A pior época depois dos dois anos sabáticos na Europa. Após uma venda bem feita, apesar de tardia, de Simão foi um regabofe de contratações. De 30 milhões de euros aproveitam-se Cardozo e a boa esperança Di Maria. De resto vulgaridades na sua maioria sul-americanas.
No campeonato andaram deambulantes, em casa principalmente. Vários empates deitaram tudo a perder. Só não foi mais cedo porque o Sporting parecia, certas vezes, o seu irmão gémeo de resultados. Quanto a exibições, a melhor deste ano, voltou a ser um empate nulo com o Boavista, desta vez fora.
Na Taça da Liga saíram logo que puderam depois da definição de objectivos traçada pelo seu Presidente.
Na Taça de Portugal tiveram o azar de encontrarem um Sporting que em 30 minutos marca cinco golos. Em parte devido à incapacidade da águia segurar uma vantagem de dois golos de que ninguém esperava a reviravolta.
Finalmente na Europa, cumpriram na Champions League. O terceiro lugar no grupo aceita-se. Na UEFA deixaram a desejar e foram eliminados numa fase em que o desnorte técnico e anímico culminou na saída de Camacho pelos seus próprios pés.
Psicologicamente o conformismo foi reinante desde a chegada de Camacho. Fernando Santos deveria ter saído mais cedo. Para mim até devia ter ficado. Pelo menos o trabalho seria continuado. Desde a 2ª jornada o conformismo deveu-se a:
- Entrada tardia de Camacho;
- Entrada e permanência excessiva de jogadores até Dezembro com a consequente falta de entrosamento;
- Natural sobrecarga de jogos no inicio da temporada;
- Super Porto, bastante distanciado;
- Aceitação da saída de Camacho e passividade inconsequente de Chalana;
- "Para o ano é que é".
Mais do que perguntar Quo Vadis Benfica? devemos perguntar Quo Vadis Futebol Português?
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