Escreveu e a meu ver correctamente, o árbitro internacional Pedro Proença no jornal “Record” de ontem de que a pressão exercida pela FIFA junto dos árbitros presentes no Mundial da Alemanha, no sentido de estes serem bastante rigorosos e objectivos na aplicação das leis do jogo, teve como consequência imediata o aumento das sanções disciplinares e a natural amostragem dos respectivos cartões amarelos e vermelhos. Não havia outra saída para a arbitragem senão a expulsão dos jogadores.
Paralelamente, em aparente dissonância, o presidente da FIFA Sr. Josef Blatter e a propósito da arbitragem do jogo dos oitavos-de-final disputado entre Portugal e a Holanda – em 25 faltas foram sancionadas 19 com os respectivos cartões amarelos – veio dizer, logo a seguir a ter terminado o jogo, que o árbitro não tinha estado à altura do jogo e dos respectivos jogadores.
Paralelamente, em aparente dissonância, o presidente da FIFA Sr. Josef Blatter e a propósito da arbitragem do jogo dos oitavos-de-final disputado entre Portugal e a Holanda – em 25 faltas foram sancionadas 19 com os respectivos cartões amarelos – veio dizer, logo a seguir a ter terminado o jogo, que o árbitro não tinha estado à altura do jogo e dos respectivos jogadores.
O Sr. Blatter, que recentemente também disse que seria de novo candidato à presidência da FIFA, teve a noção de que o espectáculo tinha sido fortemente prejudicado, por isso veio a público de imediato tentar corrigir a situação criando para o efeito o seu “bode expiatório”.
Aliás, veio agora também a público que o árbitro em causa era um dos candidatos possíveis para dirigir o jogo da final.
Com estas atitudes associadas ao facto de os árbitros presentes - que ostentam, quando actuam, as insígnias do organismo máximo que dirige o futebol mundial – serem pagos principescamente, a FIFA veio mostrar, a quem quer ver, que controla e manipula a seu belo prazer os árbitros.
É por esta e por (muitas) outras razões que se torna urgente tomar medidas que credibilizem o futebol e as suas estruturas representativas a nível internacional, de maneira a que esta importante e próspera indústria seja transparente e credível neste exigente processo de globalização em que, todos, estamos obrigatoriamente envolvidos.
Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)
Aliás, veio agora também a público que o árbitro em causa era um dos candidatos possíveis para dirigir o jogo da final.
Com estas atitudes associadas ao facto de os árbitros presentes - que ostentam, quando actuam, as insígnias do organismo máximo que dirige o futebol mundial – serem pagos principescamente, a FIFA veio mostrar, a quem quer ver, que controla e manipula a seu belo prazer os árbitros.
É por esta e por (muitas) outras razões que se torna urgente tomar medidas que credibilizem o futebol e as suas estruturas representativas a nível internacional, de maneira a que esta importante e próspera indústria seja transparente e credível neste exigente processo de globalização em que, todos, estamos obrigatoriamente envolvidos.
Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)
|