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O trepador da vida e de montanhas francesas
Este ciclista conseguiu um que parecia impensável - sete vitórias consecutivas no Tour. Teve várias ajudas, nomeadamente do português José Azevedo mas foi ele que venceu as provas. Respeitou sempre os adversários, tal como ontem exprimiu junto do melhor que teve - Jan Ulrich - prestando-lhe a merecida homenagem. Lutou contra uma cancro, e contra todas as hipóteses, depois disso é que demonstrou todo o seu valor.
É destes campeões que se faz o ciclismo. De pessoas que não viram a cara à luta, de pessoas que sobem e descem montanhas (descer também é perigoso), que enfrentam o calor e a chuva. De pessoas que levam o desporto de alta competição aos lugares mais reconditos (antigamente era mais difícil todos poderem ver os seus ídolos).
Também é feito dos espectadores que ficam à beira da rua e da estrada, dos que apertam a trajectória, dos que correm à beira dos seus ídolos, dos que se vestem de Diabo e de Super-Homem, dos que levantam a bandeira do seu país com orgulho, dos que pintam o chão. Finalmente é feita das belas imagens televisivas que proporciona.
Desde pequenino adorei as bicicletas. Sempre gostei de andar de bicicleta. A Volta à França foi sempre uma prova mítica onde Agostinho deu nas vistas. Continua a ser a Grande Prova.
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