As declarações prestadfas à imprensa sobre a lesão meniscal de Simão Sabrosa são um exemplo a reter e a seguir. Mais ninguém a não ser o lesionado e o Benfica, a sua entidade patronal deviam saber sobre o que se passava. Para evitar especulações de más curas do plantel encarnado.
As aves de rapina da imprensa cairiam em cima dos médicos e do Benfica caso se soubesse que o Simão tinha uma lesão no menisco e não era operado. Tradicionalmente esta é a solução para este grave e melindroso problema. No entanto, eu, um leigo na matéria, como a esmagadoria maioria do comum dos mortais, aprendi que há três graus de gravidade nesta sintomatologia. E só no último se opta pela cirurgia. Foi o que era efectivamente necessário para Simão, depois de um diagnóstico mais aprofundado.
Foi a opção correcta. Como diz o ditado "Dentro do Convento só sabe que lá vai dentro". Efectivamente é o que deve acontecer. Isto partindo do principio que que está lá dentro é disciplinado, firme e educado na aplicação desta disciplina. E que ao fim ao cabo estes Conventos são boas organizações. Longe vão os tempos em que o Estádio de Alvalade tinha paredes de vidro e os sportinguistas eram gozados por isso e pelos problemas internos. Longe também já vão os tempos em que se virou o feitiço contra o feiticeiro e os benfisuitas passaram a ter o mesmo problema. Fracos são os vencedores com este tipo de derrotados.
P.S. - No artigo anterior referi um efectivo deslocamento de talentos por lapidar desde o Colombo até Alcochete. Pois é em Alcochete que eles melhor se lapidam. Mesmo quando os lapidadores estavam em Alvalade e outros na Luz, os de Alvalade eram por via de regra melhores profissionais. No entanto desejo que os profissionais do Seixal fiquem os bons furos acima do que têm produzido na última década.
domingo, maio 06, 2007
Um exemplo a seguir
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