José Mourinho conquistou o seu 4º campeonato consecutivo. É de realçar o facto dado que os dois últimos foram em solo de Sua Majestade e o segundo acaba por ser mais dificultado que o primeiro. Is to segundo o princípio da "sorte de principiante". No entanto o seu domínio este ano foi mais evidente que na primeira temporada, o que tornou um pouco aborrecido aos jogadores o fim da época - com alguns empates. Ao longo de toda a época foi relevante a sua eficácia defensiva melhorada e a habitual pressão permanente mas disfarçada dos comandados de Mourinho. E isto já é uma marca de água das suas equipas.
Na Liga dos Campeões a sorte foi-lhes madrasta. Saiu-lhes de novo o Barcelona nos oitavos de final e as equipas foram muito equivalentes. Os erros fatais foram do ingleses. Mourinho esteve bem ao afirmar que se em 2004 teve (e Costinha soube aproveitar) a sorte no último minuto em Manchester isso não aconteceu este ano. Para o ano há mais.
Nas Taças foi por duas vezes eliminado em casa. Males menores para uma equipa poderosa que ganhou uma das Ligas mais competitivas da Europa.
Resumindo pode-se dizer que Mourinho confirmou os seus créditos no estrangeiro. Pode-se também dizer que consolidou uma equipa a nível europeu. Uma época diferente mas também produtiva quer aos níveis comportamental, físico e técnico, quer ao nível de trofeús - um Campeonato e uma Super Taça.
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