domingo, maio 25, 2008

Porto

Enquanto o Porto tinha um Audi A6 2.5 TDI os restantes tinham na melhor das hipóteses Renault Megane 1.5 DCI. E alguns tinham o seu carro muito “kitado”. Vá lá, o Guimarães tinha um VW Polo 1.2 devido a sua boa qualidade a nível do Campeonato.

Sem menosprezo para a Renault e VW a comparação está bem feita. Desde o arranque do Campeonato que o Porto marcou a sua distância. Se não apostou na Taça da Liga foi porque não quis porque o seu banco era mais que suficiente para ir mais além.

No Campeonato o seu poderio foi assolador. A equipa estava muito bem entrosada. Os seus elementos eram de superior qualidade. Mais palavras para quê?

Na Taça da Liga já disse que se quisesse poderia ter ido mais longe

Na Taça de Portugal só baqueou perante o justo vencedor que foi o Sporting. A motivação na final esteve abaixo das expectativas.

Na Champions League a sua qualificação para a 2ª fase surge como normal face à sua qualidade. Foi inglória a sua eliminação precoce face a Manuel Neuer e seus companheiros de equipa. Para o ano, mais uma vez, há mais Champions League.

Quanto aos jogadores existiu um bom par de contratações que foram directamente para o banco. Mas não existiram lesões que justificassem a sua entrada e a preparação física também foi determinante para isso. Estavam todos em forma e os suplentes só no fim da época deram um ar da sua graça. Com resultados, 5-0 em Guimarães, diga-se.

A equipa técnica é de qualidade, está motivada e continuou o seu trabalho. Sabe o que faz e já vai para o terceiro ano de azul e branco.

Os dirigentes não são santinhos mas a aposta em jogadores que são mais valias potenciais não requer o recurso a qualquer tipo de sistema que não seja o do trabalho, disciplina e resultados continuados.