Esta época foi a primeira em que voltámos a ter 16 clubes. Infelizmente só desceram dois o que tornou a segunda metade da tabela um marasmo competitivo. Jogos houve em que terá sido indiferente o resultado aos dois contendores.
Não fiz mais destaques individuais pela simples razão que desconheço as performances desses clubes. Com os sucessivos horários futebolísticos e dias de competição não há um programa de televisão que agregue todos os ficheiros sobre determinado dia da prova ou das provas. Terças feiras e sextas feiras seriam os melhores dias. Terças para os jogos do fim de semana e sextas para os trê dias de competições europeias. Um caso a pensar pelos canais generalistas ou de informação.
Voltando aos clubes digo que em virtude desta falta de agregação de informação desconheço a maior parte dos planteís. Só tenho a noção que a qualidade e raça dos jogadores deixa muito a desejar. O que é mau, pois não há identidade. Lembro-me perfeitamente que num tempo não muito longínquo existiam treinadores que se destacavam em clubes do meio e do fim da tabela. Estas estrelas existiam. Hoje já não acontece com tanta facilidade.
Recapitulando, reafirmo que gostei da Taça voltar a ser jogada aos fins de semana. Uma análise comparativa mais aprofundada ao número de espectadores entre as duas últimas épocas mostrará que na época transacta o número de espectadores foi maior. Isto depois de expurgadas as saídas prematuras de Benfica e Poto desta prova.
Relativamente á arbitragem posso dizer que foi bastante menos polémica que na época anterior. Infelizmente o Sporting foi vítima de uma mão de Ronny. Mas não existiram muitos mais casos polémicos. A manter esta performance e a melhorar.
Quanto ao dirigismo tivemos as figuras habituais, talvez menos "hard core". Pinto da costa como já vem sendo hábito desde que a justiça lhe bateu à porta pouco fala. Vieira quando ganha julga-se o melhor do mundo e quando perde a culpa é sempre de alguém exterior ao Benfica. Soares Franco esteve bem ao ser assertivo, discreto e educado. Os restantes estiveram iguais a si próprios. Destaque final positivo para Hemínio Loureiro com uma postura melhor face a seu antecessor e negativo para o presidente do Gil Vicente por todo o caso Mateus.
Já lancei a nova época com o texto sobre a Taça da Liga. Prova que lança novos desafios e mais necessidade de gestão de esforço aos europeus. Isto se for do interesse deles ganhar esta nova prova. Parece-me que será sempre pelo menos dos três grandes. Para além disto tudo temos a qualificação para o Euro 2008 pelo meio. Vamos ter pano para mangas.
segunda-feira, julho 09, 2007
A Época 2006/2007 - Texto Final
Publicada por António Gouveia à(s) 13:10
Etiquetas: AG, Época 2006/2007
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