Na época passado escrevi aqui que considerava que a Liga tinha sido criada pelos clubes para defender exclusivamente os seus legítimos interesses e não, por razões de isenção e transparência, para gerir as principais competições do futebol profissional em Portugal.
Os acontecimentos e peripécias recentes, numa palavra, inconcebíveis e escandalosos que envolveram e envolvem o Gil Vicente e as concomitantes repercussões que os mesmos tiveram na FPF e na FIFA, assim como as eleições para os órgãos sociais da Liga e as suas peripécias vêm, entre muitas outras coisas, confirmar quão justas e sensatas foram, então, as minhas considerações.
É impensável, insensato e no mínimo caricato, que a Liga tenha assento e poder de decisão, ao mais alto nível, na FPP e que por sua vez esta Entidade (considerada de Interesse Público) julgue e sancione os actos desportivos praticados pelos clubes profissionais de futebol.
A Liga não pode interferir directa ou indirectamente na gestão do calendário desportivo e nas suas diversa competências, entre outras, as avaliadoras, arbitrais e disciplinares.
A Liga deve, unicamente, defender os superiores interesses dos seus sócios - os clubes profissionais de futebol. Para o fazer eficazmente e com eficiência tem que ser independente e isenta. Neste quadro e alcançada a total independência, resta garantir a excelência da sua representatividade. Esta é, porventura, a grande dificuldade e o grande desafio que hoje se coloca. Da qualidade da solução encontrada dependerá também e muito o êxito de uma importante e próspera indústria.
As Entidades responsáveis pela gestão e controlo das competições têm que atingir níveis adequados e eficazes de independência e isenção entre si e também, naturalmente, dos clubes e Liga Profissional de Futebol – pela sua “alta” missão e desígnio justificam e devem ser classificadas de Interesse Público.
Por outro lado e à semelhança dos artistas (futebolistas) devem os dirigentes, árbitros e demais agentes ligados ao futebol profissional serem profissionalizados e ficarem subordinados a um código ético, deontológico e disciplinar compatíveis com o rigor exigível.
Pelo que fica dito resta-me dizer que a Liga não só é desejável como fundamental para o desenvolvimento de uma indústria que se quer promissora e inovadora.
Os acontecimentos e peripécias recentes, numa palavra, inconcebíveis e escandalosos que envolveram e envolvem o Gil Vicente e as concomitantes repercussões que os mesmos tiveram na FPF e na FIFA, assim como as eleições para os órgãos sociais da Liga e as suas peripécias vêm, entre muitas outras coisas, confirmar quão justas e sensatas foram, então, as minhas considerações.
É impensável, insensato e no mínimo caricato, que a Liga tenha assento e poder de decisão, ao mais alto nível, na FPP e que por sua vez esta Entidade (considerada de Interesse Público) julgue e sancione os actos desportivos praticados pelos clubes profissionais de futebol.
A Liga não pode interferir directa ou indirectamente na gestão do calendário desportivo e nas suas diversa competências, entre outras, as avaliadoras, arbitrais e disciplinares.
A Liga deve, unicamente, defender os superiores interesses dos seus sócios - os clubes profissionais de futebol. Para o fazer eficazmente e com eficiência tem que ser independente e isenta. Neste quadro e alcançada a total independência, resta garantir a excelência da sua representatividade. Esta é, porventura, a grande dificuldade e o grande desafio que hoje se coloca. Da qualidade da solução encontrada dependerá também e muito o êxito de uma importante e próspera indústria.
As Entidades responsáveis pela gestão e controlo das competições têm que atingir níveis adequados e eficazes de independência e isenção entre si e também, naturalmente, dos clubes e Liga Profissional de Futebol – pela sua “alta” missão e desígnio justificam e devem ser classificadas de Interesse Público.
Por outro lado e à semelhança dos artistas (futebolistas) devem os dirigentes, árbitros e demais agentes ligados ao futebol profissional serem profissionalizados e ficarem subordinados a um código ético, deontológico e disciplinar compatíveis com o rigor exigível.
Pelo que fica dito resta-me dizer que a Liga não só é desejável como fundamental para o desenvolvimento de uma indústria que se quer promissora e inovadora.
P.S. Com muita felicidade o Sporting conseguiu ontem em Moscovo um resultado positivo (empate) contra o SPartak. Resta para a história desta edição 2006 / 2007 da Liga de Campeões, para além do resultado, a experiência inovadora de o mesmo se ter realizado num recinto cuja relva era sintética. Muitas notas terão certamente sido recolhidas pelos especialistas, esperamos que no futuro esta primeira experiência tenha contribuído positivamente para tornar o “jogo” mais competitivo e espectacular. O FUTEBOL, como todas as actividades, necessita para se consolidar e desenvolver de mais competência e inovação.
Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)
Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)
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