sexta-feira, novembro 02, 2007

Já agora com respeitinho...


Afinal houve contactos e montagens estratégicas à volta da edição do livro de Carolina Salgado (CS) - “Eu Carolina”, editado recentemente pela Dom Quixote – que envolveram profundamente Leonor Pinhão (LP). Aliás é ela própria que o diz na sua coluna de opinião, Contra a Corrente, habitualmente publicada no jornal “A BOLA” às quintas-feiras e no caso vertente, ontem, dia 1 de Novembro de 2007. Está lá tudo, vamos citar algumas passagens, a saber:

- C S “telefonou-me na manhã de 19 de Outubro de 2006…” “Eu estava á espera daquele telefonema mas não queria nada que ela percebesse”. “Ao mesmo tempo queria muito simplificar-lhe a situação, que não era fácil para ela, nem difícil (honestamente) para mim, era apenas uma situação de que eu estava á espera (e há tanto tempo) e ela não);”
…”C S telefonou-me porque estava a escrever um livro com uma amiga e para além de não saber como acabá-lo, não sabia onde publicá-lo.”…”Foi há um ano”. “Veio sozinha de comboio, trouxe o livro inacabado numa pen e eu fui buscá-la á estação de Santa Apolónia”. “Eram duas da tarde do dia 27 de Outubro, uma sexta-feira”. “A Dom Quixote marcara uma suite no hotel Holliday Inn Continental para que durante todo o fim-de-semana Carolina e Fernando Freitas pudessem acabar o livro”;
…” Tendo em conta que o senhor Pinto da Costa era um dos arguidos do processo Apito Dourado, os factos relatados pelo livro teriam de se cingir aos factos do mesmo processo já relatados pela comunicação social e aos factos do dito processo entretanto validados pelas investigações entretanto tornadas públicas à beira de arquivamento.” “Poderia o livro perder em novidades”….”mas ganharia certamente ao poupar a Editora e a autora”.

Seria difícil LP ser mais convincente quanto ao seu envolvimento em todo este processo. Curioso é que é ela própria a testemunhá-lo através do conteúdo do que escreve. LP não resistiu ao impulso da sua escrita.

Mais à frente diz ainda, i/é, escreve a propósito de uma camisola que pretendia oferecer a CS, que esta lhe terá confidenciado:

- ….” A camisola ainda vai ter que servir para o filme”. “Mas qual filme?” Pergunta LP. “O filme Leonor, o filme”. “CS, conclui então LP, “CS sabia bem do que falava e eu tão longe de supor que ela não só sabia como tinha toda a razão”;
…” O filme estreou ontem e a camisola está lá, claro, vestida pela actriz principal na cena que lhe compete, dando o seu contributo…”


Não podia também aqui LP, embora fique um pouco com a sensação de que tenta pôr-se á parte do assunto (filme), ser tão evidente quanto ao seu envolvimento.


Convém também acrescentar que o filme mencionado estreou recentemente com o título - “Corrupção”, e que o seu realizador foi João Botelho, justamente, o marido de LP.

Enfim, primeiro o livro para depois o filme e finalmente, quem sabe, o SLB ser campeão… quem sabe…

Já agora para finalizar e porque ficámos com a ideia que ao longo de todo este processo se pretendeu evidenciar a importância de certos valores (como forma justificativa de suportar certas jogadas), dizer que seria também interessante que se respeitassem os sentimentos dos outros e naturalmente a sua inteligência.

Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)