Una Liga sin fichajes
Atentemos na notícia e, salvaguardadas as devidas diferenças tomemos como exemplo.A ideia chave é que, os contratados por Mourinho no defeso passado jogaram apenas 16% do tempo útil na Liga Espanhola.
Interessante não é? Lembram-se que no ano passado o Real Madrid só ganhou a Taça do Rei e que na Champions e na Liga foi suplantado pelo, ainda hoje, imponente Barcelona?
Deveríamos ter contratado um novo treinador? Deveríamos ter contratado mais estrelas galácticas? Não e não.
O treinador fez um trabalho de reformulação de métodos de trabalho e de jogo em que se dá valor ao trabalho defensivo de todos, o que é pouco comum nestes grandes clubes. Depois sim vem o trabalho não menos importante ofensivo.
Os jogadores fizeram um trabalho de continuidade desde o princípio da época transacta. Agora mais apurados, com menos erros e com mais polimento, o seu sucesso foi maior. Talvez só um danoninho mais mas o suficiente para suplantar um quase inexpugnável mas cansado pelo rotina Barcelona.
Passando para o lado de cá da fronteira o que temos?
FC Porto - Os métodos implantados são conservadores no sentido que só se altera o que é melhor do que o que temos. Assim há uma evolução na boa continuidade. Talvez por isso Vítor Pereira aproveitou o trabalho de Vilas Boas e, desde Janeiro com o plantel reposto, ganhou a Liga. Mesmo a constante e necessária venda de jogadores resulta em substituição por um jogador semelhante.
Benfica - Jesus faz o que pode com o que tem. Se no primeiro ano ainda tinha Ramires e Di Maria, nestes dois últimos anos teve que lutar contra um super Porto e neste ano não teve grandes reforços. Não obstante, há ganhos na permanência da mesma equipa técnica. Apesar de tudo está em fim de ciclo de três anos. Só não o vê quem não quer ou não quer pagar a sua indemnização.
Sporting - Depois de quatro anos de Paulo Bento em que por pouco não se ganhou um campeonato e se ganharam duas taças (mais duas) voltámos ao troca e destroca de treinador, mesmo já com esta direcção. Assim não se vai longe. Assim não há ganhos de experiência, de continuidade. Há que aprender. Há que ter bons profissionais e aperfeiçoá-los. Como clubes vendedores que somos temos que seguir a boa política de substituições do FC Porto.
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