quinta-feira, março 30, 2006

CONTRIBUTOS PARA MUDAR O SISTEMA

CONSENSOS

Numa coisa todos estamos de acordo – a necessidade de mudarmos o SISTEMA.

Estamos também todos de acordo que é necessário ser rápido nessa mudança.

Estamos também de acordo que para o efeito de concretizar alterações e mudanças é necessário reformar e apresentar propostas concretas.

E é aqui que ficamos – no sentido de desbloquear ou se quiserem no sentido de dar o pontapé de saída - aqui deixamos o nosso pequeno contributo, necessariamente modesto, mas consciente que pode ser o início de um movimento construtivo e evolutivo e portanto catalizador de algo que ajude a ultrapassar rapidamente este estado de coisas.

Gostaríamos também aqui de deixar um agradecimento á TSF e mais especificamente ao seu programa radiofónico Bancada Central, um espaço espontâneo e livre de opinião falada, superiormente coordenado por um grande mestre da Rádio Desportiva em Portugal, Fernando Correia, onde nos foi possível reflectir, ouvindo e falando, quase diariamente sobre o estado do futebol

E por último, porque os últimos também podem e devem ser os primeiros, um abraço de estímulo ao Rui Gouveia, pelo seu empenho, competência, isenção e transparência demonstradas na coordenação deste espaço livre e Sensato.

1 - DOMÍNIO COMPETITIVO

2 - FINANCIAMENTO DOS CLUBES

3 - O MODELO COMPETITIVO

4 – O MODELO DISCIPLINAR – A ARBITRAGEM

5 – A FORMAÇÃO DESPORTIVA

6 – UMA PROPOSTA ALTERNATIVA

Decorre dos princípios fundamentais subjacentes a um Estado de Direito Democrático, e é hoje consensual nos países que constituem a União Europeia, que a separação de poderes entre o político, o judicial e o religioso é indiscutível e essencial na perspectiva da efectiva independência das respectivas esferas de actuação. Como é igualmente aceite e consensual a existência de separação de poderes entre os interesses afectos à esfera pública e privada

Nas empresas as suas principais competências – Vendas, Compras e Recursos Monetários - são também administradas e geridas de forma independente.
Quem fiscaliza não é responsável directo pela gestão – existem princípios sólidos de separação e segregação de funções.

O que se pretende com a efectiva separação de poderes é garantir, entre outras, mais Rigor, Transparência, Isenção, Solidariedade, Justiça Económica e Social, em suma mais Crescimento e Desenvolvimento devidamente sustentado.

O que se pretende também e fundamentalmente, é proteger todos os interessados de forma justa, equilibrada e equitativa.

O Futebol em Portugal, nas suas mais diversas manifestações, não pode fugir a esta realidade e resta-lhe, portanto, adaptar-se rapidamente aos novos desígnios.

Para isso é fundamental alterar Atitudes e Comportamentos no Dirigismo Desportivo com reflexo e em tempo oportuno, na abdicação, alteração e criação de novas estruturas independentes para gerir o futebol, a saber:

Federação Portuguesa de Futebol (FPF) – Deve ter a responsabilidade exclusiva - a nível nacional - pela calendarização, gestão e acompanhamento das competições referentes a todas as categorias e escalões do futebol amador e profissional, bem como pela produção dos regulamentos disciplinares afectos aos protagonistas (Dirigentes dos Clubes e Associações, Árbitros e Jogadores).
Os dirigentes afectos não podem ter outras atribuições nem participar noutros Organismos ou Entidades afectas ao futebol;

Conselho de Disciplina (CD) – Tem a responsabilidade de analisar os casos de indisciplina ocorridos e passíveis de julgamento no âmbito de toda a actividade desportiva afecta aos protagonistas (Dirigentes dos Clubes e Associações, Árbitros e Jogadores). Para o CD devem ser nomeadas dirigentes que não podem ter outras atribuições nem participar noutros organismos ou entidades, sejam quais forem, afectos ao futebol;

Conselho de Arbitragem (CA) – Designa os árbitros para as competições
amadoras e profissionais, acompanha, avalia e efectua as suas promoções (árbitros profissionais e amadores).
É responsável por toda a formação profissional certificada (inicial e contínua) ministrada.
Este Conselho deve ser gerido exclusivamente por ex: árbitros, os quais enquanto dirigentes não podem ter outras atribuições nem participar noutros Organismos, sejam quais forem, afectos ao futebol;

Observatório do Futebol (OF)– Estrutura que acompanha e emite, apenas, OPINIÃO e ACONSELHAMENTO sobre a actividade desenvolvida em todos os escalões do futebol federado, no respeito pela superior qualidade dos espectáculos e do interesse dos respectivos consumidores. Os principais responsáveis pela sua actividade não podem ter outras atribuições nem participar noutros Organismos, sejam quais forem, afectos ao futebol.

Nesta conjuntura complexa e difícil em que vivemos talvez este seja o momento oportuno para efectuarmos, embora tardiamente, as reformas necessárias na indústria do futebol que permitam, no futuro, encarar os desafios com optimismo e sobretudo com ESPIRITO VENCEDOR.


Pedro Vieira (pedro.vieira50@sapo.pt)

quarta-feira, março 29, 2006

Benfica 0 - Barcelona 0

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Ronaldinho Gaúcho escapa a Ricardo Rocha

Tópicos sobre este jogo:

  • Capacidade de Koeman em organizar equipas de pendor defensivo;
  • Motivação dos encarnados;
  • Sorte nalguns lances, nomeadamente qundo a bola vai ao poste por duas vezes e os catalães não aproveitam erros defensivos do Benfica;
  • Preocupação das duas equipas em não errar passes;
  • Boa cobertura zonal do Benfica;
  • Equipamento audio do trio de arbitragem - porque não legalizá-lo e generalizá-lo?
  • Erro grosseiro do árbitro ao não assinalar um penálti a favor do Benfica.

terça-feira, março 28, 2006

Emigrantes destes? Não Obrigado!

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Sérgio Conceição
Não precisamos de jogadores que cuspam na cara do adversário.
Não precisamos de jogadores que atirem a camisola ao árbitro.
Por muita razão que tenham, quando lhes salta a tampa sai porcaria.
Será que pensa que está a jogar no FC Porto?
Agora percebo porque não é selecionável.
É vergonhoso para Portugal uma situação como esta no estrangeiro.
Para bem de todos e para evitar vergonhas maiores ao nosso País que seja banido por três anos. Deve ser um prazo suficiente até ao fim da sua carreira.

segunda-feira, março 27, 2006

O ESTADO A QUE CHEGOU A NOSSA ARBITRAGEM

Atempadamente, julgo, a FIFA tendo em vista garantir a cobertura dos 64 jogos do Campeonato do Mundo de Futebol a realizar, ainda este ano, na Alemanha, pré-seleccionou 42 árbitros, assim distribuídos – pela sua origem:

Europa – 17;
América do Sul – 7;
Ásia – 6;
África – 6;
América do Norte – 5;
Oceânia – 1.

Nesta pré-selecção e no que diz respeito aos árbitros europeus, não há um português.

Como dizem e bem, passamos a citar, Fernando Seara e Victor Serpa no jornal “A Bola” de 26-03-06, a situação devia, de imediato, suscitar uma ampla meditação no conjunto do tecido associativo do futebol português.

Aliás, a não presença de árbitros portugueses no já citado evento desportivo, assim como nos momentos finais das principais competições europeias de clubes, atestam a falta de credibilidade actual da nossa arbitragem junto da UEFA e FIFA. Situação que manifestamente contrasta com os factos de recentemente termos organizado um Campeonato Europeu de Futebol – fase final ao nível das selecções “A”, termos ido a três finais europeias de Futebol – ao nível de clubes (duas delas ganhas pelo FCP) e de também, recentemente, termos sido eleitos para organizar mais um Campeonato Europeu de Sub - 21 – fase final.

É evidente, que o nosso país futebolístico tem árbitros de qualidade e suficientes para estarmos representados ao mais alto nível – o que nos falta e é isso que a UEFA e a FIFA nos estão a dizer - é que a nossa arbitragem, enquanto realidade institucional organizada, ganhe credibilidade internacional. PONTO FINAL.

Os homens, regra geral, são eles e as suas circunstâncias!

E quais são as circunstâncias na situação em apreço?
- Semi-amadorismo;
- Níveis mínimos de capacidade organizativa;
- Autonomia baixa;
- Níveis (significativos) de corrupção e compadrio,
associado ao facto de terem, através da prática de anos, chegado
à conclusão que é mais difícil chegar ao topo da carreira por
competência do que por compadrio.

Nesta conformidade e em síntese, muitos dos árbitros e nestes estão incluídos os árbitros auxiliares, sentem que o mundo da arbitragem está à mercê de poderes que não são tão indefinidos quanto parecem e procuram corresponder o melhor que podem e sabem, aos anseios desses poderes.


Pedro Vieira (pedro.vieira50@sapo.pt)

domingo, março 26, 2006

Sporting 2 - FC Penafiel 0

Saber gerir...
Depois da ressaca da 4.º feira de taça o Sporting apresenou-se hoje a resolver rapidamente o jogo e na segunda parte a gerir a vantagem conquistada. Pode não ter sido um grande jogo mas amealhamos os 3 pontos e isso nesta fase é o que interessa.
Jogaram:
Ricardo - Na primeira parte não tocou na bola. Bem na segunda parte a resolver o que havia a resolver;
Abel - Não foi muito ofensivo, mas cumpriu de forma competente;
Tello - Foi interventivo no jogo. Lançou vários ataques periogosos. Seguro a defender. Bom jogo;
Tonel - Está um grande defesa central. Esteve particularmente bem na segunda parte quando houve mais ataque do adversário;
Polga - Deu gosto ver jogar este Polga. Está diferente na forma de enfrentar o jogo. Com outras bases ainda podia ir ao Mundial pelo Brasil. Muito bem nos passes em profundidade;
Luis Loureiro - Reapareceu devido ao casigo de Custódio. Não deu grandes chances aos adversários;
João Alves - Talvez uma surpresa no onze titular. Pela primeira vez gostei do jogo que fez. Marcou um golão do meio da rua;
Nani - Este 'puto' faz coisas do 'arco-da-velha'. Fez o primeiro golo e arrancou uma boa exibição, tem que ter mais atenção aos passes em jogadas de contra-ataque;
Moutinho - Pareceu triste. Talvez por não ter conseguido marcar o penalty no ultimo desfio, no entanto não sabe jogar mal...
Doualla - Outra surpresa. Não lhe saiu particularmente bem o jogo. Não ganhou o lugar;
Liedson - Mais um que dá trabalho a uma defesa que nunca mais acaba... Não marcou mas lutou para a equipa. Importante na manobra.
Jogaram ainda:
Koke - no lugar de Doualla. Tentou mostrar serviço mas não adiantou muito para falar verdade;
Carlos Martins - no lugar de J. Alves. Não lhe corram bem os 15 minutos que jogou. Amarrouse muito à bola;
Sá Pinto - no lugar de Liedson. Teve ainda uma chance de golo mas era dificil fazer melhor.
Nota Final - Sporting cumpriu e deve estar já a preparar as finais que se seguem. A equipa ultrapassou bem o trauma da Taça e parece moralizada. VAMOS ACREDITAR!!!!

sexta-feira, março 24, 2006

Nota Editorial

Estimados Leitores,

Depois de muito já se ter falado sobre o polemico jogo entre fcporto e Sporting, vejo-me obrigado a vir a publico fazer o seguinte anuncio:
  • Neste Blog não se utiliza qualquer linguagem abusiva ou de caracter insultivo;
  • É livre para a entrada de qualquer opinião;
  • Existe espirito crítico e todos tem a possibilidade de direito de resposta.
  • Se não gostam do que aqui leem ou da forma como está escrito pois então o leitor tem sempre várias hipoteses: ou carrega no icone back do seu explorador (voltando onde estava), ou carrega no icone de comentário(deixando a sua marca pessoal).

Um agradecimento ao Correio da Manhã esse jornal nacional pela publicidade ao nosso site, devendo apenas corrigir uma situação a citação do jornalista que publicou a noticia não está referida neste site, porque vai contra a sua política editorial, por isso e uma vez que teve o trabalho de ler o nosso Blog poderia também corrigir este facto.

Depois deste esclarecimento existe uma dúvida que me atormenta. Como é que tanta gente do FC Porto e do SL Benfica gosta de visitar um Blog que ao que parece pelos ultimos comentários é assim tão mau...

Bem fica ao critério de cada um, de qualquer das formas e como gosto de ser polémico respeito a retirada dos contactos do sr. Benquerença, mas acho e coloco aqui por escrito, que se fosse eu a ter colocado este post não os tinha retirado. Acho que este sr. prejudicou demasiado não só o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL como também o adepto que gosta de futebol em geral.

Tenho dito!!!

Nota Editorial sobre Olegário Benquerença

A publicação dos telefones do Árbitro do FCP - Sporting de anteontem foi feita "a quente". Não sendo nunca, REPITO NUNCA, intenção ameaçar a pessoa em causa fosse do quer que fosse. A violência, física ou verbal, não fez, não faz, nem fará parte da linha editorial deste blog. Blog este que é respeitador de tudo e de todos.
No entanto é de referir que as arbitragens do Sr. Olegário Benquerença são no mínimo polémicas. Lembram-se do Benfica - Porto da época passada? Pois, houve um lance bastante duvidoso. As incidências de anteontem são escandalosas. Como também foram as arbitragens a jogos do Benfica com a Naval e Guimarães. Mas também com o Rio Ave. Assim o futebol portugês não tem futuro. São erros atrás de erros.
Só hoje tive conhecimento das ameaças feitas. Ontem, já tinha retirado os contactos telefónicos do Sr. Benquerença. Não fosse o Diabo tecê-las. Quando muito mandar-lhe-ia em tom irónico um SMS a comentar os seus erros que já não são de anteontem. Mais nada do que isso.
Mais quatro informações:
  1. A minha fonte foi bnrb.blogspot.com e é lá que está feita a ameaça referida no Correio da Manhã;
  2. A livre opinião deste blog vai-se manter na sua diversidade. Isto é, a minha opinião sobre o Sr. Benquerença e a do GreenHeart - que não são coincidentes - ficarão expostas com seria de esperar num Estado Democrático sem Lápis Azul;
  3. Um exemplo da qualidade deste blog e o conjunto de seis textos que o Pedro Vieira já escreveu e estão agregados no post anterior.
  4. Outro é a excelente capacidade de análise individual que o GreenHeart tem e demonstra, jornada a jornada, sobre os jogadores do Sporting. Análise concisa e objectiva que eu não conseguiria fazer pois é-me difícil individualizar todas as performances.
Nota final - Brevemente irei comentar o estado lastimoso da arbitragem portuguesa. No geral e não em particular.

quinta-feira, março 23, 2006

Olegário Manuel Bártolo Faustino Benquerença

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Nome: Olegário Manuel Bártolo Faustino Benquerença

Dt. Nascimento: 18-10-1969

Idade: 36 Anos

Associacao: A F Leiria

Árbitro desde: 1989/1990

Profissão: Profissional de Seguros
É conveniente que seja um bom profissional de seugros pois em termos de arbitragem não é. Não justifico a eliminação do Sporting com a sua actuação, à excepção da expulsão de Caneira. Visto bem o lance, Caneira procura apaziguar os animos e o Senhor Arbitro distribui um cartão amarelo segundo o metodo roleta russa. Isto segundo a sua opinião. Cá para mim toca de beneficiar o clube suspeito de pagar "fruta e café" aos senhores arbitros.
Sou da opinião que o jogo correu bem e sem quezílias entre os jogadores até ao minuto 109. Ganhasse quem ganhasse. Obviamente que há penalti aos 27 minutos. Mas com o jogo aberto quem sairia beneficiado? Não sei. O que fica deste senhor é que erra muito e de forma grosseira sempre para um dos participantes na contenda. Mas nunca o Sporting. A sua nomeação ou sorteio (com bolas quentes e frias) para jogos do Sporting Clube de Portugal levanta sempre suspeitas. O sistema está sempre presente... Estamos cá para ver o que vai acontecer nos próximos sete desafios.

Olegario Benquerença 1000 - Sporting 1 - Vencedor FC Porto

Vergonha e revolta.
Estive até esta hora (1h20) para escrever a cronica do Jogo da Meia final da Taça entre o fcporto e o nosso Sporting.
Mas ainda estou mal disposto depois do que vi.
Vi um penalty aos 27' por mão de Pepe na area do Porto, com respectiva expulsão deste que todos viram excepto a equipa de amarelo (nem sequer a considero de arbitragem porque isso seria insultar alguns arbitros e auxiliares)
Vi aos 41' uma agressão do Ceh ao Moutinho de cotovelada na face que a equipa de amarelo considerou lançamento de linha lateral;
Vi aos 97' ser marcada uma falta ao fcporto por mão do Bosigwa sem o respectivo segundo amarelo;
Não vi aos 109' motivo para segundo cartão amarelo ao jogador Caneira, a menos que as tentativas deste de separar um molho de jogadores em burburinho fosse contra qualquer regra do jogo.
Assim é fácil ganhar campeonatos e taças todos os anos.
Bravo Sporting por alinhar contra um sistema de incompetentes.
Sr. Olegario vá para a jarra do Sr. Veiga mas para uma jarra que contenha acido sulfurico onde o seu apito derreta para nunca mais voltar. Não me esquecerei desta arbitragem, espero que o Sr. também não. A sua nota só poderá ser uma MUITO MÁ. Pior que MÁ. Mediocre. O Sr. mostrou-se hoje já como no passado um verdadeiro INCOMPETENTE. Os seus erros só podem ter sido premeditados visto serem sempre contra a mesma equipa. E este facto não tem qualquer desculpa ou qualquer sem perdão.
Quanto ao SPORTING, uma nota apenas. Fantasticos. Todos eles lutaram bravamente contra tudo e contra todos. Não mereciam tamanho castigo, mas 11 contra 14 e com regras alteradas a meio é dificil de ganhar e estivemos quase lá. Não gosto de vitórias morais mas vamos levantar a cabeça e mostrar a estes Olegários ' porcos e sujos' quem pode vencer o jogo.

quarta-feira, março 22, 2006

RESCALDO DA JORNADA 27ª

1. Sem qualquer intenção xenófoba gostaria aqui de salientar o facto de os quatros primeiros iniciaram os seus jogos com o seguinte número de jogadores portugueses:

- FCP – com 5 jogadores;
- SCP – com 8 jogadores;
- SLB – com 4 jogadores;
- S. Braga c/ 6 jogadores.

1.1 – O Porto ganhou e bem – de forma indiscutível. Aliás, a equipa está mais tranquila, jornada a jornada, o treinador Co Adriaanse tem vindo a consolidar, significativamente. o seu modelo de jogo e quando assim acontece, acaba-se por reforçar os níveis de auto estima e confiança dos jogadores e da equipa técnica. Vamos a ver como é que a equipa vai reagir amanhã quando defrontar um adversário, teoricamente, mais difícil e da sua ilharga, que é o caso do Sporting – será, este, um teste importante para o treinador Adriaanse. Salientamos ainda: a qualidade evidenciada pelo miúdo Andersen (17 anos); a confirmação, como reforço de inverno, do avançado Adriano; a subida de forma e qualidade de jogo, finalmente, emprestada à equipa por Mc Carthy. Finalmente e no que diz respeito ao Porto, para dizer que é a equipa menos batida no campeonato (14 golos em 27 jornadas), meio golo por jornada – para quem dizia ser este o pior sector da equipa, esta estatística é simplesmente demolidora, sendo a par do Sporting a equipa que mais golos marcou (43). É portanto, nas circunstâncias actuais, o FCP um justo líder.
1.2 – O Sporting, mais uma vez, fez pela vida e foi um justo vencedor. É hoje a equipa, eu não diria sensação, atendendo aos pergaminhos do Clube e eles são sempre VENCER, mas e atendendo aos factos recentes de ter mudado de equipa técnica, de Direcção e sobretudo, dos problemas que a tem envolvido, eu diria que é, pelos resultados até agora obtidos, um exemplo, no mínimo, que poderemos considerar dignificante para a alta competição desportiva praticada em Portugal. Actualmente, somos uma equipa mais equilibrada, que se reforçou muito bem em Janeiro e que possui, conforme as circunstâncias, de várias soluções ao longo do jogo.
1.3 O Benfica, aos solavancos, lá conseguiu marcar, fora de horas e quando já ninguém acreditava. Acreditou e bem Mantorras. Desta vez Koeman teve que “engolir” o Angolano, sendo, esta época, a segunda vez que este “facturou”numa altura crucial. De resto vimos uma equipa intranquila, a começar pelo seu treinador e por alguns jogadores da equipa.
1.4 O Braga mais uma vez justificou a posição que ocupa (a 2 pontos do Benfica), e a vaticinar um grande espectáculo para o próximo domingo no Estádio da Luz.

2. A Assembleia Geral do Sporting realizada na sexta feira passada no Pavilhão Atlântico em Lisboa, evento convocado para discutir e aprovar a proposta da direcção do clube e referente à alienação de património não desportivo, teve como resultado o chumbo final da mesma e a demissão dos Órgãos Sociais do Clube. Embora a votação tenha sido maioritariamente favorável à proposta apresentada (64,54%), não foi suficiente para serem alcançados os 2/3 necessários – faltaram cerca de 2% dos votos:

Votaram 3.391 sócios que representaram 20.694 votos:

· Votos a favor 12.991 (64,54%);
· Votos contra 7.140 (35,46%);
· Abstenção 556.

Funcionou a Minoria do Bloqueio e bem – há que respeitar as Minorias. Os estatutos existem também, e neste caso funcionaram, para salvaguardar os superiores interesses das instituições.

Todavia há que analisar e reflectir sobre um outro lado da questão. Isto é, a Representatividade, efectiva, dos Associados. O SCP tem presentemente cerca de 40.000 associados, uma parte, com significado, a viver fora de Lisboa.

Uma questão desde logo se coloca, será que os 3.391 sócios ali presentes representam o universo dos sócios ? Claro que não, independentemente da legitimidade e legalidade da votação e das suas consequências.

Esta pequena reflexão, de imediato, levanta a questão da garantia da efectiva Representatividade dos sócios no próximo acto com vista à eleição dos Órgãos Sociais do Clube. Neste acto eleitoral, como em todos, será essencial e desejável e portanto de importância acrescida, que haja sempre uma participação massiva dos sócios do Clube.

Para garantir este desiderato, e nas circunstâncias actuais, será necessário que os sócios do SCP num dia determinado e durante determinadas horas, se desloquem ao Alvalade - 21 e fisicamente votem.

No mesmo dia, curiosamente, à mesma hora e no mesmo pavilhão em que decorreu a já citada Assembleia Geral do Sporting, embora em sala diferente, decorria o Congresso do PSD – não sei se extraordinário – onde a ordem de trabalhos era a discussão e aprovação de diversas propostas de alterações do estatuto do partido. Uma das propostas de alteração, que veio a ser aprovada, era a de a eleição directa do Presidente do Partido através de voto enviado pelo correio pelos militantes capacitados para o efeito.
Um bom exemplo a seguir que, porventura, associado às novas tecnologias de comunicação (Internet), muito poderá contribuir para uma maior dignificação, transparência e representatividade dos Órgãos Sociais do SCP.



Pedro Vieira (pedro.vieira50@sapo.pt)

domingo, março 19, 2006

União Leiria 0 -Sporting CP 1

Mais uma vitória em jogo de grande luta e empenho

Num jogo de grande luta passamos em mais esta deslocação a Leiria. Já não ganhavamos lá há um bom par de anos.
Exibição habitual, onde a utilidade do resultado se sobrepõe ao resto.
Jogaram:
Ricardo - Mais uma exibição bem conseguida. Defendeu sempre com segurança o que havia para defender;
Abel - Sobriedade e rigor. É sem duvida um bom valor da nossa defesa. Viu um amarelo injusto;
Tonel - Temos de começar a fazer força para levar este jogador para a Selecção Nacional. Está em grande;
Polga - Que diferente está. Seguro e decidido. Não põe o pé em vara verde. Bom jogo.
Tello - Na ausencia de Caneira joga na esquerda da defesa. Não teve trabalho e ajudou o ataque. Viu um amarelo tambem quanto a mim mal mostrado;
Custódio - Teve alguns momentos de aflição no final da 1.ª parte. Recuperou bem e acabou em bom estilo;
C. Martins - O melhor do Sporting no 1º tempo foi dele que saiu. Bom jogo. Viu amarelo por protestos;
Nani - Resolveu mais este jogo. Não terá sido um jogo brilhante mas foi influente na manobra;
Moutinho - Está de volta aos grandes jogos. Raça, determinação e Classe;
Sá Pinto - Correu muito e refilou demais. Viu o 11º cartão da temporada. Deixou a pele em campo;
Liedson - Não marcou mas correu Kms. Chateou a defesa toda da União. Bom jogo.
Jogaram ainda:
Deivid - no lugar de Sá Pinto. Entrou mal em jogo, não comprometeu mas também não agradou;
J. Alves - no lugar de C. Martins. Segurou o meio-campo e ainda lançou em 3 ou 4 vezes o ataque;
M. Garcia - no lugar de Nani. Para queimar tempo.

Nota Final
Num fim-de-semana polémico a Equipa do Sporting parece pouco afectada com as 'crises' directivas e mais interessada em bons resultados. Parabens Paulo Bento porque esta vitória já ninguem te tira.

sábado, março 18, 2006

Situação Patromonial - Um dilema

A situação patrimonial do Sporting representa para mim um dilema. O Sporting tem encargos financeiros excessivos que em parte se devem à construção de património imobiliário cuja utilização não faz parte do core business de um clube de futebol - clínicas médicas, centros comerciais e sociedade de arrendamento urbano. Além do mais estas actividades não são proveitosas para o grémio de Alvalade. É então lógico alienar este patrimínio e coma o encaixe financeiro amortizar dívida bancária.
Só que há que pensar o seguinte - vender o edifício Visconde de Alvalade em propriedade horizontal não penalizador para o Sporting. Mas vender uma Clínica CUF que fica sob a bancada sul ou uma Alvaláxia que fica sob uma bancada nascente não parece lógico. Se um dia o Sporting quiser fazer a este Estádio o que fez com o anterior? Terá que solicitar junto dos seus co-condóminos a destruição de todo o edifício? Aborrecido e complicado. Como também é a falta de capacidade de análise financeira por parte de que delinoeu este projecto imobiliário bem como os moldes em que se concretizou - CUF e Alvaláxia como atrás foi referido.
Nota final - Dias da Cunha deveria olhar para o que fez no passado e se o que fez, a par com outros membros da actual Direcção e outros demissionários não condicionaram as decisões que ontem foram vetadas em Assembleia Geral. Triste situação, que de Século XXI e de gestão profissional, de uma actividade ainda que incerta, não têm nada!

quarta-feira, março 15, 2006

Academica 0-Sporting 2

Meias finais da Taça de Portugal...Já lá estamos.

Com golos de Deivid e Nani marcamos presença nas meias-finais da Taça.

O sorteio é amanhã

V - A Formação Desportiva

Ao abordar este tema, desde logo, gostaria de deixar claro que o assunto é de matéria complexa e que naturalmente exigirá uma reflexão mais profunda que o espaço deste artigo não permite.

Por outro lado, consideramos oportuno, e desde logo, sublinhar algumas distinções que nos permitirão clarificar e facilitar o nosso raciocínio:

a) A educação/formação desportiva em geral, cuja competência deve ser do sistema educacional instituído – onde se inclui a formação desportiva dos jovens;
b) A formação competitiva dos jovens, dos dirigentes desportivos e dos árbitros, deve ser, prioritariamente, da competência dos interessados – clubes e associações de classe;
c) A formação jornalística especializada deve ser da responsabilidade dos interessados (imprensa) e das respectivas associações de classe.

Nesta área, como em muitas outras, tem sido prática em Portugal exigir uma forte participação do Estado, fundamentalmente, como garante dos meios financeiros e como instrumento regulador.

Consideramos, essencial, por razões de equidade e justiça social, que o papel do Estado se atenha exclusivamente ao papel de garante da execução e suporte da formação desportiva em geral – questão fundamental ao chamado direito de cidadania.
As outras modalidades formativas mencionadas devem ser garantidas, também, exclusivamente pelos principais interessados, cabendo ao Estado, neste caso, contribuir com uma forte componente reguladora e fiscalizadora.


Pedro Vieira (pedro.vieira50@sapo.pt)

sábado, março 11, 2006

Regularidade, Motivação e Espírito de Entreajuda - SCP 1 - BFC 0

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Tonel limpou o que havia para limpar
A eficácia defensiva bem como a eficácia atacante fizeram a diferença. Foi difícil ao Boavista entrar na pequena área verde e branca. A sua defesa foi permeável em lances de bola parada. Já o Sporting atacou melhor que os axadrezados edefendeu melhor. Mas de resto pode-se dizer que os comandados de Carlos Brito não tiveram medo. Houve bom futebol dos lados da Boavista bem como dureza defensiva mal punida - Cissé.
Dando agora particular atenção aos de Alvalade podemos dizer que a equipa foi igual a si própria Bom meio campo em que vários jogaramo habitual - boa técnica de Moutinho, Nani e foi força de Martins e raça de Sá Pinto. Liedson desequilibrou. A defesa certinha como foi o habitual. Koke não sobressaiu. As substiuições foram bem feitas para segurar o impeto atacante dos axadrezados. O resultado foi justo pois espelha a real diferença entre as equipas. Deu luta e procurou atacar. Só que as grandes diferenças que justificam o 1-0 estiveram nas extremidades do campo como já disse.
Do árbitro digo que só não esteve bem no critério disciplinar. Cissé merecia pelo menos dois amarelos. Há um lance duvidoso aos 35 minutos que poderia ser penálti para o Boavista. Fica aqui o registo. De resto procurou ser isento e não ser influenciado pelo ambiente ou pelas duas equipas.
Nota Final - Mais três pontos. Menos um jogo. Ainda dois pontos de atraso. O Porto, que não vi ontem jogam um bom futebol mas às vezes erra. O Sporting é regular e as vezes consegue jogar bem. Remeto para o último parágrafo do comentário ao último jogo - humildade e pés assentes na terra!

quinta-feira, março 09, 2006

Saber aproveitar todos os recursos (incluindo a sorte)

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Geovanni trava ilegalmente Jamie Carragher
O Benfica teve mérito em saber aproveitar todos os seus parcos recursos incluindo a sorte. Efectivamente teve a sorte de não sofrer golos nos primeiros 25 minutos em que a toada atacante dos Red Devils foi infernal. Desde o início do jogo que procuraram defenderem-se o melhor possível e explorar o contra-ataque.
Foi isso que fizeram e era o melhor que podiam fazer contra uma equipa que acaba por ser vulgar, sem uma técnica fora de série e que não consegue imprimir ao jogo uma toada veloz durante noventa minutos. Não desprestigiando a vitória do encarnados da freguesia de São Domingos de Benfica a conclusão é a de que souberam aproveitar 2 de 5ou 6 contra-ataques em 90 minutos.
A serem campeões europeus o seu mérito seria semelahnte à campeão europeia Grécia. Alguém gostou? Só os gregos. Eles jogaram alguma coisa? Não!

domingo, março 05, 2006

Mais Três Pontinhos - SCP 2 - GVFC 0

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Koke festeja um dos dois golos
Pela negativa de realçar:
  1. O afunilamento do jogo verde e branco e alguma falta de velocidade que permitiram aos Gilistas evitar o golo até aos 68 minutos;
  2. A pouca velocidade e qualidade de passe de Douala;
  3. A inépcia de Nani que não fez nada sem espaços;
  4. Mais um amarelo (desnecessário) de Sá Pinto;
  5. A deplorável exibição do trio (supostamente) neutro que não o conseguiu ser. Efectivamente não foi neutro e muito menos discreto não sua tentativa de beneficiar terceiros que não o Sporting. A neutralidade e a discrição são meio caminho andado para uma boa exibição do trio de arbitragem. Mal também val o futebol quando se privilegia a violência (defesas do Gil Vicente) e detrimento da qualidade técnica (João Moutinho).
Pela positiva:
  1. A atitude psicológica da equipa que não se deixou ressentir pela ausência do Levezinho;
  2. A resposta de Paulo Bento, quer a críticas despropositadas de Peseiro, quer às questões suscitadas pela ausência de Carlos Martins;
  3. A garra de Sá Pinto, e João Moutinho;
  4. O corredor várias vezes feito por Abel;
  5. A eficácia defensiva de todos e em particular de Tello que não comprometeu;
  6. Espírito de grupo.

Mais um obstáculo ultrapassado. Continuamos a ser uma de duas equipas que só precisam de ganhar os jogos todos para serem campeãs... Mas pés no chão e pragmatismo são a melhor receita para chegar a qualquer objectivo, seja no futebol, seja em qualquer outra situação da vida.

quinta-feira, março 02, 2006

IV - Arbitragem

Num jogo de futebol há aspectos primários indiscutivelmente inquestionáveis sem os quais não se pode disputar um simples jogo de futebol de onze, a saber:

Em primeiro lugar a existência de uma bola de futebol;

Em segundo lugar um recinto com dimensões suficientes e regulares para a prática do jogo;

Em terceiro lugar a existência de três equipas - constituídas pelos antagonistas (2 equipas distintas) e pela equipa que faz cumprir as regras essenciais ao regular funcionamento do jogo;

A existência e o funcionamento destes três aspectos (pilares), em simultâneo são essenciais, os restantes que se associam, são secundários e variam de importância em função das expectativas referentes aos investimentos económicos, financeiros e sociais almejados.

Pilar fundamental é o da arbitragem. A realização de um simples jogo sem a existência de uma equipa de arbitragem é inconcebível. A excelência da qualidade humana e profissional destas equipas, bem como a sua transparência e isenção são essenciais.
Tratando-se de competições profissionais os requisitos elementares acima mencionados naturalmente assumem maior relevo.

Assim, faz todo o sentido que o grau académico, técnico, humano e ético exigido aos árbitros e putativos candidatos seja muito elevado. Que existam escalões com dinâmicas próprias de evolução nas respectivas carreiras. Que uma parte dessas carreiras seja integralmente profissionalizada e exclusiva.

Este quadro de exigência e a sua efectiva realização exigem que os árbitros tenham o seu próprio órgão de controlo e avaliação. A classificação dos árbitros deve ser da responsabilidade exclusiva deste órgão, o qual, por sua vez, deve balizar a sua actuação de acordo com regras e procedimentos claros e previamente definidos por alguém independente.

A nomeação dos árbitros deve ser garantida por Entidade independente de todos os protagonistas – jogadores, clubes, árbitros, órgãos organizadores das competições e de disciplina.

Quanto ao modelo disciplinar, em nossa opinião, existem regulamentos suficientes os quais devem ser aplicados por Entidade independente dos protagonistas – jogadores, clubes, árbitros e órgão com a responsabilidade directa na organização, acompanhamento e avaliação final da competição.

Nota: Enquanto “CARTEL” a Liga de Clubes não pode nem deve ter responsabilidades directas na organização e controlo directo das actividades competitivas bem como das disciplinares e outras inerentes. A Liga é um órgão, exclusivo, dos e para os clubes e naturalmente para defender, em “Sede Outra”, os seus superiores interesses.

Pedro Vieira (pedro.vieira50@sapo.pt)