. Apesar de tudo continuo a ser um defensor da nova rpova.

Vergonhoso, Rídiculo e Injustificável



O título diz tudo sobre uma situação de indisciplina ocorrida numa - mais uma - equipa comandada por José Couceiro. Os portugueses nos quartos de final do Mundial Sub-20 disputado no Canadá defrontaram o Chile e SÓ perderam por 1-0. Futebol nem vê-lo. Para cúmulo ocorreu a situação descrita com a complacência (palmadinhas no pescoço) do dirigente federativo...

Será que Couceiro pode justificar esta situação? Eventualmente talvez consiga...

Quo vadis futebol federativo?

quarta-feira, julho 11, 2007

Memórias de 1928



Neste video podemos ver um confronto entre o Sporting de Lisboa (sim somos de Lisboa) e o Fluminense no Rio de Janeiro. Já nesta altura o Sporting era internacionalmente conhecido.

Para mais tarde recordar

Formato e Datas da Taça da Liga

Esta prova que se começa a disputar a 05/08/2007 e termina a 22/03/2008 (Sábado de Páscoa) tem o seguinte figurino:

  • 1ª Eliminatória - 05/08/2007 (Domingo) - Um jogo. Participam os 16 clubes da 2ª Liga. Há dois grupos. do 9º ao 16º lugar jogam em casa e do 1º ao 8º jogam fora;
  • 2ª Eliminatória - 12/08/2007 (Domingo) - Um jogo. Participam 16 clubes. Há dois grupos. os apurados da eliminatória anterior jogam em casa e do 9º ao 16º lugar da 1ª Liga jogam fora;
  • 3ª Eliminatória - 26/09/2007 (4ª Feira) - Um jogo. Participam 16 clubes. Há dois grupos. os apurados da eliminatória anterior jogam em casa e do 1º ao 8º lugar da 1ª Liga jogam fora (Esta eliminatória fica entre a 1ª e a 2ª jornadas da Liga dos Campeões e 1ª Eliminatória da Taça UEFA com as consequências daí decorrentes);
  • 4ª Eliminatória - 20/10/2007 (Sábado) e 31/10/2007 (4ª Feira) - Dois jogos. Participam 8 clubes. Há um grupo - os apurados da eliminatória anterior. Soteiam-se os clubes e onde jogam. (Esta eliminatória fica no Sábado antes da 3ª e entre a 3ª e a 4ª jornadas da Liga dos Campeões e Fase de Gruposda Taça UEFA com as consequências daí decorrentes);
  • Fase de Grupo a uma mão - 09/01/2008 (4ª Feira), 23/01/2008 (4ª Feira) e 30/01/2008 (4ª Feira). Há um grupo - os apurados da eliminatória anterior. Soteiam-se os clubes e onde jogam com a garantia de que cada clube jogam um jogo em casa. Qualificam-se para a final os dois melhores classificados;
  • Final - 22/03/2007 (Sábado).

Corrigo o que disse sobre o Boavista. Em casa tem garantidos dois jogos se chegar à fase de grupos. Começa a jogar na 2ª Eliminatória em virtude do seu 10º Lugar do ano anterior.

Uma referência para os europeus que têm 3ª e 4ª Eliminatórias com calendários "apertados". Eventualmente alguns terão que escolher entre a carreira europeia e a Taça da Liga. Uma situação a ser observada.

segunda-feira, julho 09, 2007

A Época 2006/2007 - Texto Final

Esta época foi a primeira em que voltámos a ter 16 clubes. Infelizmente só desceram dois o que tornou a segunda metade da tabela um marasmo competitivo. Jogos houve em que terá sido indiferente o resultado aos dois contendores.

Não fiz mais destaques individuais pela simples razão que desconheço as performances desses clubes. Com os sucessivos horários futebolísticos e dias de competição não há um programa de televisão que agregue todos os ficheiros sobre determinado dia da prova ou das provas. Terças feiras e sextas feiras seriam os melhores dias. Terças para os jogos do fim de semana e sextas para os trê dias de competições europeias. Um caso a pensar pelos canais generalistas ou de informação.

Voltando aos clubes digo que em virtude desta falta de agregação de informação desconheço a maior parte dos planteís. Só tenho a noção que a qualidade e raça dos jogadores deixa muito a desejar. O que é mau, pois não há identidade. Lembro-me perfeitamente que num tempo não muito longínquo existiam treinadores que se destacavam em clubes do meio e do fim da tabela. Estas estrelas existiam. Hoje já não acontece com tanta facilidade.

Recapitulando, reafirmo que gostei da Taça voltar a ser jogada aos fins de semana. Uma análise comparativa mais aprofundada ao número de espectadores entre as duas últimas épocas mostrará que na época transacta o número de espectadores foi maior. Isto depois de expurgadas as saídas prematuras de Benfica e Poto desta prova.

Relativamente á arbitragem posso dizer que foi bastante menos polémica que na época anterior. Infelizmente o Sporting foi vítima de uma mão de Ronny. Mas não existiram muitos mais casos polémicos. A manter esta performance e a melhorar.

Quanto ao dirigismo tivemos as figuras habituais, talvez menos "hard core". Pinto da costa como já vem sendo hábito desde que a justiça lhe bateu à porta pouco fala. Vieira quando ganha julga-se o melhor do mundo e quando perde a culpa é sempre de alguém exterior ao Benfica. Soares Franco esteve bem ao ser assertivo, discreto e educado. Os restantes estiveram iguais a si próprios. Destaque final positivo para Hemínio Loureiro com uma postura melhor face a seu antecessor e negativo para o presidente do Gil Vicente por todo o caso Mateus.

Já lancei a nova época com o texto sobre a Taça da Liga. Prova que lança novos desafios e mais necessidade de gestão de esforço aos europeus. Isto se for do interesse deles ganhar esta nova prova. Parece-me que será sempre pelo menos dos três grandes. Para além disto tudo temos a qualificação para o Euro 2008 pelo meio. Vamos ter pano para mangas.

domingo, julho 01, 2007

Seja bem vinda a Carlsberg Cup

João Loureiro pode ganhar uma Taça nova...


Seja benvinda a Taça da Liga com o patrocinador Carlsberg. Para mim é mais uma prova que se pode ganhar. Para João Loureiro e o seu Boavista, se chegar aos quartos de final, são mais quatro jogos que pode fazer, e o campeonato já não precisa de ter 18 clubes em vez dos actuais 16.

Num país futebolístico dominado por três clubes, em que a sua prova principal só foi conquistada ao longo de décadas por duas vezes por clubes diferentes de Benfica, Porto e Sporting parece-me salutar a existência de uma terceira prova. Se olharmos para o panorama futebolístico de terras de Sua Majestade, desde 1960 que existem as 3 provas. E com a seguinte listas de vencedores e quantidades:

Vencedores em Inglaterra

Como se pode observar, se a nível do campeonato há 3 clubes que se destacam e muitos outros têm mais que um título, a nível das Taças há uma grande diversidade de vencedores, mesmo na Taça da Liga a mais recente.

A ideia chave a reter é que com um total de 6 jogos desde a 1ª ronda até à final, é uma excelente perspectiva para clubes de dimensão média ganharem mais um troféu. Têm consequentemente mais receitas e, finalmente, a sua imagem fica reforçada.

Apostar num campeonato longo e com jogos sem interesse parece-me má ideia. Para reforçar a competitividade do actual deveria subir e descer mais uma equipa para a segunda metade da tabela classificativa não ser um marasmo.