Quer se goste ou não se goste as claques dos clubes podem e devem, se for esse o caso, manifestar as suas opiniões. Estas podem ser ou não concordantes com as direcções dos respectivos clubes.
Por princípio o importante é que exista cultura desportiva e democrática e que esta fomente a massa critica compatível com as necessidades.
O presidente do SCP disse recentemente e estava a referir-se às claques leoninas, que estas são apoiadas para apoiar e não para apupar. Estamos de acordo com a primeira parte, i/é, com o apoio, já não estamos totalmente de acordo com a segunda parte.
É evidente e desejável que a critica deve ser, sempre que possível, construtiva. No entanto e em algumas situações é compreensível e aceitável que ela seja também e ás vezes exclusivamente, destrutiva.
Por outro lado também sabemos que nas sociedades modernas e democráticas as instituições e as organizações em geral vivem permanentemente sob observação, sobretudo se estão obrigadas a apresentar resultados. Os seus órgãos representativos são amiúde questionadas e confrontadas com as realidades. Por isso são muitas vezes substituídos, são os preceitos do jogo, e por isso é tão importante que os princípios e as regras democráticas sejam, por todos, respeitados e cumpridos.
É também importante que não se confunda critica com insulto. O insulto é sempre reprovável e normalmente é proveniente de mentes covardes e não preparadas para aceitar os princípios e as regras democráticas. Normalmente não possuem a cultura cívica exigível.
Assim é compreensível e desejável que num Estado Democrático de Direito todas as organizações desportivas, onde as claques afectas aos clubes se incluem, estejam previstas na lei e que esta, por sua vez, tipifique e defina a sua constituição, funcionamento e representação.
Nesta conformidade é também fundamental que em Portugal as claques afectas aos clubes estejam organizadas e constituídas de acordo com a lei e que regularmente apresentem os resultados das suas actividades.
Notas: Em primeiro lugar para convidar os sportinguistas, sinceros, a terem calma, muita tranquilidade, e a posicionarem correctamente as suas atitudes. Os sportinguistas estão “condenados” a serem diferentes e para isso é importante definirem as estratégias convenientes. Em 2008 vamos a isso, juntos e sem atitudes divisionistas.
Em segundo lugar para deixar aqui, a todos, os votos de um BOM NATAL e UM BOM ANO DE 2008.
Por último – Um abraço especial e amigo ao António Gouveia e ao Greenheart.
Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)
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