Os minhotos estiveram bem, não sofrendo com a mudança do treinador. Notou-se aqui o trabalho de Jesualdo Ferreira, os automatismos e a experiência de vários jogadores, nomeadamente Paulo Santos, Frechaut, Castanheira, Maciel, João Pinto e Wender.
Eventualmente deveria destacar outros mas os aqui referidos são a súmulas de qualidade, experiência, automatismos que resultaram e boas exibições e bons resultados.
O sorteio da fase de grupos da UEFA, que proporcionou as duas vitórias em casa e estas foram determinantes na passagem à fase seguinte. Factor crítico de sucesso – Trabalho continuado de Jesualdo e dos seus seguidores e pupilos deram este resultado e a boa prestação caseira. Não houve quebras.
Na eliminatória seguinte, o Braga eliminou um Parma moribundo que luta para não descer de divisão com um duplo 1-0. Esta equipa de altos e baixos ainda conta com o veterano Couto mas tem um meio campo pouco consistente e intermitente. Já o Braga vai no terceiro treinador da época (este sem qualificações) a aproveitar o trabalho de Jesualdo Ferreira. Esperemos que a estrutura se mantenha e o trabalho seja aprimorado pois é uma equipa "a manter" na próxima edição da Taça UEFA.
Os arsenalistas tivera depois pela frente um Tottenham visivelmente superior em quantidade e alguma qualidade dos jogadores. Jorge Costa teveum desafio pela frente em que a sua vasta experiência dentro do campo pôde e foi transmitida aos seus pupilos.
O Braga fez o que pode e isso traduziu-se na recuperação de 0-2 para 2-2 apesar de ter saído derrotado da Pedreira por 2-3 com o Tottenham Hotspur. Os ingleses têm um plantel de qualidade inegavelmente superior à do Braga e foi isso que se viu em campo apesar da abnegação dos arsenalistas.
O Braga caiu de pé, não querendo copiar ninguém ao dizer isto. Fez o que se lhe pediu face a uma equipa com intensidade competitiva bastante superior. Perdeu por 3-2 em casa e fora. Chegou longe este ano e não descurou as duas provas internas. Parabéns a todos os que conseguiram este sucesso.
Efectivamente a nível interno foi repetido o 4º Lugar e consequente nova qualificação para a Taça UEFA. De salientar que o plantel está a ser reforçado o que leva a crer numa forte aposta dos arsenalistas na repetição da brilhante campanha europeia.
segunda-feira, junho 25, 2007
Braga - Continuidade de um projecto
Publicada por António Gouveia à(s) 10:21 |
Etiquetas: AG, Época 2006/2007
Maus dias para Pinto da Costa (continuação)
Desmente as acusações e jura que nunca comprou ou mandou comprar árbitros para beneficiar o FC Porto;
Sobre a reabertura do processo de acusação considera que ele só foi possível em virtude de ele, o FC Porto e o Norte estarem a ser perseguidos,
Sobre o livro de Carolina Salgado diz que as suas preferências literárias vão para literatura séria e não para a de cordel. Quanto ao seu conteúdo endereça os "parabéns ao senhor procurador e à senhora juíza, musas inspiradoras de tal obra, uma vez que foram eles que criaram o guião";
Considera estranho que todo o alarido criado à volta da corrupção no futebol só levantar suspeições sobre clubes e agentes desportivos do Norte do país. Na sua opinião “há outros dirigentes de clubes da capital a solicitar a nomeação de certos árbitros e contra esses não há processos a correr”;
No que diz respeito ao facto do realizador João Botelho ir fazer um filme baseado no livro de Carolina, entende normal pois acha que é a sequência lógica e faz parte do plano que levou à sua publicação;
Sobre Miguel Sousa Tavares tenta no essencial responder a alguns comentários/relevações efectuados pelo jornalista. Em nossa opinião de forma parcial e pouco convincente;
Por último diz ainda que “nunca disse que este era o último mandato” na presidência do clube.
Nos dias seguintes PC é de novo acusado por mais dois crimes de corrupção desportiva activa no âmbito do chamado “Apito Dourado”. Mais uma vez a matéria suporte da acusação tem a ver com a corrupção dos árbitros com o objectivo de beneficiar o FC Porto na época 2003/2004.
Conclusões:
1 - O dirigismo desportivo e o futebol português, em particular, não ignoram que nos últimos 20 anos o chamado “desporto rei” foi dominado claramente pelo FC Porto. E que uma quota-parte, muito importante, desse domínio foi da responsabilidade de Pinto da Costa. Foi ele de facto o grande obreiro desse domínio;
2 - PC conseguiu grande parte desse êxito porque se subordinou ao funcionamento de um Sistema cujas regras já existiam anteriormente (o 25 de Abril nunca chegou ao futebol). Limitou-se a alimentá-las e a dirigi-las de acordo com os seus interesses;
3 -A Justiça ao longo de todos estes anos foi muito maltratada pelos agentes do futebol, não foi respeitada e entendida como deve ser num estado democrático de direito. É natural e desejável que reaja nas circunstâncias;
4 - PC não entendeu ainda, ou não quis entender que chegou a hora da sua retirada. Quanto mais tarde esta se realizar pior para ele, pior para o FC Porto, pior para o futebol português e para a sua imagem e credibilidade nacional e internacional.
Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)
quinta-feira, junho 21, 2007
O Álvaro Cunhal do Futebol Português
Como explicar mais uma derrota?
José Couceiro pode ser comparado a Álvaro Cunhal com o devido respeito que o político português merece.
Álvaro Cunhal nunca ganhou qualquer eleição legislativa nem os candidatos da sua área política ganharam as eleições presidenciais. Que eu saiba José Couceiro nunca ganhou qualquer prova como treinador e dificilmente cumpriu com os objectivos a que se propôs.
No entanto, mesmo que perdesse sucessivamente eleitores, Álvaro Cunhal conseguia "transformar as suas derrotas em vitórias". Efectivamente este político arranjava qualquer justificação para os resultados obtidos e sabia na perfeição o porquê de tal resultado. Sabia ainda motivar os seus eleitores para a votação seguinte e os seus militantes para as batalhas políticas que se seguiam. A culpa era sempre dos capitalistas.
Couceiro não cumpre objectivos. Mas depois de terem passado as oportunidades para fazer substituições sem as fazer encontra a justificação para os seus falhanços. Por incrível que pareça está certa. Ano após ano, trabalho após trabalho, isto acontece. Porque não age a tempo? Não sei. Além do mais também arranja as suas desculpas. Árbitros e equipas adversárias e o cansaço dos seus atletas são as suas favoritas.
Couceiro nesta campanha dos sub 21 teve uma equipa cansada e parcialmente desmotivada. Teve pela frente equipas de arbitragem da mais reles qualidade, sim senhor. Apostou num esquema táctico que talvez uma boa parte dos jogadores não estivesse rotinada para isso e não tinham nitidamente entrosamento. Apesar de tudo isto quase se qualificou para as meias finais e quase se qualificou para os Jogos Olímpicos. Mas o quase não ganha nada.
E assim ficámos de fora de um certame que nos poderia dar uma excelente projeccção num país emergente na cena internacional, que representa um sexto da população mundial com a consequente massa adepta futebolística... Sem comentários.
segunda-feira, junho 18, 2007
Paços de Ferreira
A sua classificação representaria no princípio da época a surpresa absoluta. E de facto foi, mesmo conquistando quatro pontos ao meu Sporting.
Para além de Ronny - o autor do célebre golo em Alvalade, de Antunes - potencial reforço dos grandes e de José Mota, poucos mais conheço. E perdoem-me o meu desconhecimento. Também não foram jogadores de grande nomeada.
O Paços luta tradicionalmente para não descer e por via de regra fica abaixo do meio da tabela. Fruto de um trabalho continuado e quiçá orientado para rendimentos a longo prazo este ano ficou em 6º lugar, o que lhe garantiu a Europa por via das restantes circunstâncias. Pode-se entender esta classificação e subsequente classificação europeia como um prémio para o trabalho de José Mota.
José Mota já vai na sua segunda passagfem pela Capital do Móvel. Esta parece-me que é mais extensa que a primeira. Em qualquer dos casos houve um trabalho continuado e com perspectivas de médio e longo prazo. Da primeira vez isso não foi vaorizado pelos maus resultados e pela Direcção que o dispensou. Depois de percebido este erro, José Mota foi chamado e os resultados são visíveis. O trabalho continuado e a noção de que onze jogadores aliados às suas sinergias equivalem a muito mais justificam estes resultados.
O Paços de Ferreira não é um clube pelo qual eu morra de amores. Antes do confronto da 1ª volta já me parecia um clube que vive da sua vitórias de Pirro e as considera geniais. O problema é quando estas vitórias afectam marginalmente as contabilidades alheias. Ganhar em Alvalade com um golo ilegal foi o delírio e eventualmente a perda do Campeonato para o Sporting. O que também acontece com o empate da 2ª volta.
Não obstante há que dar o valor a quem o tem. Parabéns José Mota e companhia por esta classificação. Grão a grão enche a galinha o papo.
Uma dica final para a época vindoura - não descurando a permanência, apostem tudo na Europa. Na 1ª Eliminatória e se lá chegarem na fase de grupos.
Publicada por António Gouveia à(s) 13:08 |
Etiquetas: AG, Época 2006/2007
sexta-feira, junho 15, 2007
Maus dias para Pinto da Costa
Entendeu a senhora juíza que o depoimento feito pela ex-companheira de Pinto da Costa permitiu e foi determinante para a reabertura do processo, justamente porque Carolina Salgado afirmou que as visitas dos árbitros a casa do presidente do FC Porto não eram apenas de cortesia, mas tinham como objectivo central o favorecimento do clube nos jogos de futebol em que este participava. Os favores eram compensados com prendas, em dinheiro ou em objectos, designadamente sexuais.
Por outro lado, considerou o Ministério Público que as ofertas aos árbitros tinham como propósito falsear os resultados desportivos. Foi esse o entendimento do que aconteceu no âmbito do jogo FC Porto – Estrela da Amadora realizado em 24 – 01 – 2004 e referente ao campeonato de 2003/2004 (19ª jornada). Muito caminho será ainda trilhado até ao julgamento. Compete agora aos Tribunais decidir, até lá Pinto da Costa e todos os outros acusados presumem-se legitimamente inocentes.
Porque acreditamos na justiça vamos esperar pelas superiores decisões desta, esperamos que seja célere. Assim, recomenda-se a todos e sobretudo à comunicação social recato e bom senso.
2. – Coincidente e praticamente na mesma altura o portista ferrenho Miguel Sousa Tavares escreveu na sua coluna habitual de “Opinião - Nortada” no jornal “A BOLA” um artigo a propósito da venda dos passes dos jogadores Nani (SCP) e Anderson (Porto). Nas circunstâncias efectua um conjunto de comentários/relevações que pela sua importância e acuidade passo a transcrever algumas (a peça jornalística tem o título “Para onde vai o dinheiro?” e foi publicada em 5/06/07):
- Começa por dizer que os raciocínios económicos não passam nem são aplicáveis a um clube (FC Porto) que apresentou 35 milhões de prejuízo no ano passado e este ano já vai em 25 milhões de euros;
- Nestas circunstâncias tinha que vender ou falir, daí o negócio da venda do passe do jogador Anderson por 30 milhões de euros. Mas considera ser este um problema grave que deveria ter sido abordado e debatido na recente campanha eleitoral;
- Há anos que o clube vende “anéis de diamantes para comprar cachuchos”. Pergunta:“para quê?” Responde: “ora já não restam dúvidas a ninguém: para pagar comissões a muita e boa gente que parasita no clube!”E mais á frente apresenta uma série ilustrativa de maus negócios realizados. Aqui referimos, como o exemplo, o caso do Sokota que ao que parece, afinal não foi adquirido o seu passe, a custo zero, mas antes por um custo de 3 milhões de euros, pagos a uma off-shore;
- Ainda que “admite-se que um dos administradores da SAD tenha um irmão que faz negócios com o clube?” E ainda o facto de uma SAD que todos os anos apresenta prejuízos e que acumula passivos elevados, “aproveite o único ano em que conseguiu obter lucros – graças a Mourinho e à conquista da Liga de Campeões – para distribuir prémios de gestão aos administradores?”
- De há três anos a esta parte, contabilizando todas as vendas, chega-se a um valor muito perto de 175 milhões de euros (trinta e cinco milhões de contos em moeda antiga). E pergunta ainda Sousa Tavares: “para onde foi? Eis o que eu gostava de ver Pinto da Costa explicar”;
- E termina colocando uma questão fundamental de representatividade, referindo que no jogo em que o FC Porto ganhou o título no Dragão estavam no estádio cerca de 50.000 adeptos. No mesmo edifício decorriam as eleições para os órgãos sociais do clube. Foram às urnas 3700 sócios, que assim se deram ao trabalho de “legitimar” a recondução do actual estado de coisas.
(Nota: Miguel Sousa Tavares vinha avisando e com o corajoso artigo, agora citado, não poderia ter sido mais demolidor para Pinto da Costa).
(continua)
Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)
terça-feira, junho 12, 2007
Ricardo Sá Pinto
Terminou a carreira no passado Sábado Ricardo Sá Pinto. De forma algo inglória mas não se pode dizer que tenha sido por vontades alheias. Com tudo o que tem de bom, a sua carreira foi vítima da sua agressividade e da sua impulsividade. Mesmo que várias vezes tivesse razão para se sentir ofendido, prejudicado, agredido ou vitimado a sua resposta era dada ao mesmo nível. Ora assim não há razão que resista.
Dois exemplos.
1. - Agressão a Artur Jorge quando este era seleccionador nacional. Por muito ofendido que se sentisse não era com agressão física que devia ter respondido. A inteligente diplomacia seria mas adequada e eficaz por forma a evitar o hiato constante do seu quadro de jogos de leão ao peito.
2. - Expulsão no último Sporting Porto em que jogou. Foi na época passada. Quase que de propósito ele provocou a sua própria expulsão e o Sporting ficou a jogar com 10 jogadores. Se bem me lembro Sá Pinto não estava agradado com a actuação do árbitro. Então decide fazer uma falta semelhante a uma de um jogador azul e branco. Houve dualidade de critérios? Se bem me lembro sim. Mas qual a necessidade da sua expulsão? Sem Comentário
Como grande sportinguista que é deu sempre tudo em campo. Esteve lesionado a ponto de se temer o fim prematuro da sua carreira. Não foi isso que aconteceu e voltou a ser o Sá Pinto do costume. Um bom número 10 que pontualmente jogou a defesa direito. Fazia boas aberturas e boas assistências. Era um jogador que jogava para a equipa e tinha garra.
Boa vida daqui para diante com mais ponderação são os nossos desejos.
Publicada por António Gouveia à(s) 13:17 |
Etiquetas: AG, Antigos Jogadores
quinta-feira, junho 07, 2007
Belenenses
O Belenenses acabou por ser a equipa surpresa deste campeonato. Caso se pudessem dar duas Taças de Portugal gostaria que a seunda fosse ganha pelos "pastéis de Belém".
Foi repescado administrativamente com a despromoção do Gil Vicente. Foi o Belenenses que alertou para o badalado caso Mateus e fê-lo em boa altura para benefício próprio. Depois de garantida a mais rentável presença na 1ª Liga alcandorou o 5º lugar a a final da Taça de Portugal.
O seu treinador Jorge Jesus, pela sua persistência e inteligência profissional conseguiu explorar da melhor forma possível os seus recursos humanos. A determinada altura, quando os lugares europeus já estvam a ser alcançados, numa conferência de imprensa, afirmou algo como "eu não posso fazer mais do que isto mas mesmo que fizesse vocês (jornalistas) diriam que faltaria sempre alguma coisa". De facto foi um trabalho de boa qualidade numa equipa que à partida lutaria para não descer de divisão.
Individualmente chamo a atenção para Marco Aurélio, Costinha, Rolando, Ruben Amorim, José Pedro e Dady. Dois bons guarda redes, um central promissor, um médio a liderar a equipa e o artilheiro mor da Cruz de Cristo. Penso que foi esta a espinha dorsal do melhor Beleeneses dos últimos 18 anos.
Penso que esta equipa teve o carisma habitual deste emblema. Um exemplo que se deve seguir por todos os clubes, pois ainda levou um bom par de adeptos a deslocarem-se ao Restelo. E pelo que rezam as crónicas não se tratavam apenas de velhos do Restelo. Atitudes mais consonantes com as respectivas culturas clubísticas a par de abenegação empenho e uma revisão de preços de bilheteira só trariam mais colorido às bacadas nacionais. Questiono-me o seguinte - em clubes de média dimensão também existem bilhetes de época como nos grandes? Nalguns sei que há noutros desconheço.
Parabéns Belenenses e que na próxima época cheguem à fase de grupos da Taça UEFA.
Publicada por António Gouveia à(s) 13:01 |
Etiquetas: AG, Época 2006/2007
segunda-feira, junho 04, 2007
Plantel 06/07 - Analise Individual
Do Plantel do Sporting CP de 06/07 fizeram parte:
Guarda Redes:
Ricardo - Época que confirmou o bom Mundial que tinha feito. Confirmou credenciais e disse que estava para continuar. Titular indescutivel;
Tiago - Chamado apenas para a Taça e para 1 jogo do campeonato. Está em fim de carreira e vai fazer mais uma época. Figura importante do Balneario;
Rui Patricio - Deixou-nos com agua na boca. 1 jogo a titular e logo fez figura com uma vitoria e um penalty defendido, para alem da maturidade revelada. Tem futuro...
Defesas:
Anderson Polga - Que grande época fez o nosso 'Campeão do Mundo'. Foi pilar da defesa menos batida do campeonato. Está com contrato renovado e espero que seja chamado ao escrete, já o merece;
Ronny - É um jovem que tacticamente é muito mediocre mas fisicamente e tecnicamente até é bem acima da média. Para mim não tem lugar no plantel mas como tem muita margem de progressão...
Caneira - Foi muito importante neste Sporting. A sua polivalencia rendeu muito este ano. Jogou a defesa direito, esquerdo e acabou a época em grande plano a defesa central. Muito util no esquema tactico seria bom que continuasse, este homem da casa;
Tonel - Titular indiscutivel até se lesionar com o Estrela da Amadora. Depois perdeu um pouco o comboio mas nunca a confiança quer do treinador quer dos sócios que sabem o que Tonel vale;
Miguel Garcia - O 'Heroi de Alkmaar' terá feito a sua ultima época no Sporting. Não evoluiu. Tem a mais valia da sua polivalencia mas pouco serviu. Vai para Italia para a Regginna. Boa sorte;
Miguel Veloso - Outra descoberta da Academia. Este jogador é de muita qualidade e faz uma segunda volta quem nem parecia ter 20 anos. Foi fundamental na manobra da equipa e já é um dos indispensáveis do Sporting. Uma joia muito mas muito valiosa;
Abel - Epoca com altos e baixos acabou por ter mais altos que baixos. Começou de fora do onze mas com a lesão de Tonel foi o principal beneficiado e agarrou a titularidade com unhas e dentes. Acaba a época em boa forma;
Medios:
Carlos Martins - Uma das maiores desilusões da época. Não sei se se exigiu de mais ao CM, ou se então o CM não joga tanto quanto se lhe pede. Para mim pessoalmente é a grande perda de Sporting. Que pena ser tão indisciplinado penso que é um jogador com grande potencial e que particularmente aprecio, mas tenho de dar razão ao Paulo Bento, é muito talento deitado ao lixo!;
Rodrigo Tello - Depois de 6 anos em Alvalade o sair pela porta pequena para um jogador que só esta época mostrou algum valor (o suficiente para renovar?). Saiu com pré acordo com a SAD e a assinar pelo Besiktas. Não mereciamos tamanha falta de consideração...;
Nani - Ano da explosão valeu-lhe a ida para o Manchester United por 25,5 milhões de Euros. Vai merecer todas a libras ganhas. Boa Sorte!;
Farnerud - Ano de adaptação. Acho que o sueco ainda vai mostrar futebol em Alvalade.;
Bruno Pereirinha - Repescado em Janeiro este produto da cantera (mais um) fechou o campeonato com chave de ouro - 1 golo - merecido. Teve muitas chamadas à equipa principal e apesar de não ser um fora de serie pode ser um jogsdor muito interessante;
Custódio - Ano negro do Capitão. Falhou quando não podia falhar no jogo da primeira volta com o rival Benfica. Desde aí psicologicamente veio por aí abaixo. Vai para Moscovo jogar no Dinamo. Felicidades!;
João Moutino - Este tambem esteve em grande destaque. A confirmação de jogador de muitos recursos. Excelente Tactica e Tecnicamente apenas falha no remate final mas isso está a mudar. O 'pequeno genial' é o coração deste Sporting;
Romagnoli - Duas epocas distintas até Janeiro de 07 e apos Janeiro. Até janeiro um jogador acumudado sem grande ritmo e motivação. Depois de Janeiro um diabo á solta. Fino recorte tecnico um verdadeiro numero 10, que rapidamente conquistou o coração da massa associativa que quer que este argentino renove com o Sporting para as proximas épocas;
João Alves - Confirmou o que eu já dizia. Um bluff. Não aguentou a pressão de jogar num grande. Está com guia de marcha;
Carlos Paredes - Outra grande desilusão. Longe do jogador que esteve no FCP e longe do jogador que é idolo no seu pais. Paulo Bento conta com ele, eu nem tanto;
Avançados:
Alecsandro - Apesar do balanço da sua época não ser negativo não sei se ficava com ele no plantel da proxima época. Tem garra só as vezes e tem uma movimentação muito lenta. A seu favor a forma fisica que apresenta;
Yannick Djaló - Correspondeu a chamada a equipa titular com muita garra. Um credito de futuro, onde tem muita margem de progressão para rectificar a sua maior pecha a finalização;
Liedson - Iniciou a época a adaptar-se aos colegas de ataque, demorou a marcar mas acabou não só por ser o melhor da liga como tambem resolveu a Taça de Portugal, o seu primeiro titulo;
Carlos Bueno - Mais em força que em jeito. È um avançado muito caro para o que vale na realidade. Já o mandamos de volta para o PSG.
Publicada por Greenheart à(s) 16:14 |
Etiquetas: Centenário, Época 2006/2007, GH
sábado, junho 02, 2007
No Fio da Navalha
Esta qualificação para o Euro 2008 tem sido feita no fio da navalha. Portugal perdeu na Polónia e empatou mais dois jogos, tendo ganho os restantes. Na Polónia podia ter perdido por mais mas perdeu pela diferença mínima. Hoje começou a desacelerar a 10 ou 15 minutos do fim quando, com um golo de diferença, a Bélgica poderia ter com um pouco de sorte empatado. Portugal dominou bem um jogo que não soube matar e mostrou a espaços ser uma equipa que se parte quando ataca.
A vitória é merecida, no entanto há que ter mais cuidado no futuro com estas situações e mentalizar e capacitar a equipa para as evitar. Isto deve ser feito nomeadamente nos jogos caseiros contra equipas fortes que acontecerão na próxima época até ao fim de Novembro.
Nani festeja o seu golo
Tirando isto penso que a transição do grupo Mundial 2006 para o grupo Euro 2008 deu mais um bom passo com um golo festejado exuberantemente por Nani e com as exibições de todos e os sues papéis que vêm sendo progressivamente assumidos. Quaresma não esteve mal e viu-se que o banco que esteve em campo tem potencialidades.
Jogos teoricamente difíceis agora só em casa. Há que mentalizar a selecção para os ultrapassar com o apoio do público lusitano. Isto já não pode ser feito nas longínquas deslocações às ex-repúblicas soviéticas mas o trabalho de ausência de apoio deve ser feito pela equipa técnica.