- Euforia - Provocada pela motivação e união à volta da Selecção e dos simbolos nacionais. Mas também pelos resultados do Euro 2004. Resultados fruto de uma equipa cuja espinha dorsal se mantém. Ora a euforia gera desconcetração e esta pode gerar erros e falsas espectativas.
- Esperança excessiva - Portugal tem uma boa equipa, é bem liderado, etc, etc, etc... Mas há que reter o seguinte:
- os grandes são sempre grandes;
- quem joga em casa joga em casa;
- quase todas as selecções que vão à Alemanha têm jogadores em campeonatos europeus, isto é, experiência e sabedoria;
- uma boa parte dos selecionadores dos país não europeus é europeu - mais experiência e sabedoria.
Assim o que se pode dizer para quem quer uma final do Mundial? Por exemplo, cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém ou homem previnido vale por dois... É claro que Portugal pode chegar à final e ganhar. Mas para isso é preciso suar muito e ter sorte.
Reparemos que se passarmos a primeira fase, onde há um Irão que não é só nome futebolístico, provavelemente defrontaremos uma Argentina ou uma Holanda. Ambas têm bom jogadores e boas equipas. O jogo poder-se-á decidir num lance fortuito como o golo de Costinha em Manchester em 2004 no último minuto para a Liga dos Campeões. E se passarmos estes depois virão outros. Se perdermos por azar, não há que recriminar ninguém. O que há aqui a reter é o facto que todos dare os seus máximos. Se assim for não culpo ninguém.
Mas para concluir quando os grandes do Mundo se defrontam um tem de perder. Não é por isso que deixa de ser grande. Façamos então que Portugal seja grande mas com os pés assentes na terra!
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