Os acontecimentos “futebolísticos” ocorridos neste último fim-de-semana merecem alguma atenção e necessariamente reflexão.
Refiro-me concretamente aos jogos SCP (1) – FCP (1) e SLB (3) – E. Amadora (1) e mais em particular às respectivas arbitragens e às suas consequências, ao nível do dirigismo, no embate próximo FCP – SLB.
No jogo de Alvalade 21 nada de especial a referir, a não ser a superioridade da equipa da casa que não soube aproveitar as oportunidades nos momentos próprios que, assinale-se, ocorreram três ou quatro vezes.
Caso para dizer os da casa não ganharam porque não quiseram. Há muito tempo que o Sporting não jogava com um Porto tão acessível – curiosas são as desculpas dos dragões para a sua fraca prestação, designadamente com a má situação do relvado.
A arbitragem que cometeu alguns erros grosseiros não foi influente no resultado final, já no campo disciplinar esta foi habilidosa e de facto, neste capítulo, prejudicou muito mais o Sporting.
No seu conjunto e considerando a ineficácia dos leões, o resultado final tem que se considerar aceitável.
No jogo da Luz, muita coisa a apontar, uma tremenda asneirada da arbitragem – dezoitos cartões amarelos e três cartões vermelhos a contrastar com um jogo que foi, com alguma unanimidade critica, considerado pacífico. Curiosamente a arbitragem acabou por não ter influência directa no resultado final, no campo disciplinar um desastre.
Incompreensíveis as declarações do treinador Fernando Santos que terá comentado ao intervalo de que pelo desenrolar dos acontecimentos, da primeira parte, já previa os desenvolvimentos seguintes.
E, pelos vistos, o grande acontecimento da segunda parte não foi o Benfica ter dado a volta definitiva ao resultado, mas sim o facto de o seu jogador Miccoli ter sido expulso e o arbitro, completamente fora de si, ter mostrado uma autentica bateria de cartolinas.
Mal expulso o jogador um facto sem qualquer tipo de dúvidas – Tem portanto razão o protesto do Benfica.
Até aqui nada de novo a salientar, ou pelo menos, nada que nos surpreenda e que não seja corriqueiro e corrente no futebol português, mesmo tendo em linha de conta o jogo próximo ser justamente o FCP – Benfica. Surpreendentes as reacções posteriores do Presidente do Benfica e do seu Director para o Futebol.
Filipe Vieira ao dizer que o trabalho do arbitro Carlos Xistra no jogo com o E. Amadora até pareceu trabalho premeditado com vista a prejudicar o seu clube, está no imediato, conscientemente e propositadamente, a incendiar o ambiente e no limite a precaver-se da derrota que muito provavelmente irá sofrer na deslocação no próximo sábado à Invicta.
Já a outra personagem, ela sim tão pateticamente configurada no SISTEMA, vociferou um conjunto de alarvidades que de serem tão baixas e portanto mal-educadas não vou aqui comentar.
A estupefacção e indignação são tanto maiores quando sabemos que eles no passado, P. Costa, L. F. Vieira e J. Veiga, foram amigos do peito.
A naturalidade como certas coisas ocorrem na sociedade portuguesa e no futebol em particular, refiro-me à facilidade com que se esquecem compromissos assumidos, se nega hoje o que se afirmou ontem, se muda de estratégias e de aliados, evidenciam-nos e revelam-nos o SISTEMA na sua plenitude.
Por isso, às vezes, dou comigo a pensar que o problema principal, o empecilho por vezes sem rosto, chama-se falta de carácter para enfrentar os problemas e avaliá-los convenientemente. É antes de tudo o mais UM PROBLEMA CULTURAL.
Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)
Refiro-me concretamente aos jogos SCP (1) – FCP (1) e SLB (3) – E. Amadora (1) e mais em particular às respectivas arbitragens e às suas consequências, ao nível do dirigismo, no embate próximo FCP – SLB.
No jogo de Alvalade 21 nada de especial a referir, a não ser a superioridade da equipa da casa que não soube aproveitar as oportunidades nos momentos próprios que, assinale-se, ocorreram três ou quatro vezes.
Caso para dizer os da casa não ganharam porque não quiseram. Há muito tempo que o Sporting não jogava com um Porto tão acessível – curiosas são as desculpas dos dragões para a sua fraca prestação, designadamente com a má situação do relvado.
A arbitragem que cometeu alguns erros grosseiros não foi influente no resultado final, já no campo disciplinar esta foi habilidosa e de facto, neste capítulo, prejudicou muito mais o Sporting.
No seu conjunto e considerando a ineficácia dos leões, o resultado final tem que se considerar aceitável.
No jogo da Luz, muita coisa a apontar, uma tremenda asneirada da arbitragem – dezoitos cartões amarelos e três cartões vermelhos a contrastar com um jogo que foi, com alguma unanimidade critica, considerado pacífico. Curiosamente a arbitragem acabou por não ter influência directa no resultado final, no campo disciplinar um desastre.
Incompreensíveis as declarações do treinador Fernando Santos que terá comentado ao intervalo de que pelo desenrolar dos acontecimentos, da primeira parte, já previa os desenvolvimentos seguintes.
E, pelos vistos, o grande acontecimento da segunda parte não foi o Benfica ter dado a volta definitiva ao resultado, mas sim o facto de o seu jogador Miccoli ter sido expulso e o arbitro, completamente fora de si, ter mostrado uma autentica bateria de cartolinas.
Mal expulso o jogador um facto sem qualquer tipo de dúvidas – Tem portanto razão o protesto do Benfica.
Até aqui nada de novo a salientar, ou pelo menos, nada que nos surpreenda e que não seja corriqueiro e corrente no futebol português, mesmo tendo em linha de conta o jogo próximo ser justamente o FCP – Benfica. Surpreendentes as reacções posteriores do Presidente do Benfica e do seu Director para o Futebol.
Filipe Vieira ao dizer que o trabalho do arbitro Carlos Xistra no jogo com o E. Amadora até pareceu trabalho premeditado com vista a prejudicar o seu clube, está no imediato, conscientemente e propositadamente, a incendiar o ambiente e no limite a precaver-se da derrota que muito provavelmente irá sofrer na deslocação no próximo sábado à Invicta.
Já a outra personagem, ela sim tão pateticamente configurada no SISTEMA, vociferou um conjunto de alarvidades que de serem tão baixas e portanto mal-educadas não vou aqui comentar.
A estupefacção e indignação são tanto maiores quando sabemos que eles no passado, P. Costa, L. F. Vieira e J. Veiga, foram amigos do peito.
A naturalidade como certas coisas ocorrem na sociedade portuguesa e no futebol em particular, refiro-me à facilidade com que se esquecem compromissos assumidos, se nega hoje o que se afirmou ontem, se muda de estratégias e de aliados, evidenciam-nos e revelam-nos o SISTEMA na sua plenitude.
Por isso, às vezes, dou comigo a pensar que o problema principal, o empecilho por vezes sem rosto, chama-se falta de carácter para enfrentar os problemas e avaliá-los convenientemente. É antes de tudo o mais UM PROBLEMA CULTURAL.
Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)
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