Os três sportinguistas que escrevem neste blog já aqui demonstraram a sua posição relativamante a estas eleições. Fui o mais crítico, apesar de saber que, quer o Pedro, quer o GreenHeart também criticam a actual Direcção. No entanto, quer eu quer eles pensamos que a actual Direcção se deve manter.
As medidas propostas são de redução de património não desportivo. O texto do GreenHeart espelha a escolha estratégica da criação do património não desportivo. No entanto não foi cumprido o seu objectivo de gerar receitas para evitar os prejuízos da bola que bate na trave. Para não gerar mais prejuízos se calhar é melhor vendê-los.
As medidas propostas pela oposição são de mais endividamento. Estultice. Para que ter duas equipas de futebol - em termos de custos - e só ter uma a jogar. Não! O que me aborrece á alguma falta de ecletismo. Bem sei que já não há quem leve as camisolas para lavar em casa. Mas talvez a definição de outros moldes - intermédios - que não o prejuízo e a exclusiva mercantilização de algumas modalidades. Porque não dar o nome a uma equipa de ciclismo patrocinada por uma empresa? Aqui fica a ideia.
Espero que o Sporting entre num caminho de equilibrio financeiro e retenção dos seus diamantes lapidados em Alcochete. Assim poderemos chegar ao topo na Liga dos Campeões. E que nas outras modalidades ganhemos títulos.
Concluindo digo que me parece a actual Direcção um mal menor, apesar de grande. Fui explicitamente crítico das suas opções e das opções das anteriores. Esperemos que entremos no bom caminho, mas conscientes dos crónicos defices de tesouraria do futebol português e de outras realidades mais amplas já aqui muito bem expostas pelos três em especial pelo Pedro Vieira.
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