Aqui transcrevo e-mail que recebi
sábado, julho 29, 2006
Meninas desaparecidas
sexta-feira, julho 28, 2006
Jogos Treino
Publicada por António Gouveia à(s) 17:42 |
Etiquetas: AG, Jogos Treino
Volta a França e Doping
quarta-feira, julho 26, 2006
Futebol Português
Esta lista é uma boa iniciativa da Blogsfera Portuguesa.
domingo, julho 23, 2006
Mundial 2006 - Ultima Analise
Foi um Mundial de rigor tactico e defensivo, onde sempre as defesas dominaram os ataques. Foram poucos os valores emergentes e apenas os 'muito veteranos' deram cartas.
Selecção a selecção destaco:
Grupo A
Alemanha - Uma das poucas a usar 2 pontas de lança. Foi terceira e fez dos melhores 'futebois' da competição. Destaco o jovem Schweinsteiger como uma das poucas estrelas emergentes;
Costa Rica - Cumpriu o seu papel. Fez um bom jogo de abertura e apagou-se. Unico destaque para o 'veterano' Wanchope;
Equador - Uma das pequenas surpresas do torneio. Foi segundo no grupo e mostrou alguns jogadores interessantes, nomeadamente o ponta de lança Carlos Tenorio;
Polonia - Repetiu 2002. Uma desgraça. Só ganhou perante a Costa Rica. Mal preparados. Não identifiquei qualquer destaque individual;
Grupo B
Inglaterra - Esteve forte e poderosa fisicamente, mas nunca foi verdadeiramente candidata. Destaco o Joe Cole, como um jogadora roçar o fora-de-serie;
Paraguai - Mais uma desilusão. Mostrou Carlos Paredes e mais nada;
Suécia - Esperava mais. Mas caiu aos pés da Alemanha nos oitavos de final. Destaco o Ljungberg como confirmação de melhor jogaodr sueco da actualidade;
Trinidade e Tobago - Outra pequena surpresa do mundial. Beneficiou do futebol defensivo praticado e discutiu o apuramento até a ultima jornada. Destaco o guarda-redes Hislop;
Grupo C
Argentina - Os mega favoritos cairam nos penalties contra a Alemanha nos quartos de final. Pekerman não foi capaz de por a render as suas vedetas. Destaco Maxi Rodriguez;
Costa do Marfim - De algum modo desiludiu, mas Holanda e Argentina foram muito fortes para estes inexperientes africanos. Destaco Dindane;
Holanda - Bem na primeira fase caiu aos pés de Portugal nos oitavos de final. Apareceu renovada e com futuro. Destacou-se Robben;
Sérvia-Montenegro - Outra das grandes desilusões. Sairam com os bolsos cheios de golos sofridos e deram má imagem disciplinar. A pior selecção do mundial. Sem destaques individuais;
Grupo D
Angola - Outra meia surpresa. Só perdeu com Portugal. Nada mau para equipa de jogadores de campeonatos de divisões secundarias. Destaco André;
Irão - Outra selecção de quem se esperava mais. Saiu tambem com má imagem deste mundial. Sem destaques individuais;
México - Tinha uma boa equipa sim senhor. Caiu nos oitavos com a Argentina. Podia ter ido mais longe. Destaco Fonseca;
Portugal - Talvez a grande surpresa do Mundial. Foi quarto classificado perdendo nas meias com a sua 'besta-negra' França. Um optimo mundial. Destaque para o patrão Figo;
Grupo E
Estados Unidos - Um passo atrás no desenvolvimento do futebol norte americano. Sairam mal deste campeonato. A rever estratégias. Figura Bocanegra pelo jogo contra a Itália, único marco positivo;
Ghana - Única selecção africana a passar a primeira fase. Boa equipa mas sem Essien é dificil jogar;
Itália - Foi a Campeã do Mundo. Repete 1982, altura em que tambem um escandalo assolou o campeonato italiano. Mostraram que a defender não tem igual. Destaque inteirinho para Cannavaro;
República Checa - Sem Koller foram vulgares. Mau mundial, uma das grandes desilusões. Destaco o Koller porque quando se lesionou a equipa ficou desamparada;
Grupo F
Austrália - Outra alegre surpresa. A selecção mais forte fisicamente do mundial.Usou esse poder para ir aos oitavos de final. Destaco o Tim Cahill;
Brasil - Que grande desilusão. Muita parra e pouca uva. Tem de rever a forma de enfrentar estas competições. Destaco o Ronaldo por ter batido o n.º de golos em fases finais de mundiais;
Croácia - Mais outra desilusão. Cansada, melhor estoirada não conseguiu mostrar nada de relevante;
Japão - Outra selecção a repensar estrategias. Muito fragil e sem capacidade atacante. Regrediu desde 2002;
Grupo G
Coreia do Sul - A par do seu visinho Japão tambem não confirmou 2002. Esteve longe de ser incomoda. Teve apenas o momento alto de empatar com a França;
França - Começou mal e acabou finalista da copa. Foi subindo jogo a jogo tendo como pontos altos os jogos com Espanha e Brasil, depois cumpriu a tradição de ganhar a Portugal. Figura de destaque por tudo o que fez Zidane;
Suiça - Primeira selecção a ser eliminada de uma fase fianl sem sofrer golos. Triste sina. Destaco Barnetta;
Togo - Foi como se esperava o bombo da festa do grupo. Sem nada de novo a mostrar.
Grupo H
Arabia Saudita - Se não fosse ao mundial não teria feito falta.
Tunisia - Deu alguma luta ao favorito Espanha, mas cedo mostrou as suas debilidades;
Espanha - De grande favorita, praticou o melhor futebol da primeira fase, a grande derrotada foi um passo. Falhou mais uma grande competição.Destaco fernando Torres;
Ucrania - Começo desastrado com goleada com a Espanha e acabou nos quartos de final aos pés da campeã Italia. Shevchenko levou a equipa aos ombros.
Nota final - maus desempenhos de equipas asiaticas e africanas, levaram a que 4 equipas da europa estivessem nas meias-finais. Talvez fosse util rever a forma de como se processa a fase a seguir aos grupos. O modelo de 78 e 82 proporcionou jogos inesqueciveis talvez fosse bom voltar a esse modelo...
Publicada por Greenheart à(s) 13:25 |
Etiquetas: Futebol Internacional, GH, Selecção
sexta-feira, julho 21, 2006
Notas finais - Mundial - Alemanha 2006
Chegámos ao fim deste Campeonato do Mundo do Futebol, edição 18º, realizado e bem no centro da Europa Central, na Alemanha, República considerada a locomotiva económica da EU. Importa, portanto, fazer um balanço final, a saber: -Sublinhar a forma organizada, eficiente e competente como a Alemanha, em articulação com a FIFA, preparou e desenvolveu este Mundial. Foi um importante, quiçá o mais importante, evento dos últimos tempos levado a efeito na Alemanha. A permanentemente disponibilidade manifestada pelas mais altas individualidades alemãs na participação e acompanhamento do acontecimento, só vem evidenciar o grau elevado de importância que o mesmo teve para o país anfitrião e simultaneamente chamar a atenção para o relevo social, económico e cultural do futebol de alta competição e das importantes industrias a ele associadas na actualidade; -Os 64 jogos que envolveram as 32 selecções presentes, foram realizados em 12 estádios (cinco novos e sete reconstruídos), cujos custos finais ascenderam a 1.410,40 M.€. Todos eles foram equipados com as mais modernas tecnologias e dois deles possuem tectos amovíveis – esta uma das novidades deste Mundial - que permitem, quando julgado conveniente, cerrar completamente os respectivos espaços. Os 12 estádios encontram-se distribuídos pelas principais cidades alemãs e no seu conjunto acolhem, com níveis muito elevados de conforto e segurança, cerca de 633.000 pessoas; -De acordo com as mais avançadas tecnologias televisivas, este evento desportivo foi integralmente transmitido, a nível mundial, através do sistema de Alta Definição (HDTV). Para o efeito, foram utilizadas 20 câmaras convenientemente preparadas; - Os meios e os níveis de segurança utilizados dentro e fora dos estádios foram sofisticados, tendo havido intercâmbios técnicos e humanos permanentes entre polícias, incluindo autoridades de diferentes países. Os resultados finais foram um êxito absoluto; -O futebol, genericamente, praticado poderá ser apelidado de pragmático e resultadista, mas foi quase sempre emotivo. Manuel Alegre definiu muito bem este Mundial ao dizer que este ocupou tudo, invadiu tudo – o tempo, o trabalho, o sono e o sonho. Ao contrário daquilo que os “profetas da desgraça” dizem e escrevem, este Mundial foi um bom exemplo de organização, de cultura cívica e desportiva e fundamentalmente proporcionou-nos espectáculos emocionantes aos mais diversos níveis. Em termos gerais foi um êxito competitivo e financeiro. Ao escrever isto não deixo também de pensar que seria importante a FIFA, num futuro próximo, começar a estudar a possibilidade de realizar este evento noutras alturas que não após a final dos Campeonatos Europeus, de forma a que algumas “vedetas” não se apresentem fisicamente em estado tão lastimável; - Não obstante as equipas europeias acabaram por dominar este Mundial. Nas meias-finais estiveram 4 equipas, todas elas pertencentes a países membros da UE os quais integram, com plenos direitos, a Zona Euro, estamos a referir-nos à Alemanha, França, Itália e Portugal - com a curiosidade acrescida de 3 delas serem latinas. Se a isto associarmos ainda o facto de a maioria dos jogadores pertencentes às selecções do Brasil e da Argentina jogarem regularmente nas principais Ligas Europeias, compreendemos a evolução e a importância crescente que o futebol tem vindo a assumir no velho continente; -As quatro selecções finalista pertencem a quatro países cujos PIB perfazem 4.865 mil milhões de €. A Alemanha (3º lugar) concorre com 40,2%, Itália (1º) 27,2%, França (2º) 29,1% e finalmente Portugal (4º) com 3,27%; -Dos 64 jogos disputados foram marcados 147 golos, o que deu uma média de 2,30 golos por jogo – valor razoável. O melhor marcador foi alemão, com 5 golos e de seu nome Klose; -A excelente participação da equipa do Gana – eleita a equipa sensação – fazendo jus ao virtuosismo, apanágio actual, do futebol africano; -A selecção Alemã composta por jogadores na sua maioria jovens, superiormente dirigidos por um grande treinador, igualmente jovem, de seu nome Klismann; - A selecção Portuguesa foi eleita a equipa mais empolgante, foi também aquela que mais remates à baliza efectuou (51); -A presença física do seleccionador Português Felipe Scolari, junto às quatro linhas, foi um sucesso pela motivação e estímulo constante transmitido aos jogadores. Estes viram nele, além de seu treinador, um amigo, um pai, uma pessoa carinhosa e castigadora; - O facto disciplinar mais grave foi a cabeçada de Zidane a Materazzi, ocorrida no jogo da final que opôs a França e a Itália. Aliás o jogador foi expulso e após este incidente a Itália sagrou-se campeã, atingindo o quarto título mundial. Curiosamente o indisciplinado Zidane veio mais tarde a ser eleito o melhor jogador da prova sendo-lhe atribuído o prémio Bola de Ouro/2006. Obviamente que, do ponto de vista disciplinar, este Mundial ficará marcado pela atitude irresponsável de um grande artista do futebol – muito ainda será dito e escrito sobre este assunto e será importante porque construtivo – mas foram atingidos resultados muito positivos na luta contra o racismo e a xenofobia. A campanha pelo fair play foi igualmente positiva. Por outro lado, as arbitragens embora não possam ser, globalmente, consideradas de muito boas, podem e devem ser classificadas de razoáveis. Facto importante, não foram determinantes nos resultados e obtiveram, regra geral, a colaboração dos jogadores. Ao contrário daquilo que por vezes se pretende fazer crer o futebol de alta competição tem evoluído e tem-no feito no sentido da inovação e das novas tecnologias, sobretudo utilizando e aplicando aquelas mais directamente ligadas à comunicação social falada, escrita e, sobretudo, televisiva. Tem-no também feito de forma globalizada e integrada de acordo com as exigências científicas, técnicas e financeiras de uma indústria cujo sucesso é fruto cada vez mais do investimento económico e financeiro programado atempadamente e de forma rigorosa. A componente aleatória do resultado é ainda elevada, mas este é cada vez mais controlado de acordo com os riscos associados e de forma programada. O êxito tem a ver directamente com o resultado positivo (basta o 1-0), e quanto mais vezes este é repetido, maiores são as emoções, maiores são os resultados finais. Como diz José Mourinho, “as grandes equipas são aquelas que raramente perdem, empatam pouco e ganham muitas vezes e normalmente por diferenças mínimas. Raramente ganham por grandes diferenças”. Este é o futebol evoluído de hoje que arrasta cada vez mais multidões organizadas e concomitantemente mais investimentos. É convicção de muitos que o futebol na actualidade, por diversas razões, se tornou imparável. Vem demonstrando que tem capacidade para se reinventar, renovar e surpreender. Que encontra sempre o seu caminho em diferentes ramificações, uma delas, num futuro próximo, será o fim do primado masculino o qual em termos de popularidade pode não ser eterno. Não foi por acaso que o presidente da FIFA (Joseph Blatter), afirmou recentemente que o futuro da modalidade passará também pelas mulheres. Nota final, cheguei ao fim da época desportiva 2005/2006. Com este “escrito” termino a mesma aqui neste espaço inteligente e proporcional de opinião que é o ALVALÁXIA. Por isso, gostaria de agradecer ao seu principal gestor e mentor Rui Gouveia, pela forma empenhada e competente como o geriu. E finalmente dizer que para a época 2006/2007 cá estarei como membro activo e com dose reforçada de sportinguismo. Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com) |
Publicada por Pedro Vieira à(s) 17:46 |
Etiquetas: Futebol Internacional, PV, Selecção
quinta-feira, julho 20, 2006
Permanência de Scolari
- Desapontamento - Deve-se única e excluvamente a dois aspectos: esquema táctico e não utilização de Nuno Gomes. Utilizou sempre o 4-2-3-1 mesmo quando estava a perder com a França. Um 4-4-2 abriria mais a defesa gaulesa. Nuno Gomes abriria mais espaços também contra os franceses e já entrou tarde.
- Pró-Permanência - Não tenho falsas ilusões quanto à saída de Figo e Pauleta. Mas o tempo não para e portanto há que encontrar quem os substitua, o que no caso do açoreano é mais difícil. Há que também substituir Nuno Valente e Costinha que estão sem velocidade. O Clube Portugal será diferente mas a mudança será melhor quanto mais depressa for feita para os novos elementos ganharem experiência. Scolari é a pessoa ideial para fazer esta transição com a sua disciplina, motivação e capacidade de lidernaça. Aqui a motivação assume um papel fundamental para os novos elementos que vão ocupar lugares de jogadores marcantes na equipa das Quinas. Mas isto também já ele fez e bem a seguir ao Mundial de 2002.
quarta-feira, julho 19, 2006
A estrelinha...,
Não se trata do fim de um sonho, como alguns pretendiam fazer querer, simplesmente porque nunca foi um sonho. Em nenhuma fase deste Campeonato do Mundo - Alemanha 2006 - se pretenderam alcançar resultados em que as ambições subjacentes não fossem legítimas e portanto, exequíveis. E este raciocínio é verdadeiro para todas as participantes, isto é, para as 32 selecções presentes. É verdade que para uns foi mais fácil alcançar os resultados positivos do que para outros. É verdade também que para alguns lhe foi facilitada mais a vida.
Vem isto a propósito da derrota sofrida (0 – 1) pela selecção portuguesa perante a sua congénere francesa no jogo referente às meias-finais do Campeonato do Mundo. Sofremos um golo marcado na transformação de uma grande penalidade ainda na primeira parte, o qual nos deixou, pela primeira vez neste campeonato, na situação de desvantagem. Posteriormente, tentámos mas não conseguimos anular a desvantagem, umas vezes (maioria), por mérito do adversário, outras (poucas) por falta de engenho e sorte nossa.
Ganhou quem marcou primeiro e como escreveu Miguel Sousa Tavares e desta vez bem, tratou-se de mais um jogo Marca - Mata…
Para a história, além da vitória francesa e do seu particular e genuíno seleccionador, ficam os seguintes registos:
- Jogo realizado na cidade de Munique no Estádio Allianz Arena, esgotado, na maioria público afecto à selecção francesa;
- Árbitro do Uruguai, que mostrou 2 cartões amarelos distribuídos pelas duas equipas;
Portugal teve tempo de posse de bola de 59%, contra 41% da França. A equipa lusa rematou muito mais à baliza que a adversária (12-5);
- Foi considerado o melhor jogador em campo o defesa central francês Thuram.
Estivemos muito perto da merecida final e por isso, desta vez, muito longe dos “sses”. Fica para o futuro o empenho, a competência e a capacidade organizativa demonstrada por um grupo superiormente dirigido por Felipe Scolari.
Nota final – à data em que escrevo estas linhas já se disputou o Portugal – Alemanha para apuramento do terceiro e quarto lugares, e a final entre a França e a Itália.
Sobre o primeiro jogo há que felicitar, em primeiro lugar, a Alemanha pela vitória (3-1) e acrescentar que Portugal terá, provavelmente, realizado o seu melhor jogo neste campeonato. Sobre o jogo da Grande Final, dizer apenas que a Itália ganhou ao fim de 120 minutos e após a marcação de grandes penalidades. E que o mesmo ficou marcado pela expulsão, já na 2ª parte do prolongamento, do jogador francês Zinedine Zidane após agressão deste (cabeçada violenta no peito) ao jogador italiano Materazzi. Não se sabe o que se passou na cabeça de Zidane, certamente algo que o obsessivo e infatigável seleccionador francês saberá explicar.
Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)
quinta-feira, julho 13, 2006
Mundial 2006 - Apontamentos
- Desapontamento - O Mundial não trouxe nada de novo. Foi mais do mesmo;
- Europeu baralhado e alargado - É o que é actualmente o Mundial. A maior parte dos participantes tem jogaodres na Europa. O Brasil só tinha dois atletas a jogar no seu campeonato. A Argentina estava quase na mesma situação. Uma boa parte dos selecionadores do país não europeus ou era europeu ou sul-americano. Isto leva a por em causa o posicionamento estratégico desta competição;
- Ricardo - Quem me dera que o seu nível exibicional e a sua motivação fosse sempre esta;
- Percurso difícil - Holanda, Inglaterra, França e Alemanha. Demos o litro contra todos. Tivémos ânimo até ao último minuto do último jogo. Parabéns;
- Gap exibicional é futebolístico diminuído - Efectivamente os 6-0 da Argentina à Sérvia e Montenegro já não se usam. Viram as exibições dos "pequenos" não viram?
- Quadradro Mágico - Quadrado de má memória para o Brasil. Foi um triângulo das Bermudas onde desapareceu o futebol brasileiro. O cansaço não explica a falta de motivação, a lentidão, a falta de imaginação e os erros de;
- Carlos Alberto Parreira - Tu mereces um chute na bunda. Então queres que o Cafu e o Roberto Carlos façam o corredor inteiro? Dois trincos ainda é como o outro. Agora dois médios de ataque, dois bidons de lança e nenhum extremo... Mais comentários para quê?
- Erro - o que todos evitaram e procuraram aproveitar. Resultou na falta de espectacularidade;
- Estádios - Belas obras mas que fizeram cair em desuso o também belo estádio Olimpico de Munique;
- Arbitragem - Esteve ao nível da SuperLiga. Demasiado evidente e com erros grosseiros. Contra Portugal também se podia falar...
- Figo, Pauleta, Zidane, Kahn entre outros - Quatro senhores do futebol que abandonaram as respectivas selecções. Os três titulares estiveram ao nível que fez e faz deles futebolistas de alta craveira;
- Materazzi e Zidane - A provocação era desnecessária (ou não) e por demais evidente num jogo com tantas câmaras e video-hall. A resposta também era. Um olhar de desprezo do francês comocava cada um ao seu nível. A decisão foi má pois a agressão verbal do italiano é evidente mas o 4º árbitro não sabe ler lábios...
- Scolari - Só lhe aponto dois erros - a fidelização excessiva ao seu 4-2-3-1 mesmo quando não resulta e não ter utilizado mais cedo Nuno Gomes no jogo contra a França. O que ele sabe melhor fazer é abrir espaços e era isso que era preciso;
- Meira - Não foi por causa dele que houve problemas.
E é tudo por agora. Brevemente falarei sobre a continuidade de Scolari e sobre o nosso Sporting que amanhã começa a trabalhar.
Publicada por António Gouveia à(s) 23:21 |
Etiquetas: AG, Futebol Internacional, Selecção
sábado, julho 08, 2006
Mundial 2006 Alemanha 3 - Portugal 1
E foi o que aconteceu. No jogo de atribuição do terceiro lugar fomos essencialmente muito debeis a defender. Claro que fisicamente muito cansados, mas fomos algo ingenuos no acto da defesa, que tão importante foi neste mundial. Por isto fomos fortemente penalizados.
Jogaram:
Ricardo - Traido pela direcção da bola no primeiro golo, nos outros não teve qualquer hipotese. Selou um belo campeonato do Mundo onde ficou colocado nos 23 melhores jogadores;
Paulo Ferreira - Grandes dores de cabeça lhe deu Schweinsteiger. Pelo seu lado marcou os dois golos e ainda lançou a bola para outro. Não foi mal a atacar mas a defender já teve melhores dias;
Nuno Valente - Muito cansado. Não teve pernas. O seu flanco era uma auto-estrada. Acabou substituido;
Ricardo Costa - Não se entendeu muito bem com Meira. Tambem é verdade que não estava rotinado ao companheiro de defesa, no compto geral já fez melhor;
F Meira - Para mim apesar do descalabro defensivo foi um jogador que tentou organizar a defesa. Foi talvez a voz rouca de comando que ninguem ouviu;
Costinha - Para esquecer. Mais um bocadinho e repetia a gracinha do jogo com a Holanda. Viu mais um amarelo dos 22 que a selecção recebeu;
Maniche - Explicou porque é considerado um candidato a melhor jogador do torneio. Fez mais um belissimo jogo. Pena não ter sido tão bem acompanhado;
Simão - Lutou muito. Tambem não foi por ele. Tentou sempre mas já estava nas reservas de força;
Deco - Ligeiramente melhor do que contra a França, mas longe do Deco de outro(s) jogos. Pagou a factura da época de 60 jogos no Barcelona. Acaba em má forma o Mundial;
C. Ronaldo - Jogou de raiva e mercia mais. Devia ter sido o melhor jogador jovem do torneio mas o seu mau feítio e algumas simulações desnecessárias fizeram com que perdesse este titulo. Hoje lutou contra isso e que pena não ter sido 'mais bem' acompanhado. Fez um optimo jogo;
Pauleta - Mais um jogo ingrato. Sozinho contra dois muros da Alemanha. Mais um jogo em branco no que terá eventualmente sido o seu ultimo jogo pela selecção. Apesar de não ter tido um Mundial como de certeza desejada, o meu OBRIGADO Pauleta!!!
Jogaram ainda:
Petit - No lugar do Costinha. Foi muito infeliz. Quando não se esperava fez um auto-golo e praticamente entregamos o jog;
Nuno Gomes - No lugar de Nuno Valente. Só para ficarmos com pena dele não ter entrado contra a França, fez o golo de honra;
Figo - No lugar d Pauleta. O gigante da selecção. Ainda teve forças para oferecer o golo a Nuno Gomes. É um dos melhores jogadores do mundo e fez um excelente mundial. Mais um jogador que deve abandonar a selecção. A este um MUITO OBRIGADO POR TUDO Figo, Jamais te esqueceremos!!!
Nota Final - O balanço é extremamente positivo. Chegamos ao quarto lugar com ideia que talvez podessemos fazer melhor. Obrigado a Scolari e a sua equipa tecnica por nos ter feito sonhar. Obrigado a todos os 23 jogardoes da selecção pelo futebol que nos ofereceram e por tudo o que conseguiram, foram e são um excelente grupo e agora vamos festejar este 'mini' titulo e partir para o Euro de 2008.
Perdemos mas estou contente
A bola não se vê mas já tinha entrado!
quarta-feira, julho 05, 2006
Mundial 2006 Portugal 0 - França 1
A nossa 'besta-negra' veunceu-nos mais uma vez. Foi um jogo incaracteristico sem grandes oportunidades de golo onde um penalty a favor dos franceses resolveu. Saimos mais uma vez de cabeça erguida e com a clara noção de que poderiamos ter ido para a final mas desta vez a sorte não quis nada connosco.
Jogaram:
Ricardo - Um jogo ingrato onde o guarda-redes apenas se teve de aplicar uma vez. No penalty ainda adivinhou o lado da bola;
Miguel - Muito esforço. Lutou até sair lesionado;
Nuno Valente - No que talvez tenha sido o seu melhor jogo, não conseguimos os objectivos;
F Meira - Acaba este mundial em grande. Esteve magistral.
R Carvalho - Que pena. Foi ele que cometeu o penalty. Verdade que tinha sido ultrapassado por Henry mas pareceu desnecessário.
Costinha - Esteve bem na marcação directa a Zidane. Deixou uma boa impressão;
Maniche - Grande jogo. Faltou um remate para a baliza com sucesso. Acaba o Mundial em grande forma;
Figo - Desta vez não consegui levar a equipa para a vitória. No entanto fez mais um bom jogo;
Ronaldo - Foi constantemente assobiado pelo publico frances. Fez o melhor jogo no Mundial. Lutou muito e quase sempre bem. Faltou a concretização;
Deco - Falhou o jogo. Passou ao lado deste encontro. Não conseguiu entrar em jogo quer por merito frances quer por demerito seu;
Pauleta - Pedia-se mais. Não conseguiu ganhar um lance ao seu opositor. Foi bem substituido.
Jogaram ainda:
Simão - no lugar de Pauleta. Tentou trazer velocidade mas não marcou a diferença;
Postiga - no lugar do Costinha. Para tentar o prolongamento. Mais uma vez não consegui compreender a chamada deste jogador para os 23 da selecção.
Nota Final - No mundial onde as tradições ainda valem, pedimos apenas um ultimo esforço. O terceiro lugar está aí ao nosso alcançe. Há que igualar o feito de 1966.
terça-feira, julho 04, 2006
Portugal nas meias-finais
Dos 62 jogos previstos para este Campeonato do Mundo de Futebol, edição 21 de 2006 realizada na Alemanha, já se disputaram 58 partidas, faltando apenas 4 e referentes às meias-finais, apuramento do terceiro e quarto lugares e final.
Dos 58 jogos disputados há que fazer, para já, o seguinte balanço provisório:
- Até à presente fase, meias-finais, poucas novidades do ponto de vista táctico e técnico. Jogos na sua quase totalidade de contenção e calculismo – puro pragmatismo - o que interessou foi ganhar, passar à fase seguinte, custasse o que custasse, o espectáculo não foi o primeiro propósito, porventura nem o segundo;
- Até agora foram marcados 138 golos, o que dá uma média de 2,4 golos por jogo, o que não é nada mau;
- Arbitragens rigorosas na vertente disciplinar;
- Equipas revelação o Equador e o Gana, que atingiram merecidamente os oitavos de final;
- Apuradas para as meias-finais Alemanha (país organizador), que se encontra no ranking da FIFA em 19º lugar, Itália em 13º, Portugal em 7º e finalmente a França em 8º;
- Das quatro equipas que estão apuradas para as meias-finais nenhuma perdeu;
- A equipa que mais golos meteu foi a Alemanha com 11 e as que menos sofreram foram Portugal e Itália, ambas com 1;
- O melhor marcador é alemão, chama-se Klose e marcou 5 golos;
-Os guarda-redes com menos golos sofridos são o de Itália e o de Portugal, ambos com 1, destacando-se ainda o português (Ricardo) que, num só jogo e no desempate por grandes penalidades, defendeu 3;
Aspectos que se destacam pela sua singularidade:
- A qualidade dos estádios, destacando-se, em alguns, a cobertura integral dos tectos;
- A distribuição de tarefas entre policias de diferentes países, na perspectiva de organização e controlo das respectivas claques afectas;
- O facto, merecedor de reflexão obrigatória futura, acerca das equipas apuradas (4) para as meias-finais serem todas europeias e ainda a situação singular de 3 delas serem latinas;
- O renascimento da Alemanha, ultimamente adormecida, como grande potência futebolística;
- A confirmação de Portugal como potência futebolística, a justificar e a ampliar o estatuto ganho com o facto de ter sido vice campeã no Campeonato Europeu de 2004;
- Unanimidade dos especialista em considerarem a organização do EURO 2004 – realizado em Portugal – como globalmente superior;
- O facto de alguma imprensa, sobretudo inglesa, ter ultrapassado o mero “sensacionalismo” da notícia e entrar em domínios da irresponsabilidade total;
Por curiosidade, e no que diz respeito aos países a que pertencem as equipas semifinalistas, apresenta-se no quadro seguinte alguma informação sócio-económica:
Dos indicadores apresentados ressalta de imediato a diferença de dimensão de Portugal relativamente aos outros países, sobretudo no que diz respeito à riqueza bruta produzida (PIB) e ao valor per capita gerado – cerca de 36% mais baixo.
Por outro lado, e numa apreciação breve e sumária, importa ainda salientar sobre a nossa selecção o seguinte:
- Desde logo o facto do país bem como os emigrantes espalhados por todo esse mundo fora estarem a seguir apaixonadamente a campanha da nossa equipa neste mundial;
- O facto de Portugal ter um plantel riquíssimo – esta é a opinião unânime especializada. Com os resultados obtidos no Europeu de 2004 e neste Mundial, bem como em outras categorias (juvenis e juniores) e também nos respectivos clubes, os futebolistas que estão associados a estes tão importantes êxitos desportivos poderão e deverão ser considerados a geração de ouro do futebol português;
- A maioria dos jogadores que fazem parte deste grupo maravilhoso jogam na actualidade e de forma regular no estrangeiro e nas principais ligas europeias. São um grupo unido, disciplinado, humilde – sem vedetas, e muito, muito concentrado e motivado;
- Scolari diz que um dos problemas “históricos” do futebol português é o de não se rematar, com frequência e sempre que necessário, de fora da área. Esta vertente tem, no futuro, de ser convenientemente trabalhada.
Importante será também num futuro próximo reflectirmos seriamente sobre toda esta campanha e extrairmos as respectivas conclusões, e mais importante ainda corrigirmos os erros cometidos. Se assim fizermos estaremos no bom caminho. Até lá vamos esperar pela meia-final e assim acreditar que Munique é apenas a última etapa desta grande e épica caminhada até Berlim à procura da vitória final.
Para finalizar, gostaria de deixar aqui uma palavra de reconhecimento, agradecimento e de respeito pelo trabalho desenvolvido em Portugal por Luiz Felipe Scolari. A qualidade humana e técnica deste grande profissional é imensa e hoje é uma certeza que este homem simples mas eficaz ficará sempre nos corações dos portugueses.
Pedro Vieira (pedro.vieira55@gmail.com)
sábado, julho 01, 2006
Mundial 2006 Portugal 0 - Inglaterra 0 (3-1 em penalties)
Quarenta anos depois chegamos às meias-finais de um Mundial, pela mão de um seleccionador muito contestado por alguns mas de muita competencia que escreve a ouro mais uma pagina do nosso futebol.
Num jogo muito renhido e muito tactico mostramos mais uma vez um crer e vontade invulgares.
Tivemos de jogar 120 minutos debaixo de um grande desgaste fisico mas aguentamos estoicamente e passamos este obstaculo:
Jogaram:
Ricardo - O 'Labreca' estragou outra vez os ingleses. Impecavel nos 120 minutos e acabou por estabelecer um record em fases finais de um mundial, defendeu 3 grandes penalidades.
Miguel - Mais um grande jogo. Esteve muito bem no um-para-um contra Joe Cole. Depois da expulsão do Rooney correu várias vezes o seu corredor;
Nuno Valente - Muito cauteloso defensivamente. Primeiro enfrentou Beckham e depois um jogador fabuloso de nome Lennon. Teve muito trabalho mas ganhou mais do que perdeu;
Ricardo Carvalho - Grande exibição. Enorme na defesa. Para mim o melhor de Portugal.
F. Meira - Tambem jogou bem. Sem o protagonismo do seu colega central mas sempre sem comprometer;
Petit - Mais um bom jogo do bulldozer do meio campo. Correu km ainda teve alguns disparos as redes contraria;
Maniche - Só não foi feliz no capitulo do remate, de resto sem por defeito;
Figo - Foi o patrão da equipa. Passou crer e alma, saiu antes do prolongamento exausto;
Cristiano Ronaldo - Tinha muito a provar aos ingleses, e mostrou que é provavelmente um dos melhores jogadores de ataque da sua geração;
Tiago - Talvez não esteja na melhor forma. Talvez esteja a jogar fora do seu lugar. Não rendeu muito é certo mas entregou-se ao jogo;
Pauleta - Mais um jogo de missão ingrata. No meio de Terry e Ferdinand, não teve grandes chances. Teve uma exibição apagada.
Jogaram ainda:
Simão -No lugar de Pauleta. Tentou repetir o jogo com a Holanda. Não andou longe mas desta vez estavamos em vantagem numerica;
Hugo Viana - No lugar de Tiago. Entrou bem e acabou por ajudar a consolidar o jogo atacante.
Postiga - No lugar de Figo. O mesmo que foi dito a Pauleta serve-lhe...
Nota Final - Recuperação fisica é fundamental para a proxima 4.ª feira contra a nossa 'Besta-Negra' de estimação a França
Grande Ricardo
Ser Sportinguista é...
Publicada por António Gouveia à(s) 12:54 |
Etiquetas: AG, Ser Sportinguista
Parabens!!!
PARABENS SPORTING
100 ANOS QUE LINDA IDADE!!!
Publicada por Greenheart à(s) 10:52 |
Etiquetas: GH, Ser Sportinguista