terça-feira, março 24, 2009

Para ler e interiorizar!

Após uma análise cuidada do que foi escrito na imprensa desportiva (jornais Sporting, Record e O Jogo), o nosso jornal publica agora os resultados, que ajudam a chegar à conclusão de que os «leões» são, constantemente, e em seu prejuízo, alvo de más decisões de arbitragem.

Em Sporting analisámos, jogo a jogo, a actuação dos árbitros que dirigiram os jogos da equipa de Paulo Bento, tal como fez O Jogo, na sua rubrica «Tribunal O Jogo» e o Record na análise à arbitragem, junto à ficha de cada partida.

Juntando as análises das três publicações aos 22 jogos que os «leões» já realizaram na Liga Sagres, podemos ver que, em 14 desses jogos, o Sporting foi prejudicado pelo árbitro e, em apenas dois, foi o único beneficiado.

No total, verifica-se que à turma «verde e branca» foram anulados quatro golos limpos (7.ª, 10.ª,12.ª e 16.ª jornadas), não foram assinaladas oito grandes penalidades indiscutíveis (5.ª, 10.ª, 15.ª, 16ª, 19.ª e 22.ª (por três vezes) jornadas). Os árbitros validaram ainda um golo ilegal ao Belenenses (18.ª) e assinalaram uma grande penalidade inexistente (1.ª jornada). Finalmente, houve dez jogadores de equipas adversárias que deveriam ter sido expulsos, em virtude de entradas à margem da lei sobre jogadores «leoninos».

Foram eles: Valdomiro e Pinheiro (Trofense, 1.ª jornada); Tomás Costa (FC Porto, 5.ª), Carlitos e Hauw (Naval, 9.ª), Hugo Gomes (E. Amadora, 11.ª), Diakité (Belenenses, 18.ª), Maxi Pereira e Luisão (Benfica, 19.ª), Ferreira (P. Ferreira, 21.ª) e Vítor Gomes (Rio Ave, 22.ª). Caso todas estas expulsões se tivessem verificado, os «leões» teriam jogado mais 360 minutos – o equivalente a seis horas (!) – contra menos uma unidade.

Perante estes dados, é fácil chegar à conclusão de que o Sporting deveria ter mais dois pontos do que aqueles que realmente tem, em virtude do «mentiroso» empate a zero, em casa, frente à Académica. O mesmo se verificará se colocarmos todos os dados recolhidos nas ditas publicações na «balança» (jogos em que o Sporting foi claramente prejudicado vs jogos em que foi beneficiado – ver caixa ao lado).

Além de terem menos dois pontos do que deveriam ter, os «leões» foram – segundo as análises às três publicações – incalculavelmente prejudicados no que respeita a foras-de-jogo mal assinalados, golos anulados, golos irregulares sofridos, expulsões de adversários, etc.… que poderiam originar, por exemplo, um melhor goal-average.


Jornada 1
Sporting, 3-Trofense, 1
23-08-2008
Árbitro: Paulo Baptista
Árbitros assistentes: Luís Tavares e Luís Ramos

O Sporting entrou da melhor maneira na Liga Sagres – marcando três golos nos primeiros 45 minutos do encontro frente ao Trofense – ao contrário do árbitro que, desde o início da partida, acumulou erros atrás de erros; aos 19 e 31 minutos, Valdomiro e Pinheiro, respectivamente, deveriam ter sido expulsos por entradas violentas sobre os «leões» argentinos, Grimi, primeiro, e Romagnoli.
Mas foi na segunda parte que Paulo Baptista esteve pior, ao assinalar grande penalidade, depois de uma falta de Polga sobre Zé Carlos, quando esta aconteceu (muito) fora da área. Depois, o juiz de Portalegre expulsou o central «leonino» que só deveria ter visto o amarelo, uma vez que a falta existe... mas fora da área e o jogador não ficava enquadrado com a baliza.

19 m
Valdomiro, já sem hipótese de jogar a bola, atingiu Grimi com uma joelhada. Ficou um cartão vermelho por mostrar, mas o central do Trofense nem sequer viu o amarelo, que só acabaria por ver aos 50 minutos

31 m
Pinheiro, com a sola da bota, atinge Romagnoli, pondo em risco a sua integridade física. O árbitro marcou falta, mas esqueceu-se do vermelho.

58 m
À primeira jornada, um dos erros mais gritantes do campeonato. Zé Carlos é travado em falta por Anderson Polga – quanto a isso, não há dúvidas – mas a infracção é cometida a uns bons dois metros da área; o assistente, Luís Ramos, assinalou grande penalidade e Paulo Baptista deixou-se ir na conversa. A grande penalidade originou o único golo do Trofense e a expulsão do central «verde e branco».


Jornada 5
Sporting, 1-FC Porto, 2
05-10-2008
Árbitro: Lucílio Baptista
Árbitros assistentes: Venâncio Tomé e Mário Dionísio

Foi a primeira derrota na Liga em que o Sporting se pode queixar da arbitragem. Não por ter havido grandes penalidades não assinaladas, ou foras-de-jogo mal tirados. Lucílio Baptista foi um «mestre» na hora de ajuizar, interrompendo, sempre que possível, as jogadas de ataque do Sporting e deixando os jogadores do FC Porto entrarem de forma duríssima sobre os pupilos de Paulo Bento. Lances como os de Tomás Costa sobre Moutinho (55 e 56 m) são exemplo de como não se deve ajuizar um lance.

55 m
Tomás Costa pontapeou Moutinho, atingindo-o nos gémeos. Lucílio mostrou-lhe o amarelo, mas deve-se ter enganado no cartão. Vermelho era a cor certa.

56 m
Se Tomás Costa não foi expulso no minuto anterior, deveria ter sido excluído, por ver o segundo cartão amarelo, depois de uma falta perigosa, de novo sobre o «capitão leonino». No Estádio José Alvalade e na televisão, só não viu quem não quis. Tanto que, apenas dois minutos depois, Jesualdo Ferreira retirou o argentino de campo, não fosse o centro-campista fazer outra falta idêntica.

Jornada 7
Rio Ave, 0-Sporting, 1
01-11-2008
Árbitro: Jorge Sousa
Árbitros assistentes: José Ramalho e José Luís Melo

A arbitragem de Jorge Sousa, em Vila do Conde, foi má, mas é difícil escolher quem esteve pior: Jorge Sousa ou o seu assistente, José Ramalho.
Apesar de, no campo técnico, não ter havido problemas de maior, o juiz portuense mostrou muitas dificuldades em justificar o seu critério disciplinar. Depois de mostrar o segundo amarelo a Derlei, por este ter pontapeado a bola com o jogo parado, no minuto seguinte, não fez o mesmo quando um jogador do Rio Ave repetiu a façanha. Já o assistente, José Ramalho, foi um autêntico «líbero» vila-condense, ao cortar três (!) jogadas perigosas ao ataque «leonino», por supostos foras-de-jogo. Numa delas, Liedson chegou mesmo a introduzir a bola na baliza adversária.

63 m
Na recarga a um remate de Rochemback, Liedson faz o segundo golo «verde e branco». O assistente, José Ramalho, levantou a bandeirola, como quem diz que o «31» estava fora-de-jogo. Puro engano e golo mal invalidado.

67 m
Derlei assistiu, já dentro da área vila-condense, Izamilov mas, no momento em que o russo ia a rematar, já a tal bandeirola estava no ar. Erro número dois.

82 m
Já com o Sporting a jogar com dez unidades, Moutinho assiste Izmailov; o russo foi outra vez apanhado… em posição regular, mas a bandeirola de José Ramalho queria era estar ao vento. Mais um erro de José Ramalho; mais um erro de Jorge Sousa; mais uma arbitragem vergonhosa.


Jornada 9
22-11-2008
Naval, 0-Sporting, 1
Árbitro: Artur Soares Dias
Árbitros assistentes: José Cardinal e Rui Licínio

Derlei e Caneira foram expulsos na Figueira da Foz. Enquanto a expulsão do brasileiro se aceita, a do internacional português deixa algumas dúvidas. Já a não expulsão de Carlitos (aos 53 m) quando o Sporting ainda jogava com 11 unidades, marcou o desenrolar do jogo, tal como a não expulsão de Alex Hauw, no lance em que Derlei acabou expulso.

53 m
Carlitos, lateral-direito, pisou ostensiva e deliberadamente, o gémeo esquerdo de Derlei. O árbitro viu, mas não mostrou nenhum cartão.

55 m
Alex Hauw comete falta passível de amostragem de cartão vermelho. Em forma de retaliação, Derlei pontapeou o seu adversário e foi bem expulso. Já o jogador da Naval, nem sequer viu o amarelo.

Jornada 10
30-11-2008
Sporting, 2-V. Guimarães, 0
Árbitro: Duarte Gomes
Árbitros assistentes: José Lima e Pedro Garcia

Frente aos vimaranenses, o Sporting entrou muito bem e chegou à vantagem logo aos oito minutos, mas o golo até poderia ter chegado antes, não fosse a falta de visibilidade de Duarte Gomes e do seu assistente; no segundo minuto de jogo, Izmailov foi carregado em falta por João Alves, dentro da área, mas os juízes não viram, ou não quiseram ver.
Já na segunda parte, aos 72 minutos, Postiga fez o 3-0, mas o assistente do juiz madeirense disse que a bola não entrou. Mais uma vez, no Estádio e na televisão, só não viu quem não quis.

2 m
João Alves, pelas costas de Izmailov, pontapeou-lhe o calcanhar sem tocar na bola, fazendo falta para grande penalidade. Só estavam decorridos dois minutos, mas os olhos do árbitro e, principalmente, do seu assistente, já deveriam estar abertos.

72 m
Postiga faz o terceiro golo dos «leões» e o seu segundo da noite, mas José Lima, o árbitro assistente, não analisou bem o lance e invalidou-o, em prejuízo do Sporting, uma vez que a bola ultrapassou totalmente a linha de golo.

Jornada 11
05-12-2008
E. Amadora, 1-Sporting, 3
Árbitro: Paulo Costa
Árbitros assistentes: Vítor Carvalho e Nuno Manso

No Estádio José Gomes, Paulo Costa teve uma exibição aceitável, mas falhou no lance que originaria o terceiro golo do Sporting, já depois de não ter expulso Hugo Gomes que pisara Hélder Postiga, quando este estava no chão.

48 m
Com um empate no marcador (1-1), Paulo Costa deixou Hugo Gomes em campo, depois de este ter pisado Hélder Postiga, quando estava no chão. Ficou um vermelho por mostrar.

64 m
Num lance complicado de analisar, o juiz portuense anulou o golo a Liedson por, alegadamente, a bola já ter saído de campo mas, nem na televisão se consegue ver se o esférico transpôs, na totalidade, a linha de fundo. Mesmo que a bola tenha saído, o último a tocar foi um defesa estrelista, o que daria lugar à marcação de um pontapé de canto.

Análise da arbitragem jornada a jornada

Jornada 12
20-12-2008
Sporting, 0-Académica, 0
Árbitro: Cosme Machado
Árbitros assistentes: Alfredo Braga e Paulo Vieira

«Poucos» erros de Cosme Machado no nulo de Alvalade.
Aos 28 minutos, não deixou que o Sporting apontasse, de forma rápida, um livre que acabou por dar golo de Postiga e, apenas cinco minutos depois, Orlando faz jogo perigoso dentro da área. Ficou por marcar um livre directo que poderia levar muito perigo à baliza dos «estudantes». Já na segunda parte, assinalou mão a Postiga, num lance que deixa muitas dúvidas. Não assinalou, ainda, dois cantos – nítidos – a favor do Sporting e demorou muito tempo na amostragem de amarelos por perda de tempo, «alinhando» no antijogo da Académica.
Sporting foi prejudicado em dois pontos.

28 m
Se a ideia é que se cobrem as faltas da forma o mais rápido possível, Cosme Machado devia ter validado o golo ao Sporting. Rochemback apontou rapidamente o livre e Postiga, aproveitando a desatenção da defesa, fez golo; o árbitro disse que ainda não tinha apitado. Em Alvalade, a contestação ao árbitro começou com este lance.

32 m
Orlando fez pé em riste (jogo perigoso) quando Liedson se preparava para rematar. Cosme mandou seguir, quando a infracção era passível de marcação de livre indirecto dentro da grande área da Académica.

54 m
Postiga terá, alegadamente, dominado a bola com a mão. É verdade que a bola bate na mão mas, por parte de Postiga, não parece haver intenção de o fazer.

Jornada 13
03-01-2009
V. Setúbal, 0-Sporting, 2
Árbitro: Olegário Benquerença
Árbitros assistentes: Bertino Miranda e José Cardinal

Olegário Benquerença manchou a sua exibição nos últimos minutos da partida, com dois erros que favoreceram o Vitória (expulsão de Carriço e fora-de-jogo a Liedson) e um que favoreceu o Sporting (falta de Polga sobre Leandro Branco à entrada da área «leonina»).

80 m
É verdade que Daniel Carriço faz falta sobre Elias mas, nos 79 minutos que antecederam esta falta, ocorreram cerca de uma dezena idênticas em que não houve amostragem de cartão. Carriço viu o segundo amarelo e o Sporting jogou, até ao final da partida, com menos um elemento.

90 + 4 m
João Moutinho lança Liedson, que partia sozinho para a baliza, mas o árbitro assistente, mal posicionado, invalidou, erradamente, o lance que poderia dar o 3-0.

Jornada 15
10-01-2009
Sporting, 2-Marítimo, 0
Árbitro: Lucílio Baptista
Árbitros assistentes: Venâncio Tomé e Mário Dionísio

Num jogo que não lhe colocou problemas de maior, mais uma vez Lucílio Baptista esteve mal, em prejuízo do Sporting, ao não assinalar uma grande penalidade, já perto do final da primeira parte.

44 m
Van der Linden tenta disputar a bola com Postiga, mas não consegue e, já nas costas do internacional português, puxa-o, impedindo-o de chegar à bola. O Sporting já vencia, é verdade, mas uma grande penalidade – e um eventual golo – ficou por marcar.

Jornada 16
31-01-2009
Trofense, 0-Sporting, 0
Árbitro: Nuno Campos
Árbitros assistentes: Sérgio Lacroix e Luís Ramos

Nuno Campos foi um árbitro de recurso (em virtude da lesão de João Ferreira no aquecimento) que quase esteve à altura do encontro. Mesmo sendo de segunda categoria, mostrou-se mais à vontade do que muitos árbitros que há muito militam na primeira. Duas grandes penalidades por assinalar (uma para cada lado) e dois golos invalidados aos «leões» – um que deixa muitas dúvidas – foram os lances mais polémicos.

35 m
Miguel Angelo apoia-se em Derlei, empurrando-o, no interior da grande área do Trofense. Havia motivo para a marcação de uma grande penalidade. É verdade que o Trofense também deveria ter beneficiado de uma grande penalidade, mas não se deve compensar um erro com outro erro.

50 m
Lance de difícil ajuizamento perto da área do Trofense. No momento em que Liedson assiste Izmailov, o russo parece estar em linha com o último defesa adversário e, em caso de dúvida, deve-se beneficiar o ataque.

Jornada 18
14-02-2009
Belenenses, 1-Sporting, 2
Árbitro: Pedro Henriques
Árbitros assistentes: Hernâni Fernandes e Gabínio Evaristo

No Restelo, Pedro Henriques cometeu dois erros que podem ser considerados graves. No golo do Belenenses, o árbitro lisboeta não teve indicação do seu assistente de que Marcelo, o marcador do golo, estaria fora-de-jogo e, no lance do cartão amarelo a Rochemback, deveria ter havido vermelho; para o «leão» e para Diakité.

52 m
Quando Saulo assiste Marcelo no interior da área, o avançado brasileiro está em posição irregular. Pedro Henriques não recebeu indicação do seu assitente e, erradamente, validou o golo.

62 m
Aos 62 minutos, Rochemback é agredido (com uma cotovelada) por Diakité. O brasileiro retaliou, pontapeando o seu adversário, mas só o brasileiro foi admoestado com a cartolina amarela, quando a cor deveria ter sido outra. Diakité, esse, nem amarelo viu.

Jornada 19
21-02-2009
Sporting, 3-Benfica, 2
Árbitro: Olegário Benquerença
Árbitros assistentes: Bertino Miranda e José Cardinal

No confronto com o velho rival, casos não costumam faltar. Olegário Benquerença deixou passar uma grande penalidade e, já perto do final, não expulsou Luisão depois de este agredir o endiabrado Liedson.

41 m
Izmailov já se preparava para festejar o segundo golo dos «leões», depois de um estrondoso remate que levava selo de golo, quando o braço de Maxi Pereira aparece no caminho da bola. É verdade que o pontapé do russo é potente, mas a distância que separava o russo do uruguaio era mais do que suficiente para que o jogador «encarnado» desviasse o braço. Ficou uma grande penalidade por assinalar e um cartão vermelho por mostrar.

90 + 2 m
Luisão, naturalmente irritado com a exibição de Liedson, agrediu, com um «chapadão», o ponta-de-lança «leonino». O árbitro não viu. Na sequência do lance, e devido ao facto de o central brasileiro não ter sido expulso, Derlei desforrou-se e fez falta dura sobre o jogador «encarnado».

Jornada 21
07-03-2009
Sporting, 2-P. Ferreira, 0
Árbitro: Artur Soares Dias
Árbitros assistentes: Rui Licínio e João Silva

Artur Soares Dias nem esteve muito mal no encontro frente ao Paços de Ferreira mas, ainda assim, cometeu alguns erros: um no início da partida e, outro, já perto do final, sempre em prejuízo dos «leões».

4 m
Precipitação do árbitro assistente, ao assinalar fora-de-jogo a Liedson, quando este ficaria sozinho frente ao guarda-redes contrário.

75 m
Ferreira, com a sola da bota, atinge Vukcevic, o que daria lugar à amostragem de cartão vermelho directo. Soares Dias assinalou a infracção mas esqueceu-se dos cartões.

Jornada 22
14-03-2009
Sporting, 2-Rio Ave, 0
Árbitro: Elmano Santos
Árbitros assistentes: Sérgio Serrão e José Oliveira

Elmano Santos já habituou os sportinguistas a «grandes exibições». Desta vez, foram só três (!) grandes penalidades que ficaram por assinalar e um jogador vila-condense por expulsar, já para não falar de que, em caso de dúvida, o juiz madeirense apitou, sempre, contra o Sporting.

13 m
Edson agarrou Derlei pelo braço direito, já no interior da grande área vila-condense. Motivo para grande penalidade.

18 m
O mesmo Edson travou a trajectória da bola com o braço no interior da sua grande área. Penalty número dois.

54 m
Niquinha desviou a bola com o braço direito no interior da sua área. O árbitro não ajuizou bem o lance e deixou passar em claro mais uma grande penalidade a favor do Sporting. A terceira.

74 m
Entrada violentíssima de Vítor Gomes sobre Pedro Silva. O jogador vila-condense entrou com tudo às pernas do lateral-direito do Sporting e deveria ter visto o vermelho.

Por poucas vezes o Sporting foi beneficiado

Continuando a análise ao que foi escrito nos jornais supracitados (Record e O Jogo), também se verificou que foram poucas as vezes em que os árbitros erraram em favorecimento do Sporting, mas também aconteceram. Se se errasse sempre para o mesmo lado, era complicado justificar.

Assim, à 3.ª jornada, frente ao Belenenses (vitória do Sporting por 2-0) e segundo a imprensa desportiva, o primeiro golo do Sporting, apontado por Postiga, aos 33 minutos, é precedido de fora-de-jogo.

Na quinta jornada, frente ao FC Porto (1-2), ficaram duas grandes penalidades por marcar – uma para cada lado.

À quarta e à oitava jornadas, frente a Benfica (0-2) e Leixões (0-1), os adversários do Sporting deveriam ter beneficiado de grandes penalidades, o que não aconteceu. Em ambos os casos, quando ainda se verificava um empate a zero.
Na nona jornada, frente à Naval (1-0), na Figueira da Foz, a opinião destes jornais não é unânime acerca de uma grande penalidade (78 m), depois de Polga carregar Marcinho. Mas também é verdade que a Naval já devia estar, desde os 53 minutos, a jogar com dez, depois da agressão de Carlitos a Derlei.

Finalmente, na Reboleira (vitória do Sporting, por 3-1), o segundo golo do Sporting, apontado por Liedson, é precedido de fora-de-jogo e, na Trofa (0-0) ficou uma grande penalidade por marcar para cada lado.

Perante isto, verifica-se que o Sporting não tem mais pontos do que, realmente, devia ter. Sempre que o Clube de Alvalade foi beneficiado, aconteceu uma de duas coisas: ou o Sporting perdeu o jogo, ou esses erros acabaram por ser compensados por outros erros tão ou mais graves.