segunda-feira, junho 18, 2007

Paços de Ferreira

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A sua classificação representaria no princípio da época a surpresa absoluta. E de facto foi, mesmo conquistando quatro pontos ao meu Sporting.

Para além de Ronny - o autor do célebre golo em Alvalade, de Antunes - potencial reforço dos grandes e de José Mota, poucos mais conheço. E perdoem-me o meu desconhecimento. Também não foram jogadores de grande nomeada.

O Paços luta tradicionalmente para não descer e por via de regra fica abaixo do meio da tabela. Fruto de um trabalho continuado e quiçá orientado para rendimentos a longo prazo este ano ficou em 6º lugar, o que lhe garantiu a Europa por via das restantes circunstâncias. Pode-se entender esta classificação e subsequente classificação europeia como um prémio para o trabalho de José Mota.

José Mota já vai na sua segunda passagfem pela Capital do Móvel. Esta parece-me que é mais extensa que a primeira. Em qualquer dos casos houve um trabalho continuado e com perspectivas de médio e longo prazo. Da primeira vez isso não foi vaorizado pelos maus resultados e pela Direcção que o dispensou. Depois de percebido este erro, José Mota foi chamado e os resultados são visíveis. O trabalho continuado e a noção de que onze jogadores aliados às suas sinergias equivalem a muito mais justificam estes resultados.

O Paços de Ferreira não é um clube pelo qual eu morra de amores. Antes do confronto da 1ª volta já me parecia um clube que vive da sua vitórias de Pirro e as considera geniais. O problema é quando estas vitórias afectam marginalmente as contabilidades alheias. Ganhar em Alvalade com um golo ilegal foi o delírio e eventualmente a perda do Campeonato para o Sporting. O que também acontece com o empate da 2ª volta.

Não obstante há que dar o valor a quem o tem. Parabéns José Mota e companhia por esta classificação. Grão a grão enche a galinha o papo.

Uma dica final para a época vindoura - não descurando a permanência, apostem tudo na Europa. Na 1ª Eliminatória e se lá chegarem na fase de grupos.